Antes de começar a tratar sobre o assunto de tunar o sistema de arquivos, precisamos saber o que é um sistema de arquivos.
Um sistema de arquivos é uma estrutura lógica que é utilizada para armazenar e organizar informações do sistema em um meio físico de armazenamento. Caso queira aprofundar seus
conhecimentos e saber mais sobre sistema de arquivos, leia o artigo do link abaixo:
Tunar um sistema de arquivos significa alterar características do mesmo, permitindo que F.S. seja personalizado para fins diversos.
Seja para uma otimização, deixando o sistema de arquivos mais rápido, ou para uma personalização mais cautelosa, permitindo que o mesmo fique
mais consistente e robusto, para não corromper os dados caso aconteça algum erro ou falha.
O artigo irá abordar as práticas de tunar os sistema de arquivos mais usados no pelas distribuições GNU/Linux deixando os mesmos mais velozes,
leves e/ou mais consistentes.
No final do artigo irei mostrar gráficos que representam um teste de desempenho de cada um após a personalização para melhor desempenho, trata-
se de uma benchmark (teste de desempenho) básico para dar uma ideia da velocidade que o mesmo pode obter em determinadas tarefas.
Observações
Nas páginas seguintes, toda a personalização é feita pela linha de comando, então, se você não está seguro em fazer as alterações abordadas nas
próximas páginas, ou não gosta de linha de comando, pare por aqui mesmo, caso queira fazer as alterações e/ou fazer uma boa leitura, continue.
Algumas características serão aplicadas antes da instalação da distribuição que será usada, isto será feito com o propósito de obter um melhor
funcionamento desde o inicio. Essa é a melhor opção.
Os sistemas de arquivos foram tunados na distro Debian GNU/Linux, versão 6.0.5.
A máquina usada possui um processador Intel® Core™2 Duo, quatro gigabytes de espaço na RAM e um disco SATA 3.0 de 7200 RPMs.
Antes de começar a colocar em prática todo o trabalho, tenha em mãos um LiveCD do Ubuntu, Linux Mint ou Parted
Magic, pois será necessário.
Todo o trabalho de "tunar" apresentando nas páginas seguintes foi testado.
Caso sinta-se encorajado a fazer o trabalho, monte seu ambiente de testes para ter certeza de que as alterações serão úteis para uso em produção,
para só então, aplicá-las em definitivo.
[4] Comentário enviado por removido em 31/07/2012 - 12:53h
O termo tunar é originário da palavra estrangeira tunning que significa “ajustar” como foi dito pelo colega madtrek na sua critica.
Apesar dessa palavra ainda não está em dicionário esse termo é muito usado, quando se personaliza um carro, moto, computador e etc. e acredito que o mesmo será adicionado em futuro. por isso usei tal palavra.
[5] Comentário enviado por alefesampaio em 31/07/2012 - 18:33h
Isso mesmo Abreu acho que toda critica devem ser direcionada no sentido do artigo quanto ao embasamento filosófico tais como: domínio do tema, conteúdo,
[6] Comentário enviado por galactus51 em 31/07/2012 - 21:17h
Olá Edson. Parabéns pelo artigo, Gostei que pelo menos você colocou o link dos meus três artigos sobre sistemas de arquivos ( ext4, XFS e JFS) nas referências!
[7] Comentário enviado por removido em 31/07/2012 - 21:42h
Olá amigo galactus51.
Seus três trabalhos foram usados como algumas das referências para conclusão do artigo. pois contém um bom conteúdo e bem claro. Sobre os textos das suas publicações, alguns trechos (por estarem bem explicados) me servirão de inspiração para desenvolver e explicar alguns assuntos, mas não fiz cópias do seu trabalho.
Obrigado alefesampio e galactus51 pelos comentários.
[8] Comentário enviado por galactus51 em 01/08/2012 - 00:10h
Grande Edson! Sei que não fez cópia do meu trabalho, como você mesmo disse, te ajudaram a explicar as coisas melhor. É que muitas pessoas tem o hábito de fazer artigos e não colocar as fontes!
[11] Comentário enviado por removido em 01/08/2012 - 09:57h
Bom dia amigo Listeiro_037.
O calculo é o seguinte em sistemas de arquivos que tem em seus blocos o tamanho de 4kbytes o padrão é 8193 blocos reservados. então ficaria:
4*8193/1024 = 32 megabytes para o journal, pois são blocos de 4 kilobytes de tamanho vezes a quantidade de blocos por padrão dividido por 1024Kbytes que é 1megabyte.
Como no máximo o comando pode atribuir 32749 blocos de espaço para o journal em blocos de tamanho 4 kbytes o tamanho total e máximo vai ficar em torno de 126 megabytes.
Nunca calculei usando o tamanho de bloco diferente e sempre usei o tamanho padrão (4096) pelo comando mkreiserfs, mas caso altere o tamanho do bloco para o tamanho máximo que é de 8kbytes creio que não chegue nem a 1Giga de espaço reservado para armazenamento do journal.
Quanto aos 2G depende do sistema de armazenamento que usa.
[13] Comentário enviado por chimico em 10/08/2012 - 22:23h
@eabreu
Parabéns pelo belo artigo, eu apliquei a otimização no ext4 usando a distro Toorox (baseada em gentoo). Vou testar no Siduction.
Ficou bala, eu sempre uso uma partição para o sistema e outra para o /home. Criei uma partição de 128 MB para cada journaling e ao invés de usar o comando
porque o primeiro dava erro, algo como "sistema de arquivos aparentemente maior que a partição suporta"
A máquina em questão é um athlon-xp 2000+ com 1G de Ram. Curiosamente já usava partições JFS com jornal externo, mas no meu hardware não ficou leve ou estável.
[14] Comentário enviado por removido em 30/01/2013 - 16:34h
Olá. Depois do artigo ainda tive estas dúvidas, mas ainda não cheguei a alguma conclusão.
Gostaria de saber até quando um arquivo seria considerado "pequeno" e qual seria o melhor sistema de arquivos para criar uma partição /tmp (ou /var/tmp, /var/log) separada.
[15] Comentário enviado por removido em 30/01/2013 - 17:29h
Para diretórios como: /tmp, /var/tmp e /var/log que normalmente se armazena arquivos pequenos (é raro ter arquivos grandes), seria um sistema de arquivos como o ext3/4 ou reiserfs. de preferência pelo ext3 ou ext4, pois num futuro próximo ou distante poderá migrar os sistemas de arquivos exts (3 ou 4) para o btrfs (que promete ser bem completo).
Na minha opnião se o diretório trabalha com muitos arquivos com mais de 50 megabytes não usária o sistema de arquivos ext3/4 ou reiserfs e sim o xfs. Mas para fins de estudo e aprofudamento de conhecimento faça benchmarks. Caso queira fazer alguns testes de desempenho use a ferramenta Phoronix Test Suite.
[17] Comentário enviado por gabrielbiga em 11/09/2013 - 10:18h
Irrelevante a crítica sobre o título do artigo. "tunar" é super utilizado e compreensível até no meio corporativo, assim como "setar", "startar", "debugar" e entre tantos outros.
Artigo incrível! Parabéns.