O objetivo deste artigo é alertar sobre a necessidade de uma padronização mais séria entre as várias distribuições do sistema operacional Linux. O texto não se trata apenas da opinião de um novo usuário, mas sim da leitura de uma pessoa que há 6 anos vem tentando se adaptar ao GNU/Linux.
Aos 17 anos comprei meu primeiro computador, era um Pentium 100, 16 MB de memória RAM e 2 GB no HD. Comprei de um conhecido que queria obter um micro mais moderno. Isso ocorreu em 1999. O sistema operacional instalado era o proprietário da Microsoft, o Windows 95. Pirata! É claro.
Moro numa região onde a informática ainda é coisa do futuro (ou era, pois começou a melhorar agora em 2004). Para migrar para o Windows 98 foi muito fácil, no entanto nunca gostei daquele \"tal\" de Windows. Eu não conhecia quase nada de informática, mas ficava muito bravo quando o sistema operacional simplesmente parava quando eu começava a digitar um texto no word (lembranças não muito boas). Então comecei a questionar se não existia um sistema mais estável no mercado. Na verdade, antes eu nunca tinha nem ouvido falar em Linux, eu achava que programa para computador era o Windows e pronto. Mas começou a surgir a dúvida. Passei por uma livraria na cidade de Sobral (estado do Ceará), encontrei uma das primeiras revistas dedicadas ao Linux no Brasil (a \"Revista do Linux\"). Nela havia o Conectiva Linux (não me lembro bem a versão). Na revista havia um tutorial de instalação, segui passo a passo e depois de duas ou três tentativas consegui instalar o Linux no meu computador pela primeira vez.
Comecei a descobrir outras distribuições: winlinux, RedHat, Corel, Debian, Fedora (substituí a RedHat em desktops), etc. Atualizei meu computador, mantive dois sistemas operacionais em dual boot, um Windows pirata e uma distribuição do Linux. Sempre mantive o Windows, pois precisava executar programas que não tinham equivalentes no Linux (atualmente eu uso apenas o Slackware 9.1).
A maior dificuldade que encontrei foi configurar o Linux de forma satisfatória em distribuições diferentes. Algumas distribuições são mais flexíveis e outras seguem a filosofia do Windows de querer fazer tudo pelo usuário (o que muitas vezes atrapalha no lugar de ajudar).
O que esse artigo discute é justamente as diferenças entre as distribuições e o que deveria ser padrão e o que poderia realmente mudar de distribuição para distribuição.
[1] Comentário enviado por knowlink em 03/11/2004 - 11:24h
Nem me fale em padronizar, você conhece o LSB (Linux Standard Base)? Pois é, ao que me lembro ele diz que o sistema de pacotes que deveria ser padrão é o RPM (que todos aqui devem conhecer os problemas e atrasos deste). Padronizar sim, mas não de qualquer jeito como tentou fazer a LSB, porque a Debian e a Slackware não mudaram para RPM, se conforme a LSB os pacotes deveriam ser RPM? Tá na cara de que se tem coisa melhor vamos usá-la e não o padrão (isso difere em muitos pontos de vista).
PS: Até que enfim alguém concorda comigo de que o Slack é MUITO mais fácil de configurar que qualquer outra distro Linux, e os scripts em BSD Style facilitam muito mais.
[2] Comentário enviado por jragomes em 03/11/2004 - 11:38h
Acho que nós que usamos slackware somos meio suspeitos pra falar. Mas realmente, já tentei N distros e ainda não encontrei uma tão fácil de se editar e encontrar as configurações como o slackware. Por ex, distros redhat like, no /etc/init.d tem um zilhão de pastas e arquivos rc.Nãoseioque.
Claro que quando se usa Next-Next-Finish, tudo fica facil e ninguem vai precisar saber disso :-).
Acho que para acabar com as incompatibilidades entre as distros, deveria-se respeitar os diretórios onde são instaladas as coisas... assim saberiamos que se instalamos um pacote_0-2-3.deb ou pacote_0-2-3.tgz os arquivos vao ficar nos mesmos lugares em qualquer distro.
[3] Comentário enviado por wronieri em 03/11/2004 - 13:29h
Concordo com uma melhor organização e padronização das distribuíções mas creio que isto deva ser feito com calma para não tornar padrão coisas que não são tão boas (como o rpm) mas o que deveria mesmo é ter um controle sobre as inúmeras distribuíções que aparecem todos os dias, o pessoal deveria, ao meu ver, dedicar-se a melhorar as principais distribuíções.
[4] Comentário enviado por androle em 03/11/2004 - 19:13h
Acho difícil ter um padrão entre as distros que permita usar o mesmo pacote pré-compilado em qualquer uma. O United Linux era uma tentativa de fazer isso, entre outras coisas, e não deu em nada. Lembram dele? Era Conectiva, Suse, Caldera e outro que não lembro agora.
Acho mais fácil acontecer de ter uma distro que seja padrão de mercado para grandes empresas, como o RedHat e no futuro bem próximo talvez o Suse.
A grande riqueza do Linux é a variedade. Isso vai ser difícil de mudar. E se mudar talvez o Linux morra. Tem distro para tudo, desde rodar em mainframe até capaz de dar boot em USB key. Fica dificil uniformizar todas.
[5] Comentário enviado por Bentux em 03/11/2004 - 20:53h
Bom, na minha opinião e pelo que vejo é a mesma dos demais colegas é muito difícil estabelecer padrões... Complementado o que foi dito pelo ANDROLE, existe muitas distribuições específicas e isto além de ser importante para a nossa diversidade e liberdade uma padronização acabaria ingessando toda a comunidade fazendo com que até o Linux seja abandonado!
O interessante não seria na verdade uma padronização, mas sim uma concientização para quem vende máquinas para usuários leigos (no caso vendedores), pois a comnidade continua empenhada em ajudar a sua distribuição favorita.
A concientização por parte de quem vende um computador com sistema operacional livre é na verdade indagar o comprador de quais suas reais necessidades na utilização do equipamento e suas aplicações, logo, indicará a melhor distribuição para aquela situação.
O ponto-chave está em quem divulga que suas máquinas saem com sistema livre ver qual a melhor alternativa, assim contribuirá de forma positiva para a prosperidade de todas as comunidades voltadas a projetos livres.
[6] Comentário enviado por bigbruno em 03/11/2004 - 22:11h
Umsistema operacional sempre é muito complexo, quandose trata delinux então essa complexidade aumenta muito, mas isso é por causa das alternativas.
Algo que é muito comum no linux, porém muito complexo é se alterar o window manager, mas isso por muitos é considerado coisa básica, ou trocar de kernel, são coisas que um usuário normal não precisa saber, dê a ele um KDE, Open Office, Amsn, sim, Firefox, acrobat reader, kaffeine, xmms que será suficiente pra eles fazerem o que fazem na frente dos pcs
[7] Comentário enviado por removido em 04/11/2004 - 02:41h
Tem que padronizar, custe o que custar, doa a quem doer. O linux, nas suas diversas distribuições, é tão diferente que nem parece a mesma coisa. É UMA ZONA!
E a distro que quiser se destacar, que o faça por outras vias.
[8] Comentário enviado por ustrucx em 04/11/2004 - 03:22h
Eu acho que padronizar os diretorios de instalaçao, e a localização dos arkivos de conf nao vai causar um impacto em nenhuma distro, msmo que tenha que se modificar algo, esse algo seria minimo, e com minimo esforço melhora-se o entendimento da ierarquia do linux e seus diretorios. Sobre o slack, acho ele facil como outros citaram pelos mesmos motivos, mas pra um user normal entender que tem que coloca um YES num arquivo de texto pode ser dificil ainda mais com o VI, eu acho que deveriam haver classificaçoes nas distros, como tipo 1 segue um padrao super restrito, tipo 2 um pouco menos rigoroso que o primeiro e 3 as distros que tem suas proprias particularidades como slack, gentoo e outras.
É mais ou menos isso.
[9] Comentário enviado por astrodyum em 04/11/2004 - 11:11h
Não há um orgao supremo que dê as diretrizes de organização do "Linux". O Kernel tem padrões, o resto do sistema não. Tambem acho q seria saudavel estabelecer regras para facilitar a migração de uma distro pra outra, o dificil seria, e irá ser, a briga das distros pra provar que sua organização é a melhor, e a briga dos "fãs" de distros que teriam q ver a prox. versao do seu Slack por ex, organizado da mesma forma q o Debian. É uma coisa que pode vir a acontecer, mas nao tao cedo.
[10] Comentário enviado por georgekihoma em 04/11/2004 - 13:33h
Ainda outro recebi um e-mail sobre o tem. Há algum tempo também pensava como vcs. Hoje vejo que não é bem assim. O Linux não tem q ser padronizado de modo q as coisas funcionem melhor e mais usuários possam migrar do Windows para ele. A cabeçã dos usuários não funciona assim. A maioria nem quer instalar o OpenOffice para Windows para não ter o trabalho de aprender outro editor de textos. Sinceramente, o que conta é a atitude e a cabeça aberta a mudanças. Sobre a configuração do Linux, bem, tenho Kurumin instalado lá em casa, e digo que o nível de dificuldade de configuração do sistema é o mesmo dos Win9x. Ali´[as, se usar o Win95, vai apanhar mais com relação aos drivers, etc. Fora a tela azul que vai aparecer sempre.
Com relação á padronização, se eu fosse dono de empresa grande utilizaria ou uma distro personalizada especialmente para minha empresa justamente porque a falta de padrão na árvore de diretórios me permitiria isso. A vantagem é a dificulade de um elemento estranho à empresa entender e alterar o meu sistema, considerando que falhas na segurança sempre existem. Ou então usaria uma versão personalizada do FreeBSD nos desktops e NetBSD nos servidores. Em todo caso, a idéia é criar uma personalização que, em caso de acesso indedido ao sistema por uma falha qualquer de segurança, o invasorsinta dificulades em i) danificar o sistema; ii) apagar seus rastros.
Já para o usuário final, exite o windows, se estiver achando Linux difícil.
[11] Comentário enviado por nuxli em 04/11/2004 - 15:38h
Pra mim tem sim um orgao supremo que tem poderes para criar padrões e dar cara de profissional ao Linux. E é o pessoal do Kernel. eu gosto muito do pessoal do Kernel, acho a organização deles coisa incrivel, talvez um dos melhor sistema de produção se não o melhor já criado na terra.
Mais duma coisa eu não gosto, da falta de compromisso que eles tem com o mundo linux, sinceramente? O mundo gira em torno do kernel, enquanto ele não gira em torno de niguem. Sei que é por isso que o Kernel é o bicho que é. (quando falo assim estou elogiando, para os mais afobados). Mais que não seja eles, temos que ir em busca de um sistema padrão que seja facil é funcional.
O que adianta eu fazer um carro novo com um motor três vezes melhor que o melhor motor da ferrari, e lascar rodas finas, de ma quanlidade?
Eu sinceramente sou contra todas as distribuições, acredito que se ao invez dessa bagunça que virou tivessemos criador um orgão como o Kernel.org que mativesse e escolhece a parte de aplicativos diponiveis, o empacotador certo, o programa de instalação e coisas do tipo. O kernel não esta firme e forte, padronizado e funcional, com todas as opções de customização que são possiveis, e nem por isso alguem criou um www.kernelxxx.org que tivesse sucesso ou melhor desempenho que o horiginal. Tudo bem que todo mundo customiza o kernel para colocar em sua distro, mais mesmo assim todos recorrem ao kernel horiginal.
Temos que acabar com o medo de discutir o que deve ser feito. Todo mundo fica ai: "a não podemos nem pessar em padronização, ia ser uma discursão sem fim"
Se fosse assim, o kernel não existiria, afinal de contas e assim que ele é mantido.
[12] Comentário enviado por trolah em 04/11/2004 - 17:47h
Acho q deveria existir padrões para cada tipo, para servidores, mais robustos e seguros, e para usuarios comuns, mais fáceis e maleáveis.
pelo fato do usuário comum ter medo de "mexer" no linux, pelo menos eh o q eu vejo...
o fato de padronizar cada tipo ajudaria e muito para um usuário mexer como se fosse mexer em qualquer pc.
Eu uso debian e axo seguro e estavel, e na facilidade dele contar com uma ferramenta fantástica, q eh o apt-get, q ja ajuda e muito, porém tem coisas q tem q sentar e mexer no bruto do sistema.
Acho q deveria pegar o ponto forte de cada dist. e fazer uma com suas pequenas variações para desktop, servidores essas coisas....
acho q assim ja seria mais de meio passo para o usuário comum perder esse medo e compartilhar a liberdade =]
[13] Comentário enviado por engos em 04/11/2004 - 18:00h
Acho que li muita besteira aqui, felizmente poucas no artigo... :)
O fato é que Linux é só o Kernel e não a distro, por isso quem acha que deve padronizar o Linux, nem leu o artigo com a atenção que ele merece, pois ele está muito bem feito.
Linux é liberdade, portanto como uma distro deseja que seja configurado algo é o que difere alguém dizer que Slack é melhor para configurar do que alguém dizer Mandrake é o melhor para configurar (minha opnião atual). Não existe o melhor, nem o mais correto, nem nada do tipo, mas sim familiaridade entre usuário e distro.
Não vejo a padronização como um requisito tão importante, apesar que seria muito útil, mas o que realmente precisa melhorar é como as coisas são configuradas no Linux, falta muito "Next, Next, Finish" e é isso que importa, pois se todas as distros para configurar o IpTables (por exemplo) fossem com "Next, Next, Finish" e depois uma telinha bem montanda (mesmo que em modo texto, usando curses) para configurar, é muito mais importante do que querer saber quais são os arquivos de configuração e onde eles estão. Claro que como profissional prefiro saber, mas isso é coisa de quem gosta do assunto, não de quem quer usar o Linux apenas.
[14] Comentário enviado por kaos666 em 06/11/2004 - 10:04h
LSB fracassou devido à presença de instituições cujas os interesses eram adversos aos motivos que levaram o sistema operacional GNU/Linux a se tornar uma opção aos sistemas operacionais proprietários disponíveis no mercado. Se a própria comunidade que ajudou o GNU/Linux a "crescer" lutar por uma padronização, provavelmente as chances de sucesso serão muito maiores. Vejo a padronização como um passo essencial para o SO GNU/Linux continuar sua curva crescente de aceitação. Essa é um opnião pessoal que pode ser contestada. Vale salientar que a padronização pode não ser muito necessária quando apenas usuários avançados utilizam o GNU/Linux, mas queremos mudar justamente essa perspectiva e tornar o sistema um padrão em qualquer ambiente onde um computador ou qualquer outro equipamento esteja presente.
[15] Comentário enviado por gaiada em 07/11/2004 - 06:48h
Acho que se começarmos a padronizar Qualquer "angulo" dos softwares livres vai acabar acontecendo uma "parada" na evolução do software livre em geral e dentre esses as proprias distros !
[16] Comentário enviado por nuxli em 07/11/2004 - 10:32h
Diga o que disserem ainda sou contra a terceira lei do software livre, segundo nosso amigo RMS. As quatro são:
- 0: liberdade para rodar o programa
- 1: A liberdade de estudar o código fonte e modificá-lo.
- 2: A liberdade de fazer cópias e distribuí-las para os outros
- 3: liberdade de publicar uma versão modificada
Eu sou toutamente contra a publicação de uma versão modificada (tudo bem que vão falar que isso é besteira e coisa e tal) mais não acho que seja besteira.
Quem quiser que modifique e fale a quem criou que modificou, publique no site horiginal a alteração, mais nam sai por ai confundindo os que nam entendem quase nada com 500 distribuições diferentes que no fim das contas são tudo a mesma coisa.
Eu não quero que ninguem leve ao pe da letra quando digo que não gosto da 3 lei (ou seria quarta) eu apenas nam gosto de como ele é aplicada.
[17] Comentário enviado por molina em 06/03/2005 - 13:29h
O que eu acho mais traumatico nisso tudo eh a forma como as aplicacoes sao instaladas. Em cada distro eh de uma forma diferente, e normalmente os arquivos da aplicacao ficam totalmente espalhados em varios diretorios. Prefiria que fosse centralizado e organizado como no caso as aplicacoes para Windows. E, quando eh necessario fazer download de varias bibliotecas entao nem se fala... eh horrivel! O que eu considero como algo muito legal eh o sistema apt-get e semelhantes que fazem todo o trabalho. Sao resursos que facilitam e nem por isso empobrecem as riquezas do sistema operacional.
[18] Comentário enviado por gabriel.bezerra em 04/10/2005 - 15:20h
gostei do "EMPOBRECEM a RIQUEZA", hehehehehehe.
Uma ideia que valeria à pena seria a criação de scripts de instalação para quem nao entende do assunto, mesmo que seja um script
"./configure;
se (nao funciona) = (diga qual o erro e dê a solução ou alternativas);
entao
make;
sudo make install;"
ou entao que os sites dos software ja dêem o link para as bibliotecas necessárias ao funcionamento do programa.
[19] Comentário enviado por intpa em 07/12/2005 - 15:36h
Como eu li numa reportagem de uma revista que não me lembro agora.
"Cada distribuição linux é voltada para determinados tipos de usuarios.
Se você acabou de migrar do Windows para o Linux, mas não conhece muito este sistema, mas tambem nao abre mão das facilidades que era oferecido no Windows, utilize as distribuições Mandrake, SuSE, Red Hat, etc, que são voltadas para o usuario final.
Se você deseja aprender bastante sobre este novo sistema Operacional, mas não conhece muito ainda, comece pelas distribuições citadas acima, aprendendo principalmente as linhas de comando, e ao adquirir conhecimentos suficientes, poderá migrar para distribuições voltadas para usuários avançados, como o Debian, Gentoo, Slackware, etc.
Não faz o menor sentido as brigas entre as distribuições, em que uma é melhor do que a outra, pois enfraqueceria o software livre, e sim, que cada uma é melhor naquilo que faz.
[20] Comentário enviado por FelipeAbella em 24/05/2006 - 21:05h
Na minha opinião, deve haver uma padronização sim, mas não em todas as distribuições, e sim em grupos de distribuições.
Por exemplo, se padronizar o slackware e o debian, que tem grandes diferenças, causaria uma grande perda de liberdade para o usuário.
Mas se houvesse uma padronização entre algumas distros destinadas ao usuário final, com a diferença de cada um de especializar em um WM, e compartilharem as facilidades ao usuário comum, acho que só seria benéfico.
[21] Comentário enviado por KelvinVicente em 19/05/2008 - 06:24h
Quanto ao artigo, muito bem elaborado e explicado de forma bem detalhada :-)
Concordo que deveria sim haver uma padronização, mas que ela não fosse obrigatória aos programadores.
Concordo com o Engos que muita, mas muita besteira foi escrita aqui, e em muitos é perceptível que nem mesmo se deram ao trabalho de ler TODO o artigo e muito menos ler os comentários de outros usuários.
Sou um usuário iniciante e atualmente utilizo o Debian Etch, mas isso não quer dizer que eu vá dizer que ele seja melhor nisso ou naquilo, afinal somente utilizei o Kurimin e migrei para o Debian.
Minha ideia sobre o Linux não é a padronização (porem, como foi dito anteriormente, em alguns seria uma solução a se pensar), mas sim a ideia de que o usuário tenha a vontade de aprender e conhecer mais sobre o s.o que ele utiliza e toda a gama do que ele pode fazer dentro do s.o.
Não é raro eu ver pessoas que fizeram um "downgrade" de Linux para Windows, mas em todos os casos (ao menos, os que eu vi) eram pessoas que não tinham interesse em conhecer sobre o s.o que estavam utilizando e em 85 à 92 por cento dos casos a pessoa dizia: "Windows é melhor, é mais fácil de mexer".
É um tanto desesperador ouvir isso (se tu já ouviu isso também deve saber do que eu estou falando).
Eu costumo brincar com as pessoas que dizem isso com a seguinte pergunta: "Por que eu devo ir no menu 'Iniciar' para desligar minha máquina?", é uma pergunta "estúpida", mas pelo menos faz a pessoa pensar no sentido de facilidade de encontrar as coisas dentro do s.o. :-)
E, retomando o assunto do artigo:
Padronização não-obrigatória = SIM
Reinventar a roda = NÃO