Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 31/08/2010 - 09:10h
As distribuições linux se alastram com excessiva velocidade, de forma lateral e em grande quantidade, o que a meu ver não contribui para uma boa divulgação. Pelo contrário, para o novato isso mais parece um cipoal de diversidades, e não um produto que irá ajudá-lo em alguma coisa.
Vejo com bons olhos que Linux hoje em dia é bastante amigável para um estreante, para alguém que deseja migrar ou simplesmente experimentar.
Por outro lado, também acho que qualquer profissional de TI que não conheça e não tenha desenvoltura em Linux equivale a um Contador (Bacharel em Ciências Contábeis) que conhece apenas os "Débitos" mas não sabe o que são os "Créditos".
E aproveitando o gancho, ontem no programa "CQC" foi noticiado que na cidade de Alumínio (SP) a prefeitura adotou um sistema de apostilas que contém erros. Isso é o tema geral da reportagem.
A prefeitura alega que a adoção do sistema de apostilas foi feito através de licitação pública, e foi aprovada a proposta de menor preço. O programa ponderou que utilizar os livros do MEC sairia de graça, e aquela prefeitura rebateu alegando a demora do MEC em fornecer o material.
Mas o que me chamou a atenção é que a professora de informatica reclamou que a apostila veio falando de "Linux" mas que a prefeitura adota "outro" sistema operacional e que enfim Linux não interessaria ao curso de informática naquela cidade ou especificamente àquela escola.
Significa isso que os próprios governos não vem cumprindo aquilo que deveriam cumprir, ou seja, continuam gastando rios de DINHEIRO PÚBLICO em coisas desnecessárias. No caso, tanto as tais de apostilas quanto a preexistência de um sistema operacional proprietário e fruto de monopólio internacional e pelo qual foi pago o preço de tabela, ou sem licitação, ou com licitação viciosa, já que não há nenhum outro produto COMERCIAL equivalente.
Observe-se também o despreparo da professora de informática quanto a esse assunto. Está faltando simplesmente um pouquinho de atualização, porém nota-se que muitos não querem se dar ao trabalho de atingir esse "pouquinho".