Vale a pena o Arch?

lcavalheiro
(usa Slackware)

Enviado em 28/08/2014 - 00:32h

Aposto $50 que o MintStick é um script usando o fdisk ou o sfdisk. Não estou depreciando o trabalho deles não, mas dizer que a distro tem razão de ser é mais do que colocar meia dúzia de pacotes próprios e alguns scripts em um repositório e então sugar 99% do resto do repositório de outra distro.

Delusion
(usa Debian)

Enviado em 28/08/2014 - 13:28h

ok.
mas perceba que até agora ninguém respondeu o que eu perguntei, 10 posts atrás.

lcavalheiro
(usa Slackware)

Enviado em 28/08/2014 - 13:46h

Primeiro você pediu um paralelismo entre a relação Arch e Manjaro e a relação Ubuntu e Mint. Agora você pede a comparação entre Manjaro e Mint. Em uma afirmação: o Manjaro tem razão de ser, o Mint não.

O Manjaro surge como uma forma de facilitar o uso do Arch Linux por meio de GUIs e scripts de configuração para os usuários que se intimidam ante a boa e velha tela preta. Essa é, inclusive, a razão de ser da distro: facilitar o uso do Arch. É que nem o Salix, que cumpre pro Slackware o mesmo que o Manjaro cumpre pro Arch, ou o Sabayon, que cumpre pro Gentoo o mesmo papel. São distros que facilitam o uso das distros mais simples, porém manuais, ao custo de camadas de GUIs e scripts de configuração.

O Mint não tem uma razão de ser, pois não passa de um Ubuntu com uns papéis de parede bonitinhos e uns scripts de configuração que não acrescentam nenhum diferencial em relação ao Ubuntu. O Mint é tão chiliquento quanto o Ubuntu, visa o mesmo público alvo (pessoas que visam não ter dor de cabeça) e joga a mesma mentira descaradamente para o público alvo (a mentira é: use Ubuntu ou Mint e não tenha dor de cabeça). O Rodrigo (vulgo bilufe) demonstrou isso pegando o Ubuntu e fazendo umas personalizações para que ele ficasse igual ao Mint. Ele até postou isso como screenshot aqui. Ou seja: não existe diferença real entre Mint e Ubuntu. Os "desenvolvedores" do Mint provavelmente sofrem do complexo do dono da bola: "a bola é minha, não gostei do que você fez, vou pegar a bola, acabar com o jogo e ir pra casa." A prova maior disso: o que o comando "uname -a" retorna no Mint?

O Cinnamon... um fork do GNOME. Nem projeto original é. O Mate é outro fork do Cinnamon, e - mais uma vez - visa o mesmo público alvo. Ok, eles têm mérito por desenvolver um ambiente de área de trabalho próprio, mas enfiá-lo numa refisefuquis foi cagar uma tonelada de diarréia de búfalo na orelha do próprio Cinnamon. Seria muito mais honesto com o esforço deles próprios se eles não tivessem essa crise de egocentrismo e disponibilizassem o Cinnamon por uma distro já existente ao invés de criar uma refisefuquis que só acrescenta o Cinnamon e alguns scripts...

albfneto
(usa openSUSE)

Enviado em 28/08/2014 - 14:47h

Na minha opinião,é difícil comparar Mint com Manjaro... é como comparar Feijão e Macarrão, ambos são alimentos.

Mint e Manjaro, ambos são GNU/Linux, são Distros,
é a única coisa que tem em comum.

Mint tem versões baseadas em Debian ou em Ubuntu, logo, Mint é Debian based, ele usa APT

já o Manjaro é um Arch, com Pacman e tudo...

As Filosofias são diferentes;o Mint é voltado para iniciantes.
o Manjaro pode ser usado por Iniciantes, de tão fácil que é, mas é voltado para Profissionais, para
usuários do antigo Arch que querer ter algo parecido com Arch mas de instalação mais rápida.

Ainda, Arch é Rolling Release e Mint, por outro lado, não é.

Quando disseram que Manjaro e Mint são parecidos, quiseram dizer, possívelmente, na facilidade e na sofisticação gráfica.

No mais, Manjaro é uma coisa, e Mint é outra. Outro tipo de Linux.

Entendí o que o Cavalheiro disse e concordo:

Por exemplo. Manjaro, ArchBang, Chakra, são Archs "facilitados", são voltados para quem gosta de Arch e quer ter menos trabalho...

Salix é um Slackware facilitado. Sabayon é um Gentoo facilitado.

No entanto Salix, Manjaro, Sabayon, detém código das distros primárias que lhe deram origem, e comandos também. Vc pode usar coisas das distros de origem neles. Se eu editar uma config do Manjaro, estou editando uma config de Arch. Se puser um pacote de Arch nele ele vai funcionar. Se eu compilar um pacote de Gentoo no Sabayon, ele vai funcionar...

Ainda, por exemplo Mint promove Cinnamon, pq fez o Cinnamon, é claro que o promove,

mas por exemplo Sabayon promove Entropy, pq? porque fez Entropy,

mas não é um Fork, Gentoo não tem Entropy. Na sua origem, só Sabayon tinha Entropy.

O que o Cavalheiro quis dizer é que de uma certa Mint é uma Cópia, mas Salix, Manjaro e Sabayon, não são.

Sôbr se tem razão de ser, minha opinião sim. Porque Linux preza pela Liberdade, eLiberdade também é ter escolha. Ambas, Mint e Manjaro, tem muitos usuários, e só nisso, já tem razão de existirem. Seus usuários gostam delas, e as usam.

Se todos usassem Debian, o que seria de Slackware, Ubuntu, Arch, Manjaro, Sabayon, Gentoo?

Todas distros tem, mas principalmente as grandes, tem seus usuários "de Carteirinha" e esses usuários gostam das Distros que usam. Isso é uma coisa boa do Linux, poder escolher, e isso já justifica tanto o o Mint como o Manjaro.

Delusion
(usa Debian)

Enviado em 28/08/2014 - 16:58h

aceito os argumentos de vocês quanto à razão de ser ou não das distros. Aliás, ressalto que o manjaro é ótimo, não estou aqui para difamá-lo, nem defender o mint, que já usei, mas voltei pro xubuntu, só não concordo em afirmar que "manjaro é bem diferente do mint". Onde? só porque uma usa pacman, outra apt. Uma é RR, outra não. Para o usuário final, que nem vai se ligar se uma é cópia outra não(afinal o código é livre), as diferenças acabam aí. A questão de méritos não altera o resultado final; esse é o ponto.

albfneto
(usa openSUSE)

Enviado em 28/08/2014 - 17:22h

Só que o Ponto é por aí mesmo...

Ex: Ubuntu,Kubuntu e Mint são parecidos...
Arch e Manjaro são parecidos...
Sabayon e Gentoo são parecidos...
openSUSE e Mageia são 'relativamente' parecidos...

Mas Mint e Manjaro não são parecidos, são bem diferentes,são linux até de tipos diferentes.

aparência da Tela,para você é o que é "parecido" para usuário final..

pegue um exemplo extremo.... Suponha um usuário final, comum... mostre para ele Xubuntu e Ubuntu...

ele dirá: são diferentes...

Só que não são... são parecidos!
Pq técnicamente são parecidos, só muda o ambiente gráfico...

Ou seja, o que quero dizer é que Ubuntu e Xubuntu são muito mais parecidos,

do que o Mint e o Manjaro são parecidos.


E não é só pq um usa APT eo outro Pacman... O empacotamento é diferente, o binário é diferente
e o funcionamento do gestor de pacotes é diferente,é outro código...

Por exemplo... Mageia e Mint, são parecidos? Não são, não

Delusion
(usa Debian)

Enviado em 28/08/2014 - 17:40h

ta certo. talvez eu que tenha me acostumado mesmo e não veja mais diferenças.

xerxeslins
(usa openSUSE)

Enviado em 28/08/2014 - 18:32h

Respondendo o autor do tópico diretamente: vale muito a pena usar Arch (não está descontinuado, longe disso), mas apenas SE você não se incomoda em usar uma distribuição sujeita a atualizações constantes e possíveis mudanças drásticas na forma de usar a distro.

Como sabe, Slackware praticamente não muda de uma versão para outra. A estrutura, a maneira de gerenciar os serviços, etc, muda quase nada. Arch pode mudar muita coisa com as atualizações.

px
(usa Debian)

Enviado em 28/08/2014 - 18:38h

Diferença para usuário final... bom no Manjaro ele vai ter muito mais atualizações já no Mint não, mesmo sendo um Debian testing enrustido e camuflado por Ubuntu depois renomeado de Mint.

Agora no Manjaro você pode fazer o update e atualizaria sua distro, pois é RR como o Arch e não possui versão fixa, já no Mint... isto não é possível, visto que sempre dará problemas justamente pela versão testing do Debian "mudar" muito de tempos e tempos o que vive quebrando os Ubuntus por ai, rsrs.

E como já disseram acima, o propósito do Mint é ser um Ubuntu personalizado e ter o seu ambiente gráfico próprio (não o recrimino por isto, pelo contrário não são open source? então distribui/modifica e principalmente usa quem quer, só não me venha pedir ajuda para arrumar).

Agora o Manjaro veio somente para facilitar o uso do Arch linux, que para min é bem simples por sinal, se a pessoa souber ler é claro, e não ter a mente fechada para pirar no primeiro probleminha que tiver... pois confesso que ele muda muito sua estrutura com as suas atualizações, não é atoa que fomos um dos primeiros a migrar para o systemd anos atrás.

alias to com um hd aqui de 40Gb só com o Arch, ele faz 5 anos de aniversário mês que vem(se não me engano), e sem bugs significativos, tipo kernel panic, etc. Até o systemd funciona legal nele, já o pulse-audio eu fiz uma gambiarra para o alsa "emular" ele e rodar o skype (que é 32bits :/) sem ter o pulse instalado...

Já no Debian 7.6 até o supertuxkart ta dando bug (isso da versão stable em!), e o assautcube do stable também ta esquisito tanto que fui no site baixar a versão deles e deu certo. Mas como não sou de desistir fácil eu vou dar uma arrumada nesse Debian do capeta! rsrs, e depois que vier o jessie -que espero que seja excelente, mesmo estando com o systemd - acho que com o kernel novo ficará melhor as coisas por aqui.

PS: Acabei falando mais do que queria :)

Delusion
(usa Debian)

Enviado em 28/08/2014 - 21:45h

Minha próx aventura será no tão falado Slackware :) Uma das únicas que não usei.
mas claro que usarei slaptget.
Voces recomendam alguma derivada do slackware para um curioso? zenwalk tentei aki por umas 3 vezes, mas nunca finalizei. Suponho que se o sistema-pai não buga fácil, as distros filhas devem ser pelo menos aceitáveis.
boa noite.

*e acabou de sair mais uma beta ubuntuçuda! rsrs
*e pela 1ª vez o mint caiu abaixo de 3000 hits no dw...

igormorais
(usa Gentoo)

Enviado em 28/08/2014 - 23:19h

Cara, não trocaria o pacman pelo entropy nunca. Pra mim, o pacman só perde pro Portage.

igormorais
(usa Gentoo)

Enviado em 28/08/2014 - 23:22h

Com slapt-get não tem graça :/