mcirqueira
(usa Slackware)
Enviado em 21/10/2014 - 17:40h
albfneto escreveu:
dá para fazer com comandos, mexendo naqueles cpufreq, cpuidle etc, ajustando governor manualmente
mas é mais fácil usar pacote para isso, tipo powerdevil, caffeine etc...
Meu processador é um celerom M 440, e pesquisando sobre gerenciamento de energia nele achei esse link
http://www.hardware.com.br/livros/kurumin7/gerenciamento-energia-linux.html, no qual:
Finalmente, chegamos ao caso do Celeron M, que é a exceção à regra. Embora compartilhe do mesmo projeto do Pentium M, ele tem o circuito de gerenciamento desativado, de forma a não concorrer diretamente com os processadores mais caros. Trata-se de uma castração intencional, que não pode ser revertida via software.
Você até pode reduzir a freqüência de operação do processador usando o cpufreq-set (como em "cpufreq-set -f 175000", que força o processador a trabalhar a 175 MHz). O comando é executado sem erros e usando o comando "cpufreq-info" ele realmente informa que o processador está trabalhando a 175 MHz. No entanto, esta informação é irreal. Na verdade o que acontece é que o processador continua funcionando na freqüência máxima, porém inclui ciclos de espera entre os ciclos usados para processar instruções. Ou seja, o que o comando faz no Celeron M é simplesmente limitar artificialmente o desempenho do processador, sem reduzir de forma substancial o consumo. Ao forçar uma freqüência baixa, o notebook vai ficar extremamente lento, mas vai continuar esquentando quase da mesma maneira e a carga da bateria durando praticamente o mesmo tempo.
No caso dos notebooks baseados no Celeron M, as únicas formas de realmente economizar energia de forma considerável são reduzir o brilho da tela e desativar o transmissor da placa wireless. A idéia da Intel é justamente que você leve para casa um Pentium-M ou Core Duo, que são seus processadores mais caros.
Então, mesmo não sendo o assunto discutido, o cpufreq n adianta de nada nele.