fabio
(usa Debian)
Enviado em 16/07/2010 - 07:12h
Sobre a transmissão ao vivo, vou expôr minha opinião, talvez muitos discordem dela, mas é o que eu sinceramente acho.
Como o evento é numa cidade do interior, a transmissão ao vivo tira participantes físicos do mesmo. Por exemplo, transmitindo ao vivo muitas pessoas da cidade de São Paulo e redondezas poderiam deixar de ir. Vale lembrar que a verba de patrocínio que eu consigo para os VOL DAY é muito baixa, então eu dependo de casa "cheia" (inscrições) para não sair no prejuízo.
Sendo franco, o VOL DAY I me tomou 2 meses de trabalho e rendeu R$ 900 de "lucro". Ressalto que minha intenção principal é a de promover a integração da comunidade, eventos sempre agregam muito, mas se eu chegar ao ponto de pagar para organizar eventos, aí infelizmente terei de encerrar esse tipo de atividade.
A FISL por exemplo, que faz transmissão ao vivo, já começa a organização do evento com patrocínio da Prefeitura de Porto Alegre, Serpro, UOL, Petrobrás, Banco do Brasil e muitos outros, mais a garantia de milhares de participantes inscritos e a venda de dezenas de stands a expositores.
A receita do VOL DAY é oriunda de 150 a 300 inscrições e ela vai para o pgto das despesas dos palestrantes, material de evento (banner, canetas, bloquinhos, adesivos, pasta, lanche dos palestrantes etc), despesa com webdesigner, custo da minha viagem, conta telefônica (horas de DDD com os os palestrantes) e por aí vai... O valor de inscrição da FISL no momento é de R$ 200, a do VOL DAY é de R$ 35.
E pra pôr uma pá de cal na ideia:
- chegarei lá somente na véspera do evento, é muita coisa a se organizar, então acho que não daria tempo de configurar tudo;
- os palestrantes precisam estar de acordo com a transmissão, e a chamada de trabalhos já foi aberta sem citar essa hipótese. Já tenho mais de 10 ofertas de palestras. O ideal é informar que existirá transmissão ao vivo no site do evento antes deles começarem a se inscrever.
É isso!
Um abraço.