hrcerq
(usa Outra)
Enviado em 02/04/2016 - 14:35h
Boa tarde!
Sei que este tópico já é um pouco antigo, mas enfim...
Discordo sobre o problema ser o Wine. Acho que não faz sentido instalar programas via Wine quando existem substitutos que podem ser instalados nativamente. Agora, quando não existem, aí é diferente...
E não, ele não traz o Windows para seu computador. WINE é um acrônimo para Wine Is Not Emulator. Pois bem, esse nome não é à toa. O que isso quer dizer é que o Wine recebe chamadas do programa que está executando e redireciona para as funções nativas do sistema. Então, em baixo nível, o mesmo programa opera de maneira diferente no Windows e no Wine. O efeito colateral disso é que nem sempre existe compatibilidade dos programas feitos para Windows com o Wine.
Agora, se vc consegue "dar os seus pulos" pra fazer um programa funcionar no Wine, não vejo problema nenhum nisso. Lógico que seria muito melhor ter o programa já nativo para GNU/Linux, mas esse mundo não é perfeito, né...
Enfim, eu concordo com o que disse o colega listeiro: o melhor a fazer é procurar algum caso de sucesso, ver quem conseguiu rodar o jogo no Wine e seguir os passos.
Quanto a usar ou não o PlayOnLinux, eu não vejo porque não usar. Ele não apenas facilita as instalações, como também já tem o script winetricks para instalar alguma dependência de algum programa, caso você precise, e gerencia prefixos (instâncias do Wine). Usar prefixos é uma boa prática, porque se você tiver qualquer problema com algum prefixo, vc só apaga ele e cria um novo. Além disso, você pode usar uma versão diferente do Wine para cada prefixo. Afinal, versões do Wine também podem influenciar bastante na execução do programa.
Mas é importante sempre lembrar, Wine não faz milagre. Se quiser saber quais programas tem alguma compatibilidade com Wine, pode pesquisar no WineHQ (https://appdb.winehq.org/). Lá tem relatos de pessoas que conseguiram executar determinados programas, e em que versões e configurações. Se um programa que você está procurando não estiver lá, isso não necessariamente significa que não é possível executá-lo, apenas que ninguém tentou ou relatou suas experiências.
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Atenciosamente,
Hugo Cerqueira