Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 10/08/2013 - 10:55h
Muito embora esse tipo de informação não deva ser desprezado, temos de considerar as seguintes questões:
- QUEM efetivamente teve seus dados roubados?
Não vale a pena roubar os dados "do teixeira", "do fabio", "do albfneto", "do lcavalheiro", etc. (nem "do Percival de Souza") com um software de US$ 2,000.00.
Simplesmente nem valeria a pena.
Grandes empresas que usam Linux têm geralmente administradores experientes, que não instalariam esse tipo de software de procedência duvidosa.
Aliás essa é uma das principais razões de os Linuxistas terem se afastado do Windows, não?
Será que roubaram dados da NASA ou de alguma grande empresa que realmente valha a pena?
- QUEM, no mundo corporativo que se utiliza de Linux, instalaria software de procedência desconhecida?
Tudo que precisamos está nos repositórios oficiais de nossas distros.
Para instalar software alienígena, precisamos inicialmente de permissão de root, já que nossa permissão de usuário literalmente corta as nossas asas.
Para instalar esse tipo de coisa, teria de ser proposital.
Até para fazer atualizações do Google Chrome (na verdade o Chromium) vem uma advertência no Gerenciador de Atualizações do Ubuntu.
- QUEM está divulgando a notícia?
Alguma empresa cujos dados tenham sido roubados?
Não: Mais uma vez é uma empresa desenvolvedora de antivirus, antitrojans, etc.
E como diz o colega MarceloTeodoro, fazer um trojan assim, em que o usuário resolva espontaneamente se transformar em vítima, até eu.
(Deve ser algum trojan alentejano).
E faço pela metade do preço...
Agora, uma coisa é digna de nota: Pela primeira vez um produtor de Malware se identifica, mesmo sabendo que todas as autoridades mundiais "estão de olho".
De qualquer forma, todo o cuidado é pouco.
Uma coisa porém nos consola: No dia em que esse tipo de malware realmente existir, NINGUÉM mais poderá alegar as tais incompatibilidades do Linux, já que alguém finalmente foi capaz de desenvolver algo que funcione em tantas distros ao mesmo tempo, sob os mais diversos ambientes gráficos.
Será isso afinal um "progresso"?