32 vs 64 Bits: Fatos! [RESOLVIDO]

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 03/11/2011 - 12:25h

Pra falar a verdade, duvido muito que existam programas tão pesados (como os indicados no tópico, como autocad e photoshop) para Linux. Creio eu (me corrijam se eu estiver errado) somente os programas referentes a servidores, como MySQL e Apache é que consomem mais ou tão processamento como os programas indicados.

Estou quase convicto que os sistemas 32 bits são melhores, principalmente com os módulos do PAE, para as pessoas que tem mais de 3 Gb de RAM, porém, mais uma coisa me veio a cabeça: e a questão das virtualizações?

Caso eu precise fazer uma virtualização de um sistema x64, precisarei ter como base um sistema x64 também, estou correto?

Agradeço novamente a ajuda.

thiagorthomaz
(usa Ubuntu)

Enviado em 03/11/2011 - 13:11h

x64 é muito superior mas como:




x64 consome mais memória RAM sem dúvidas, mas o ganho de performance é realmente alto.
Um exemplo que sempre utilizo para isso é imagine uma rodovia com 2 faixas, suporta um determinado fluxo de carros isso é o x86. E uma rodovia com 4 faixas vai suportar o dobro de fluxo isso é o x64. mas não adianta usar x64 sem um processador x64 ou com menos de 3gb de RAM.

O teste mais claro de ganho de performance é o em GAMES, eu tenho o W7 x64 para jogar, e a diferença é entre o céu x64 e a terra x86. O ganho de performance é extraordinário.

Mas se o seu objetivo final para o uso o computador for internet e edição de testo um S.O x64 poderá só te atrapalhar pelo alto consumo de memória RAM. mas se for rodar coisas mais pesadas que usem muito processamento ai sim você percebe o ganho de desempenho.

coelhoposa
(usa Arch Linux)

Enviado em 03/11/2011 - 23:15h

Nem sempre o que anuncia é... Por exemplo, comprei um PC (este atual meu) anunciando 512 MB de RAM, mas ele veio com 490 MB de RAM, os anunciantes usam múltiplos de dez (4000 MB) Mas o computador vê como binário ou seja múltiplos de dois... O mesmo acontece com o HD.

Bem na minha opinião valeria mais a pena um 32 bits, mas para o endereçamento de dispositivos, "comeria" 1 GB, ficando apenas 3 GB... Mas qualquer coisa tem um aplicativo no Baixaki chamado CPU-G, com ele você poderá ver quanto de RAM sua máquina tem (eu usava o CPU-Z no Windows, é a mesma coisa... e apontava 1024 MB de RAM, e o Sistema identifica por 940 MB).

Fica a dica e o Link

http://www.baixaki.com.br/linux/download/cpu-g.htm

Pode confiar no Baixaki...

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 04/11/2011 - 14:10h

Cara, seria até lógico se você pensasse que os dados a serem processados pela CPU ficam alocados na RAM, logo (teoricamente) processadores que trabalham com 64 bits de dados por vez alocariam o dobro de dados na RAM se comparados aos tradicionais de 32 bits.
Mas pra quem usa Ubuntu ainda há um meio termo, o "Kernel PAE", que permite que máquinas de 32 bits reconheçam quantidades maiores de memória RAM, a saber:

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 04/11/2011 - 16:41h

Sim, sim, eu já instalei o kernel PAE algumas vezes no Ubuntu 10.04 LTS. Gostei bastante até...

O que me intriga é que muitas distros que testei (tirando o Ubuntu, como disse), se deram muito bem em arquitetura x64, como é o caso do openSUSE, Fedora e principalmente o Arch, que citei.

Alguém aí também notou essa diferença?

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 05/11/2011 - 00:11h

Sempre achei o Ubuntu muito "inchado", observando-se o fato do número de dependêcias de pacotes ser muito alto, creio que são usadas excessivas flags no compilamento desses pacotes.
A turma do Ubuntu ainda não percebeu que "muito" não quer dizer "melhor".
Procure fazer uma instalação só com o "core" do ubuntu, melhora bastante o desempenho instalar somente as aplicações que você realmente usa.

dennis.leandro
(usa Debian)

Enviado em 05/11/2011 - 01:05h

Meu Debian 6 64bits, consome 400 mb de ram quando esta ocioso!

Mas quando preciso voar com ele...ele acompanha, e muito bem!

Pra mim o x64 funcionou muito bem!

Processador Dual-Core E5500 3.0Ghz e 4GB de RAM
;D

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 05/11/2011 - 08:34h

Obrigado pela dica, Rodrigo. Não conhecia essas mini.iso's.

É isso mesmo, Dennis. O Debian se comporta muito bem em seu sistema x64. Por enquanto, só tive problemas com o Ubuntu e poucas outras distros em seus arquiteturas x64...

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 05/11/2011 - 19:02h

Disponha...
Agora é que fui perceber que você já tinha mencionado o "PAE"... -_-'

Dica: ao invés de instalar pacote por pacote na unha tenta rodar um "apt-get install gnome-desktop-environment", ele faz uma instalação do gnome "sem sobras", digamos assim. (Funciona no Debian, no Ubuntu nunca testei.)

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 13/11/2011 - 20:07h

Já estava chegando à hora de colocar esse tópico como resolvido e dar uma boa conclusão para o fórum. Depois de muito pensar, eis que estou aqui para fazer "esse serviço"... rsrs

>>Vamos então à alguns fatos:

Os sistemas operacionais executados em 64 bits consomem, logicamente, mais memória RAM, pois trabalham com mais dados por ciclo do que os sistemas operacionais executados em 32 bits. Esse comusmo, em computadores pessoais, pode ultrapassar facilmente os 1 Gb de RAM.

Outro fator é que na maioria das distribuições Linux 64 bits, o usuário é obrigado a baixar as bibliotecas 32 bits, pois ainda hoje, é muito comum os programas disponíveis para Linux serem apenas compilados para essa arquitetura e/ou não são otimizados para a arquitetura 64 bits. Isso vai tornar o sistema "inchado" além de que o usuário não vai notar a diferença de processamento e o ganho de desempenho, pois o que ele vai estar fazendo é apenas executar um programa 32 bits em um sistema 64 bits.

>>Conclusão:

Em minha opinião, apenas usuários que precisem de processamento, como no caso de pessoas que fazem editoração gráfica, remasterizações de ISOs, compilações, alta quantidade de transição de arquivos e acessos (como servidores de sites, servidores de arquivos e e-mail) é que devem usar distribuições linux em 64 bits.

Usuários normais, que acessam a internet, ouvem música, usam mensageiros instantâneos e a suíte office, devem usar distribuições em 32 bits, pois a maioria desses programas são compilados para essa plataforma e são otimizados para ela, o que, em um sistema 64 bits como disse acima, ia tornar o sistema muito inchado com bibiotecas desnecessárias e não haveria um visual ganho de desempenho. Dica: caso você tenha mais do que 3 Gb de RAM, recomendo-lhe usar um kernel PAE. O PAE é um conjunto de módulos que podem ser incluídos no kernel, fazendo com que o seu sistema 32 bits possa gerenciar 4 Gb ou mais de RAM

OBS: O que eu disse não é via de regra, mas pode se considerar geral. Como muitos ainda dizem, a questão de se usar distribuições 32 ou 64 bits fica a critério do usuário.

Detalhe: O Windows 7 tem uma diferença de processamento muito alta entre as suas versões 32 e 64 bits. Uma diferença que parece mais uma discrepância. Mas essa diferença tem sentido: primeiro que todas as bibliotecas que o sistema precisa e que são necessárias para a execução de programas 32 bits já estão inclusas no sistema e o outro fator é que os programas são desveinculados do SO, ou seja, todos os programas tem as suas próprias bibliotecas. Como isso ocorre, quanto maior o processamento para abrir e executar as bibliotecas de cada programa, maior será o desempenho. Isso justifica o maior consumo de RAM do Windows 7 64 bits e também o seu gigantesco desempenho em relação à sua própria versão 32 bits.