removido
(usa Nenhuma)
Enviado em 26/07/2012 - 15:18h
Não é a primeira vez que se expressa como "fluxo de consciência".
Então, de todas as outras vezes, melhor resolver se o problema é com o software ou se é com a filosofia de desenvolvimento do software.
Se você pegar o tempo que não haviam tantos NBs ... antes, o tempo anterior ao "computador para todos", vendido com Linux meia-boca e que mais foi prá queimar o filme.
Antes, ainda, quando havia menos empresas interessadas em dar suporte prá hardware e tudo era na engenharia reversa.
Quando a parte gráfica não era tão cristalina assim.
Voltando um pouco mais, quando banda larga era coisa rara e cara, todos em maioria usavam conexão discada. Era o tal do winmodem, um troço que precisava de software prá funcionar e quase só haviam feito prá windows. Demorou prá aparecer os drivers, prá aparecerem modems melhores, pro pessoal pegar o macete de usar, recompilar kernel. Prá aparecerem tutoriais.
Projetos como o Samba e muitos drivers de hardware proprietário (como receptores de TV) foram criados com engenharia reversa.
Voltando mais, Linux era hobby de rebelde que não ia com as fuças das "janelas" e que usava porque gostava do sistema. Pensava também em melhorá-lo.
Voltando mais, já existia o projeto X, existia Unix, existia C, projetos feitos em conjunto enquanto o que usavam era uma tela preta em que era só ligar o computador que aparecia um sinalzinho prá digitar. Não havia permissão de usuário, qualquer um que chegasse faria o que quisesse, inclusive se viesse por rede. Ideia de um monopólio que vendia às pessoas o que usar. Ou como deveriam pensar que deve ser.
Hoje lançam um projeto visual e de interface a cada versão nova para os interessados irem correndo conhecer. Mudaram a cor do capim. É novidade, nada alem de novidade. Apenas o último babado. Para a imensa maioria.
Então a menos que se assine contrato com empresa de Linux garantindo que ele vá funcionar do jeito que se queira, como e onde se queira (se existir sob estas condições), não há muito o que reclamar. Não vou dizer "se vire" porque soaria como uma patada. Mas é o que todos fazem e gostam de fazer. Principalmente dizendo uns aos outros como. Do contrário não haveria Linux até hoje.
Código aberto é como um livro: você o lê e decide como usar o que leu. Pode até perguntar pro cara que escreveu, mas ele não tem obrigação de dar aula de graça. Pode oferecer um curso de aprofundamento prá mais pessoas. Dar algumas dicas também, por que não? Essa definição de como usar inclui melhorias e mudanças. Repassar a outros e outros realizarem a mesma coisa.
Ter empresa desenvolvendo significa mais gente desenvolvendo. O código é livre.
Qualquer um pode criar alguma coisa que funcione junto com ele. Não é só modificá-lo. É poder saber como funciona e criar algo seu que funcione junto. Se precisar de modificação, poderá ser modificado e a modificação divulgada para quem quiser fazer semelhante ou aprender a ideia.
Pense bem se é isso que deseja realmete. Antes do próximo "fluxo" talvez.