Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 02/12/2011 - 23:25h
O AVG
não está totalmente errado em reconhecer o user32.dll (e outras "delelês" da vida) como sendo um "virus".
Acontece que no mundo Windows cada desenvolvedor de software pode ter suas próprias bibliotecas com os mesmos nomes das bibliotecas originais, a pretexto de dar-lhes maiores funcionalidades.
Já repararam que, ao desinstalar algum software automaticamente, inexplicavelmente somem algumas bibliotecas imprescindíveis ao funcionamento do próprio Windows?
É que os desinstaladores removem as próprias bibliotecas e não deixam
nenhuma no lugar.
Uma simples "googlada" levará a milhões de exemplos do que estou afirmando.
Devido à modificação no tamanho do código, do próprio código e/ou de outras características, um
bom antivirus não reconhecerá o arquivo como "autêntico" e, já que ele permite modificar coisas no HD (assim como um discador telefônico, por exemplo), então ele o considera como um
código malicioso.
Alguns códigos inseridos em tais bibliotecas coincidem com malware já conhecido "de outros carnavais" e aí então o antivirus é taxativo:
"É VÍIIIRUS!!!!..."
No entanto, existem antivirus que "engolem essa" sem fazer nada, sem dar nenhum alarme.
Eu os chamo de "ant
e-vírus", porque ficam "na frente do vírus" igual a uns bobalhões, deixando que eles façam a festa...
É preferível que o antivirus nos avise - mesmo indevidamente - que a foto da bondosa Madre Teresa de Calcutá esteja com vírus, do que deixar passar qualquer coisa que nos prejudique.
Em último caso, a gente bota a "Madre Teresa" de quarentena...
(Porém botar na "caixa de areia", pode ser que alguém fique ofendido)