XProtoman
(usa Fedora)
Enviado em 13/01/2017 - 22:42h
Não vou negar e tenho a plena certeza que UEFI funciona como barreira para adoção do Linux, porém ele tem vantagens: acredito que tornará a virtualização e entrega de placas gráficas mais fácil. Quero, por exemplo, no futuro entregar uma placa de vídeo para uma máquina virtual e esta rodar do boot até o final usando apenas essa placa gráfica, sem depender de BIOS(da placa de vídeo) para isso.
O particionamento GPT é muito bom, nenhum usuário do Linux está imune a em algum momento escrever por acidente em um disco, pendrive, que não deveria, com GPT é possível restaurar a tabela de particionamento se pelo menos o início ou final foram poupados. GPT já salvou meus arquivos numa situação como essa.
Com particionamento MBR existe o limite de disco de 2 TB, GPT aumenta esse limite.
GPT pode ser utilizado em máquinas não UEFI, porém fora do mundo Linux não foi adotado a partição do tipo EF02(Bios boot), usada para dar boot em substituição a EF00(Efi system partition).
Para a galera que adora instalar várias distribuições em uma única máquina a possibilidade de ter até 128 partições é excelente.
DESVANTAGEM MÁXIMA DO UEFI: você pode danificar a sua máquina com pouca coisa. Ao apagar todos os arquivos do sistema você pode danificar sua máquina ao danificar a estrutura UEFI que é
exposta como arquivos e diretórios no Linux. Uma configuração errada na customização de um kernel pode danificar o seu UEFI também, aconteceu comigo.
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“Mas nós sabemos que a razão de a maioria estar aqui, é a nossa afinidade com a desobediência!” (Morpheus)