slackjeff
(usa Slackware)
Enviado em 21/01/2017 - 13:49h
Noticia não é nova, mas muita gente não sabe, segue a tradução.
Arch GNU/Linux
O Arch tem dois problemas: não existe uma política clara sobre que tipo de software pode ser incluído e blobs não livres são incluídos no seu kernel, o Linux. O Arch também não tem políticas sobre não distribuir software não livre pelos seus canais normais.
Canaima
O Canaima GNU/Linux é uma distro feita pelo governo venezuelano para distribuir computadores com GNU/Linux. Embora o plano geral seja admirável, o Canaima falha porque inclui software não livre.
O menu principal da distro contém uma opção, “Instalar software não livre”, que instala todos os drivers não livres (incluindo aqueles que não são necessários). A distro também provê blobs para o kernel, o Linux, e sugere a instalação de aplicações não livres, incluindo o Flash Player.
CentOS
Desconhecemos qualquer problema com o CentOS, tirando os dois problemas habituais: não existe uma política clara sobre que tipo de software pode ser incluído e blobs não livres são fornecidos com o Linux, o kernel. É claro, sem uma política firme em vigor, talvez existam outros software não livres incluídos que não encontramos.
Debian GNU/Linux
O Contrato Social do Debian estabelece a meta de tornar o Debian completamente livre, e o Debian conscienciosamente mantém software não livre fora do sistema Debian oficial. No entanto, o Debian também provê um repositório de software não livre. De acordo com o projeto, esse software “não é parte do sistema Debian”, mas o repositório é hospedado em muitos dos servidores principais do projeto e as pessoas podem facilmente localizar esses pacotes não livres navegando pela base de dados online de pacotes do Debian e seu wiki.
Também existe um repositório chamado “contrib”; seus pacotes são livres, mas alguns deles têm a função de carregar programas proprietários distribuídos separadamente. Esse repositório também não é minuciosamente separado da distribuição Debian principal.
Versões anteriores do Debian incluíam blobs não livres com o Linux, o kernel. Com o lançamento do Debian 6.0 (“squeeze”), em fevereiro de 2011, esses blobs foram deslocados da distribuição principal para pacotes separados no repositório não livre. No entanto, o problema permanece parcialmente: o instalador recomenda em alguns casos arquivos de firmware não livres para os periféricos da máquina.
Fedora
O Fedora tem uma política clara sobre o que pode ser incluído na distribuição e parece que ela é seguida cuidadosamente. A política requer que a maioria do software e todas as fontes estejam disponíveis sob uma licença livre, mas cria uma exceção para certos tipos de firmware não livres. Infelizmente, a decisão de permitir esses firmwares em sua política impede que o Fedora cumpra as diretrizes para distribuição de sistemas livres.
Gentoo GNU/Linux
O Gentoo inclui instruções para instalação de uma série de programas não livres por meio de seu sistema de pacotes principal.
Mandriva GNU/Linux
O Mandriva possui uma política estabelecida sobre o que pode ser incluído no sistema principal. Ela é baseada na política do Fedora, o que significa que ela também permite que certos tipos de firmware não livres sejam incluídos. Além disso, ela permite que software distribuído sob a Licença Artística seja incluído, embora essa seja uma licença não livre.
O Mandriva também provê software não livre por meio de seus repositórios dedicados.
Mint GNU/Linux
O Mint não possui uma política contra inclusão de software não livre, inclui blobs de binários não livres em drivers empacotados com o kernel e inclui programas não livres em seus repositórios. Eles até mesmo inclui codecs proprietários.
openSUSE
O openSUSE oferece um repositório de software não livre. Esse é um exemplo de como o o código “aberto” é mais fraco do que o software “livre”.
Red Hat GNU/Linux
A distribuição empresarial da Red Hat segue as mesmas políticas de licença do Fedora, com uma exceção. Assim sendo, não a apoiamos pelas mesmas razões. Além disso, a Red Hat não tem políticas contra a disponibilização de software não livre para o sistema por meio de canais de distribuição suplementares.
Slackware
O Slackware tem os dois problemas habituais: não existe uma política clara sobre qual tipo de software pode ser incluído e blobs não livres são incluídos no Linux, o kernel. Ele também vem com o programa de visualização de imagens não livre xv. É claro, sem uma política firme contra eles, mais programas não livres poderiam entrar a qualquer tempo. Há uma lista não oficial de softwares não livres no Slackware.
SteamOS
O SteamOS é uma versão do GNU/Linux para ser distribuída pela Valve. Ela contém software proprietário, incluindo o cliente da Steam e drivers proprietários. Steam usa Gestão Digital de Restrições (DRM) para impôr restrições no software que ela distribui, assim como o software proprietário que ela promove por meio de sua loja, a Steam Store.
SUSE GNU/Linux Enterprise
Além dos dois problemas usuais, vários programas não livres estão disponíveis para download no FTP oficial do SUSE.
Tails
O Tails usa a versão original do Linux, a qual contém blobs de firmware não livre.
Ubuntu GNU/Linux ERA DE SE ESPERAR!
O Ubuntu fornece repositórios específicos para software não livre e a Canonical expressamente promove e recomenda software não livre sob o nome do Ubuntu em alguns de seus canais de distribuição. O Ubuntu oferece a opção para instalar apenas pacotes livres, o que significa que ele também oferece a opção para instalar pacotes não livres. Além disso, a versão do Linux, o kernel, incluída no Ubuntu contém blobs de firmware.
A “Central de Programas Ubuntu” lista programas proprietários e programas livres de forma misturada. É difícil de dizer quais deles são livres já que os programas proprietários para download a custo zero estão rotulados de “free”.
O Ubuntu parece permitir redistribuição comercial de cópias exatas com as marcas registradas; remoção das marcas registradas é exigido apenas para versões modificadas. Esta é uma política aceitável para marcas registradas. A mesma página, mais embaixo, faz uma declaração vaga e ameaçadora sobre “patentes do Ubuntu”, sem fornecer detalhes suficientes para mostrar se esta constitui uma agressão ou não.
A página espalha confusão usando o termo enganador “direitos de propriedade intelectual”, o qual falsamente presume que a legislação de marca registrada e de patentes, assim como tantas outras, estão dentro de um único framework conceitual. Uso daquele termo é prejudicial, sem exceção, motivo pelo qual ao se fazer uma referência ao uso do termo por outra pessoa, você deve rejeitá-lo. Porém, não é uma questão substantiva sobre Ubuntu como uma distribuição GNU/Linux.
Noticia completa:
https://www.gnu.org/distros/common-distros.pt-br.html