CRÉDITOS PREPAGOS NÃO PODEM MAIS EXPIRAR? ??? ???

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 13/11/2013 - 15:29h

Não precisamos nos deter em conjeturas quanto ao papel da Anatel e das demais agências "fiscalizadoras"/"regulamentadoras".

Por sua atitude durante anos e anos, fica claríssimo que sua função é o de defender os interesses das operadoras, e não do assinante/consumidor.

E até mesmo o Inmetro - quem diria - concede selos de "segurança" para cadeiras automotivcas para crianças onde são notadas rebarbas afiadíssimas de mais de 3mm de altura, por extensões que vão até 26cm.
Se isso é "segurança", eu sou macaco de circo.
O ítem tem o nome pomposo de "Dispositivo de Retenção Infantil".

Trata-se de produto importado (ou será "deportado"?) não da China ou do Paraguai, mas da França, e que espantosamente deixa muito a desejar.
Na verdade, a única coisa que a França fez e não deu certo foi a tal de Linha Maginot, mas mesmo assim havia qualidade e preocupações com a segurança em todos os detalhes.

O problema a meu ver gravíssimo é que tal atrocidade cometida contra a população vem sob o beneplácito do governo: O número de série do selo do Inmetro é 011.670.664 e vem sob o título (ou será "desculpa"?) "Segurança Compulsório", com autorização do Inor (mais um órgão/instituto/agência!!!) de número LM-DRC 001409.

Gente, achar uma rebarba de 26cm (entre outras um pouco menores) em um "dispositivo de segurança" não é a mesma coisa que encontrar a mesma rebarba dentro de um gabinete de computador, onde somente pouquíssimas pessoas terão acesso - e até se sujeitarão a cortes nas mãos com um certo prazer.

Para um "craftsman" não seria difícil remover a maioria de tais rebarbas, com o uso de uma faca bem afiada.
Porém essa rebarba maior é gravíssima e causada por defeito de defasagem de quase 3mm entre os moldes da parte superior da peça, e não dá para ser removida, pois além de enfraquecer o produto, ainda assim surgiria outra rebarba, causada pelo desnível.

Ou seja, nem mesmo o Procon conseguiria dar jeito nisso.
Não adianta trocar o produto por outro, que virá com rebarbas exatamente nos mesmos lugares.
O jeito seria o tal de Inor e o Inmetro tomarem vergonha e não sairem distribuindo aprovações e selos como se fossem brindes de fim de ano.
Mas será?...

Se a "fábrica de seu Zezinho" aqui no patropí produzir "uma cadeirinha sem vergonha" - porém sem rebarbas - e não tiver o tal "selo salvador" do Inmetro, o motorista será multado pela falta do tal selo.

A mesma coisa ocorre com capacetes de motociclistas onde certos "penicos de cabeça" (não venham me dizer que eles "passam por testes rigorosos": Eu SOU motociclista, e sei) são aprovados pelo Inmetro, e os capacetes importados realmente profissionais, de altíssima qualidade, topo de linha em conforto e tecnologia, não têm o tal selo e portanto não se pode transitar com eles.

A segurança portanto não está em anos de estudo e aplicação de materiais corretos, mas em um simples selinho, que sabe-se lá como é obtido...

E onde está a preocupação com "segurança" e "qualidade"?
Como em Homelett, de Xeiquespirra: "Selo ou não selo, eis a questão".

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 13/11/2013 - 15:48h

Ednilton, parece que o tal artigo que você indicou foi removido.

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 13/11/2013 - 16:23h

A decisão judicial foi confirmada, e não foram aceitos os recursos das operadoras.
Agora a Anatel, cuja reclamação não foi acatada pelo STF, tem de cumprir tal decisão, estendendo a abrangência a todas as operadoras de telefonia móvel.

Porém as operadoras continuam "sem saber de nada", e no aguardo de comunicação por parte de seus próprios sindicatos e "lobbies", da mesma forma que a Anatel.

Enquanto isso, segundo o IDEC, "é importante que os usuários da telefonia pré paga precisam prestar atenção se a sua operadora de celular está garantindo o direito à utilização dos créditos sem os limites dos prazos de validade. O consumidor que se sentir lesado deve reclamar aos órgãos de defesa do consumidor, como nos Procons, para que as empresas cumpram com a decisão judicial".

ednilton_so
(usa KUbuntu)

Enviado em 13/11/2013 - 17:46h

Olá,

A URL ainda está disponível, mas o VOL reconhece até a vírgula. Se copiar a URL até o final, você conseguirá visualizar a notícia de 31/10.

Abraços.

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 15/11/2013 - 11:46h

Aqui, em
http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral
aparece uma página em branco.

Listando o código html da página encontramos:

<!-- Arquivo nao encontrado: not_.xml -->

<html>

<head> </head>

<body> </body>

</html> 

ednilton_so
(usa KUbuntu)

Enviado em 16/11/2013 - 01:01h

Olá,

Foi mal. Segue a URL consertada: http://goo.gl/P1CDnX
;-)

Abraço

pinduvoz
(usa Debian)

Enviado em 16/11/2013 - 02:54h

O argumento utilizado foi o seguinte:

- manter uma linha pré-paga gera um determinado custo para a operadora

- com créditos de validade permanente, um sujeito carrega 10 reais e fica com o telefone habilitado para sempre, apenas recebendo ligações

Ora, o argumento tem uma certa lógica, mas acredito que haja solução melhor do que simplesmente ficar com o dinheiro do consumidor que, diga-se de passagem, vem "na frente" (pré-pago).

As operadoras devem por as claras o custo de manutenção da linha pré-paga, se for o caso, e cobrar esse custo do usuário que não costuma carregar seu pré-pago.

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 16/11/2013 - 11:39h

Porém, enviar dezenas de SMS diariamente nos importunando, apenas para avisar que nossos créditos "irão expirar", e continuar mandando tais mensagens avisando que "nossos créditos expiraram" sai de graça para eles?
E notem que algumas operadoras literalmente nos ameaçam de perdermos nossa linha se não fizermos a tal recarga...
Tem uma certa operadora que, imediatamente após havermos feito uma recarga, e estarmos com saldo acima de 50,00 já começa a mandar dicas para recarga para evitar o bloqueio...
Já reclamei com eles e com a Tia Ana, e a explicação eterna é a de que eles "não tiveram tempo de se adaptar"...

Colocar mais um "9" antes dos números de todos os aparelhos celulares porventura saiu de graça para eles?
Dirão alguns, logicamente, que se trata de "necessidade de ordem técnica". Claro que é!
Mas se tal necessidade fosse apenas para melhoria dos serviços do lado do usuário, quando é que eles tomariam tal decisão?
Somente depois da realização do "III Congresso Internacional dos Papas Católicos", em Ruanda, e patrocinado pela FIFA...



Sim, e daí? [*****] é quem comprou um aparelho, geralmente empatando mais de 200,00 apenas para não usá-lo. Esse tipo até existe, mas representa algo como 0,000000000001% do total de usuários.
Consideremos que se alguém carrega os tais 10,00 e fica apenas recebendo ligações, claro está, por extensão da mesma argumentação, que alguém estará fazendo tais ligações e pagando por elas, a menos que sejam ligações do além-túmulo...
O negócio realmente lucrativo para eles é portanto o confisco dos créditos, argumento-chantagem para o usuário correr para fazer uma recarga de um valor que às vezes não cabe em seu bolso (quem já não passou por aqueles momentos, embora breves, em que simples 10,00 - ou até menos - fazem uma falta considerável?)



Todo argumento tem uma certa lógica, senão simplesmente não seria argumento (a não ser no tipo de "argumentação Chewbacca").
Quem é contra, tem seus argumentos apresentados de forma inteligente, mas quem é a favor igualmente monta seus argumentos de forma a ter seus atrativos, procurando ambas as partes convencer o maior número de pessoas.

Veja por exemplo que os donos de empresas de ônibus reclamam das chamadas "gratuidades" concedidas aos idosos, aos estudantes, etc. como se fossem eles que arcassem com tal despesa: Não, eles recebem, e antecipadamente, pela prestação de tal serviço, sendo o povo, através de impostos, quem realmente tem custeado tal gratuidade.
Aqui no Rio de Janeiro, por exemplo, 50% é custeado pelo Estado, antecipadamente, e os outros 50% concedidos pela Prefeitura em forma de isenções e outros "agrados".
Quando tais empresários lançaram uma carta-circular ameaçadora e intimidatória para muitos cidadãos idosos, acusando-os formalmente de estarem "usando fraudulentamente" o Rio Card Sênior porquanto "estariam ilegalmente prestando serviços a empresas e usando o transporte", bla-bla-bla, o prefeito "iria" fazer uma reunião com aqueles tais, porém a 6a. Vara de Fazenda Pública foi quem se pronunciou, determinando que eles se retratassem imediatamente.
Eles então como que por milagre se retrataram imediatamente, e nunca mais se falou no assunto.

E em São Paulo, os tais empresários ousaram querer anular - no Supremo - o próprio Estatuto do Idoso, sob argumento de "inconstitucionalidade".
Claro que sua pretensão não foi sequer acolhida.



Isso será providenciado com todo o prazer, imediatamente após o Sargento Garcia haver prendido e processado o Zorro...