Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 21/01/2011 - 14:09h
É muito fácil dar palpites e opiniões depois das coisas já sucedidas, e eu normalmente não dou tais palpites.
O que se segue é apenas uma ilustração.
Erraram ao promover uma briga (mas também ninguém tem sangue de barata).
Bastaria ter detido o crápula - em "segurança" - até a chegada da polícia. Esse tipo de detenção se diz "a clamor popular", face à periculosidade e espírito de deboche demonstrados pelo individuo em questão, que é o que se procuraria evidenciar.
O cara em primeiro lugar, por causa do uso dos rojões, poderia ser acusado de agressão através do uso fogos de artifício de grande potência.
Em segundo lugar, um velório é um rito de extrema gravidade e, assim como um culto religioso, é amparado por lei, não podendo ser perturbado por ninguém - inclusive pela polícia. Ao agir com os tais fogos, ele estaria tentando impedir as pessoas de apresentar suas condolências à falecida, e também - armado premeditadamente de tais rojões - ameaçando suas integridades físicas.
O corpo (o defunto) em si também é amparado pela lei. E qualquer ameaça à sua integridade é considerada "vilipêndio a cadáver" (tá, é uma forçada de barra, mas um advogado esperto conduziria as coisas mais ou menos por aí para dar uma ferrada no cara).
A partir de um B.O. bem feito (ou "bem configurado"), fica meio dificil escapar pela tangente.
A aplicação da lei nem sempre se dá "pelo que é", mas "pelo que parece ser", ou seja, por aquilo que ficou demonstrado ser.
E por incrível que pareça, o quadro mostra nitidamente o contrário da realidade, ou seja, "um bando de agressores atacando um pobre aidético transtornado pelo falecimento de sua companheira".
Dura lex, sed lex...
A lei é dura, mas é a lei...
@anafrei
não abandone esse seu ministério da música por qualquer motivo que seja, nem por um segundo sequer.
Você estaria apenas fazendo a vontade de quem não tem parte alguma com você.
Aquele que verdadeiramente habita em você e que fez um Concerto com você, haverá de fortalecer seus passos por todo o caminho.