Jogos violentos!! [RESOLVIDO]

13. Re: Jogos violentos!! [RESOLVIDO]

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(usa Nenhuma)

Enviado em 19/09/2014 - 18:26h

Só digo isso:Se jogos deixassem a pessoa violenta eu era o cara mais perigoso desse mundo.Sou pcgamer desde os 6,já perdi as contas de quantas máquinas montei só pra jogar.
Sou tranquilo,nunca matei ninguém :)


  


14. Re: Jogos violentos!! [RESOLVIDO]

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(usa Nenhuma)

Enviado em 19/09/2014 - 19:26h

Cada um cuida de seu filho da maneira que acha melhor!
Mas fica a dica dos profissa da área: pode ter problemas!


15. Re: Jogos violentos!! [RESOLVIDO]

Xerxes
xerxeslins

(usa openSUSE)

Enviado em 19/09/2014 - 19:33h

Só repito a pergunta que fiz no meu artigo:

O que você faria se ouvisse o seu filho dizer que estava brincando com um jogo "legal" cujo objetivo seria matar e estuprar crianças?

Sim, existe esse jogo e acho que não deve ser o único com esses temas.

Jogos de ação, com tiros, não são nada. Até em desenho infantil e em quadrinhos tem.

Estou falando de violência cruel, maldade.

Por isso é preciso ter critérios. Nem liberar tudo, nem proibir tudo.

Bom senso.


16. Re: Jogos violentos!! [RESOLVIDO]

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(usa Nenhuma)

Enviado em 19/09/2014 - 19:35h

Na minha opinião como alguns amigos disseram, deve ser respeitado a classificação etária. Essa classificação não existe a toa. Para uma criança o ideal é jogar jogo para criança, agora sendo adulto já é outra história. Não creio que seja bom ou natural uma criança ficar exposta a conteúdos demasiados violentos, com a realidade gráfica dos jogos.



17. Re: Jogos violentos!! [RESOLVIDO]

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(usa Nenhuma)

Enviado em 19/09/2014 - 19:50h

4C75636173 escreveu:

Na minha opinião como alguns amigos disseram, deve ser respeitado a classificação etária. Essa classificação não existe a toa. Para uma criança o ideal é jogar jogo para criança, agora sendo adulto já é outra história. Não creio que seja bom ou natural uma criança ficar exposta a conteúdos demasiados violentos, com a realidade gráfica dos jogos.


+1




18. Re: Jogos violentos!! [RESOLVIDO]

Sergian Douglas de Souza
isildur

(usa Fedora)

Enviado em 19/09/2014 - 20:40h

Jogo games desde os meus 8 anos, joguei muito doom, e duke nukem, Mortal Kombat bastante games violentos. Hoje tenho 26 e sou bem tranquilo, e jamais me influenciei com tais jogos. E nunca fui violento com ninguém. Acredito que isso parta da cabeça da pessoa que mistura game com vida real, mas claro hoje em dia os jogos tem a faixa etaria e deve sim ser respeitada.


19. Re: Jogos violentos!! [RESOLVIDO]

Luís Fernando C. Cavalheiro
lcavalheiro

(usa Slackware)

Enviado em 19/09/2014 - 20:45h

albfneto escreveu:

olha, vou dar minha opinião pessoal.

eu tenho 59 anos, brinquei com armas de brinquedo, tive espingardinha de chumbo, brincava de pirata com espadinha, mocinho e bandido, super herói etc...

um jogo é um jogo, nada mais do que isso.

crianças dos anos 40, 50,60 (como eu) brincaram com armas de brinquedo etc... e daí?
a violência eram muito menor que agora.

psicopata nasce psicopata, só psicopata se influencia por um joguinho a esse ponto...

se o cara for normal, um jogo é um jogo, ele pode jogar jogos violentos, com 12, 13, 14, 20 e não virará Bandido por causa disso.

se preucupar com um joguinho, proibir armas de brinquedo, é tudo uma bobagem.
uma preucupação irrelevante.

as causas da violência não são os jogos, ou as armas de brinquedo. nem a desigualdade social, porque essa sempre houve, e era maior que hoje.

e sim a droga, o tráfico e o contrabando de armas, isso que não havia antes a agora há! A Droga é a causa da violência, não o jogunho.

Portanto, respondendo a sua pergunta, não sou Psicólogo, mas não concordo.


Concordo com o Alberto, e vou mais além: normalmente ignoro opiniões de psicólogos sobre o assunto porque eles não passam de formatadores de cérebros. Principalmente sobre o assunto da violência lúdica. A função do psicólogo não é compreender a mente humana, tarefa essa o apanágio da Filosofia, mas adequá-la à sociedade de seu tempo. Prova disso: a homossexualidade é uma doença ou não? Ponha cinco psicólogos religiosos e cinco que não permitem suas crenças afetar seu exercício profissional na mesma sala, estoure algumas pipocas e assista à luta.

Em primeiro lugar, a violência lúdica é uma necessidade psicológica humana sim. Ela funciona como válvula de escape para situações estressantes com as quais não podemos, queremos ou sabemos lidar. Em seu caráter lúdico, ela promove a catarse mental, um misto de relaxamento e contentamento - a mesma sensação quando assistimos um bom filme, apreciamos uma bela obra de arte, temos uma refeição divina ou uma boa noite de sexo. O recurso à violência é algo instintivo em uma espécie predatória, como o Homo sapiens sapiens, mas sob a égide do contrato social não podemos atender livremente a esse instinto. Torna-se necessário ludicizar a violência, torná-la uma brincadeira. A violência lúdica, portanto, atende à situação estressante de ter que suprimir um instinto básico nosso, enquanto membros de uma espécie competitiva e predatória. Quem pratica alguma forma de luta sabe disso, como nos sentimos psicologicamente satisfeitos após dar umas porradas num saco de areia.

Adendo ao primeiro ponto: filhotes de espécies predatórias (grandes felinos principalmente, e eu chamo atenção ao fato deles possuírem uma psiquê social muito similar à nossa) praticam, e muito, a violência lúdica como forma de preparar-se para a vida adulta.

Segundo ponto: a negação social da violência é mais estressante para a criança do que para o adulto. A criança, ainda não totalmente formatada pela sociedade, sente a pulsão dos instintos com muito mais urgência e força do que um adulto. Se não satisfeita, essa pulsão atinge aspectos patológicos e se torna impossível de ser satisfeita com a violência lúdica. Por isso os criminosos violentos estão cada vez mais jovens. Não é o consumo de drogas (há relatos que nós, enquanto espécie, nos drogamos desde os Egito e China antigos), não é a criminalidade (que existe desde um período tão antigo quanto), mas é o resultado de uma necessidade reprimida. Há, é claro, o aspecto financeiro da criminalidade, mas não podemos esquecer do aspecto psicológico. Há um exercício de poder no ato de se cometer um crime, e uma sensação de gratificação no caso de impunidade. E o exercício de poder é uma forma de saciar a pulsão violenta da psiquê humana. Os jovens são criminosos pela mesma maneira que os adultos procuram tornar-se governantes, diretores de instituições ou megaempresários: a satisfação da pulsão violenta reprimida pela sociedade através do exercício de poder. E um jovem bem-sucedido na vida do crime se torna um adulto criminoso, sem a necessidade real de procurar outras formas de satisfazer sua pulsão violenta.

Terceiro ponto: a indústria do medo (e por extensão fanatismos em geral) só prospera em sociedades nas quais as pessoas sofram com pulsões reprimidas. Thomas Hobbes disse em Leviatã, ou Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil que o maior medo do homem não é a morte, mas ser vítima de violência. É claro que no século XVII não se estudava questões psicológicas da mesma maneira que hoje, mas torna-se evidente aos que lerem o livro que Hobbes falava da violência não-lúdica. Uma pessoa vivendo em uma sociedade que reprima as pulsões violentas, por exemplo, sabe que os outros membros dessa mesma sociedade sofrem as mesmas repressões. Logo, sabendo que outras pessoas estão estourando de pulsão violenta reprimida tal como ela está, a pessoa se torna suscetível à propaganda da indústria do medo.

Adendo ao terceiro ponto: é interessante notar que a sociedade descrita em 1984 só foi possível pela repressão à pulsão sexual, e O'Brien, o membro do alto escalão do Partido, afirma que o objetivo maior dos psicólogos da Oceania é suprimir neurofisiologicamente o orgasmo. Nas palavras de Julia, outra personagem do livro, "essa história toda (...) não passa de sexo que azedou". E é interessante notar como nossa sociedade caminha na mesma direção.

Quarto ponto: interessa à indústria do medo que as pessoas não tenham formas de satisfazer suas pulsões violentas. Discursos fundamentados no recurso ao perigo ("<insira uma atividade não convencional aqui> é perigoso", diz a voz corrente) são a fundamentação de uma moralidade escrava nas pessoas, e essa fundamentação encontra fértil terreno naqueles em que as pulsões violentas são constantemente reprimidas. Uma vez que a função da sociedade (aqui entendida não como o corpo social, mas como uma entidade dotada até certo ponto de vontade própria) e de seus sacerdotes-protetores, os psicólogos, é manter-se existente tal como ela é agora, e uma vez que tal função só se atinge se as necessidades de seus líderes (não os políticos, mas os que verdadeiramente mandam e desmandam) forem satisfeitas, e considerando-se o fato que a indústria do medo é a mais lucrativa desde o fim da Segunda Guerra Mundial, deduz-se facilmente que os discursos fundamentados no recurso ao perigo são essenciais para que a indústria do medo continue a prosperar.

Recapitulação: afirmou-se que a violência lúdica é uma necessidade humana, que as crianças necessitam muito mais dela do que os adultos, que a indústria do medo precisa que as pessoas sofram de pulsões violentas reprimidas e que interessa a esta que as pessoas não satisfaçam tais pulsões.

Pergunta: qual é a maneira mais garantida de atingir o resultado exposto pelo quarto ponto levantado? Agindo sobre a criança. Uma vez devidamente condicionada (alguns aqui usam a palavra educada), a criança manterá os padrões recebidos pelo condicionamento. Ao mesmo tempo, é muito difícil recondicionar (os que usam a palavra educada usariam aqui consertar) um adulto. As brincadeiras descritas pelo grande Alberto eram formas mais do que sadias de se atender à necessidade de violência lúdica. Ao final do dia todos guardavam seus tapa-olhos e espadas e rifles de brinquedo e navios piratas e fantasias, satisfeitos tanto pela catarse quanto pelo encantamento que uma boa diversão promove. Nenhum dos amigos do Alberto, suponho, tenha se tornado pirata apenas porque brincava disso na juventude.

Consideração: a indústria do medo, porém, levou os pais proibir ou desincentivar certas brincadeiras vistas como "perigosas", e as crianças foram deixadas sem meios para satisfazer suas necessidades por violência lúdica. Os jogos eletrônicos apareceram como uma válvula de escape, mas o estrago já havia sido feito. Conseguiu-se o impossível: recondicionar os adultos a reprimir a necessidade por violência lúdica das crianças. As crianças crescem sob a égide do medo, sob o tacão de tal repressão. Algumas crianças, alguns jovens, alguns adultos já estão tão reprimidos que a violência lúdica não os satisfazem mais.

Conclusão: para a indústria do medo é necessário criminalizar, banir ou ostracizar de alguma forma os jogos violentos, do contrário as pessoas terão meios para satisfazer suas necessidades por violência lúdica. Um jogo eletrônico é a forma perfeita de violência lúdica: promove a mesma catarse, o mesmo encantamento, mas sem oferecer riscos de contusões, raladuras, hematomas ou outras inconveniências físicas. A sociedade, aqui compreendida como aquela entidade semi-senciente cujo cérebro são seus dirigentes de fato (ver quarto ponto), depende da indústria do medo para a manutenção do status quo. Afirmo, sem medo algum de errar, que os programas de espionagem dos cidadãos de países como os EUA têm a mesma origem primeira da repressão aos jogos violentos: é a indústria do medo querendo perpetuar-se como sustentáculo da sociedade tal como a temos hoje. Pessoas livres da repressão de suas pulsões (sejam elas as violentas, as sexuais, todas elas) não aceitam o condicionamento necessário para se tornarem úteis à indústria do medo, à sociedade, e por isso tal liberdade não pode ocorrer.

Pós-escrito: o ponto levantado pelo grande Clodô é outro. Seus pais não o proibiram de jogar bola, apenas lhe deram senso de prioridade. Ninguém em sã consciência irá defender que uma criança ou um jovem ou um adulto deva dar vazão à sua necessidade por violência lúdica vinte e quatro horas por dia, assim como ninguém em sã consciência irá defender que uma pessoa que não seja atleta profissional deva jogar futebol por tanto tempo. Por isso os pais do Clodô o faziam estudar antes de jogar bola. Mas ninguém na mesma sã consciência deve negar a satisfação dessa vontade, assim como os pais do Clodô não negaram ao filho o direito de bater algumas peladas com os amigos.

Em tempo: eu não li o estudo mencionado pelo colega. A questão é, a Filosofia já sabe disso desde muito antes de Nietzsche e seu Genealogia da Moral: um livro para todos e para ninguém. Os psicólogos, devido à ignorância inata da disciplina sobre a mente humana, estão condenados à reinventar a roda - parafraseando uma citação famosa sobre Unix, "os psicólogos, por não conhecerem a mente humana, estão fadados a reinventá-la pobremente".


20. Re: Jogos violentos!! [RESOLVIDO]

Luís Fernando C. Cavalheiro
lcavalheiro

(usa Slackware)

Enviado em 19/09/2014 - 21:04h

Adorei o artigo citado pelo colega, até salvei nas minhas referências do Mendeley! Cito trecho do abstract:
Contrary to the claims that violent video games are linked to aggressive assaults and homicides, no evidence was found to suggest that this medium was positively related to real world violence in the United States. Unexpectedly, many of the results were suggestive of a decrease in violent crime in response to violent video games. Possible explanations for these unforeseen findings are discussed and researchers are cautioned about generalizing the results from laboratory and correlational studies to severe forms of violent behavior.

Eis a opinião de especialistas.

Trecho da sessão Discussion do artigo:
The findings that violent crime was more likely to show decreases instead of increases in response to violent video games were contrary to what was expected. One possible explanation for this reduction in violence is that playing violent video games leads to a catharsis. In other words, when people play violent video games they are able to release their aggression in the virtual world instead of in the real world. Consistent with this notion, adolescent boys tend to report feeling less angry after playing violent video games, and even actively select to use this medium in order to control their aggression (Olson, Kutner, & Warner, 2008)


Mais ainda
When the media, politicians, or researchers link the murderous rampages of male adolescents with violent video games they are conveying a classic illusory correlation (Ferguson, 2013). These individuals are ignoring that 90% of young males play video games (Lenhart, 2008). Finding that a young man who committed a violent crime also played a popular video game, such as Call of Duty, Halo, or Grand Theft Auto, is as pointless as pointing out that the criminal also wore socks. The rhetoric about violent video games does not match the data.

Negrito por minha conta.

Leiam o artigo original, ele realmente é muito interessante e serve para acabar com o discurso de senso comum sobre a questão. Ou melhor, leiam Nietzsche e como ele lidou com essas mesmas questões cento e trinta anos atrás.


21. Re: Jogos violentos!! [RESOLVIDO]

LinuxWalker
Delusion

(usa Debian)

Enviado em 19/09/2014 - 21:07h

Claro que quem sempre jogou não vai concordar, rsrs...
Mas acredito que o efeito é inverso; canalizamos para o jogo nossos impulsos destrutivos; mais ou menos como uma espécie de masturbação, para aliviar as tensões.
Não desaprovo os jogos de pancadaria e até sangue; mas esses cujo objetivo passa pela degeneração do caráter, como mencionado a prática de crimes hediondos, (GTA, por exemplo) não recomendo nem para adultos. Pura ilusão pensar que temos o controle da nossa mente. Se enchermos ela de lixo, fica difícil melhorar quem somos.
E sim, nossos jovens são muito influenciáveis. Mas não só os jovens. O ser humano é o animal mais viciado de todos.
O jogo não torna ninguém assassino ou bandido, apenas potencializa um instinto que já temos e deve ser usado de maneira correta.


22. Re: Jogos violentos!! [RESOLVIDO]

Alberto Federman Neto.
albfneto

(usa openSUSE)

Enviado em 19/09/2014 - 21:13h

lembrem do famoso plebiscito do desarmamento... a população escolheu não ser desarmada, o governo não respeitou...

nossa, armas com os civis, geram violência... claro que não!

nos anos 50, 60 e 70 a população tinha armas...

Meu Pai tinha Armas, ele gostava. Era Médico Legista, tinha até porte, mas não andava armado.

aprendí a atirar com 10 anos de idade (meu Pai me ensinou) com carabinas de caça calibres 36 e 28 e revólveres calibre 22, e eu atirava bem, até.

esclareço que não tenho armas de fogo, meu Pai tinha. Ele faleceu quando eu tinha 16 anos, teve um infarto fulminante, tinha apenas 45 anos.

naquela época, nem ladrão saia atirando nas pessoas...!

desarmaram o Povo, agora só o bandido tem arma...

Ví a Galera na TV, levando os revólveres para entregar nas delegacias e receber cem reais...

Crianças... chorando, entregaram suas... "Espingardinhas de Chumbo", que nem armas de fogo são, não precisam de licença e nem de porte.

muita gente gosta até hoje, para atirar nas latinhas. Adiantou?

A claro... a Sociedade atual não tem mais nenhuma violência! rsrsrsrsrrs

Criança Gamer de hoje, o Overclocker de hoje, no máximo é o Nerd Inteligente de amanhã... Talvez um profissional de TI capacitado...

Mas o craqueiro de hoje, esse é o cara sem vontade de trabalho, com seus neurônios liquidados e sem saúde do futuro, ele não chegará a lugar algum, se sobreviver.

Não se preucupem com os jogos, com as armas.. mas sím com a droga.


23. Re: Jogos violentos!! [RESOLVIDO]

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(usa Nenhuma)

Enviado em 19/09/2014 - 22:07h

Estes "jogos violentos" são o exercício de poder nestes tempos. Nós, quando crianças, tinhamos também nossas maldades (rs), é do ser humano, ou do ser simiano (ainda somos macacos com um cérebro um pouco maior).

Como bem disseram, precisamos extravasar nossos instintos. Vemos uma mulher super atraente e provocativa e não podemos mais arrasta-la pelos cabelos para uma caverna... Como disse o Luís, temos um contrato social. Somos civilizados.

Alberto falou das armas de brinquedos na infância - brinquei muito com essas coisas. Hoje, sequer podem ver crianças brincando disso que já vão pensar que é errado e vão crescer terroristas. Deixem o "11 de setembro" pro americanos que caçaram o problema!

Falando de jogos, a criança precisa brincar e exercer sua criatividade. As crianças agraciadas com jogos eletrônicos e as crianças com brinquedos de R$ 1,99, têm algo a desenvolver: seu autoconhecimento como ser pensante. Se o brinquedo caro ou barato ajuda neste processo, cabe aos pais avaliar (se é que sabem).

Dou muito valor ao processo educativo, e a todo momento a criança está aprendendo/absorvendo.
Se o sangue provoca atitudes estranhas, não vem do jogo, vem de algo mais profundo. Cada caso é um caso...

E se o pimpolho está preocupando papai ou mamãe, por que comprou o jogo violento de R$ 200,00 ou a arma de brinquedo de R$ 1,99 ???
Mas hoje em dia, os pais quase não têm tempo de prestar atenção às necessidades emocionais da família. Pediu, deu!

Notem estes tempos: é alimento artificial e eletricidade. Consumo e imaturidade.
Pratos cheios para o marketing.


24. Re: Jogos violentos!! [RESOLVIDO]

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(usa Nenhuma)

Enviado em 19/09/2014 - 23:21h

wudze escreveu:

Claro que quem sempre jogou não vai concordar, rsrs...
Mas acredito que o efeito é inverso; canalizamos para o jogo nossos impulsos destrutivos; mais ou menos como uma espécie de masturbação, para aliviar as tensões.
Não desaprovo os jogos de pancadaria e até sangue; mas esses cujo objetivo passa pela degeneração do caráter, como mencionado a prática de crimes hediondos, (GTA, por exemplo) não recomendo nem para adultos. Pura ilusão pensar que temos o controle da nossa mente. Se enchermos ela de lixo, fica difícil melhorar quem somos.
E sim, nossos jovens são muito influenciáveis. Mas não só os jovens. O ser humano é o animal mais viciado de todos.
O jogo não torna ninguém assassino ou bandido, apenas potencializa um instinto que já temos e deve ser usado de maneira correta.


Puxa...gostei!!!



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