Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 21/04/2013 - 08:37h
Eu ví hoje na televisão filmagens de bailes funk a céu aberto no Rio. Me perdoem, mas vai demorar MUITO pra alguém me convencer de que uma menina no meio da rua fazendo mímica de que tá trepando é arte. Não é nem artesanato. É só animalesco e sem senso nenhum sobre nada que faça referência a percepção, abstração ou sentimento nenhum que seja. Mas nem o meu tio que me disse uma vez que "sexo é só um atrito" consegue ser tão desprovido. Não tem arte, não.
Considerando que as amebas não são capazes de fazer tal mímica, quando a "menininha" o faz está demonstrando alguma forma de "inteligência", ou de "arte", sei lá.
Claro que esse meu comentário é a nivel de deboche mesmo.
Não tem cabimento algum considerar tais aberrações como "manifestações culturais".
Enfim, o funk (com tudo que vem incluído no pacote, ou seja, sexo, drogas, prostituição, apologia ao crime, e até mesmo alguma arte) agora é definido por lei como "movimento cultural".
E isso - já que é lei - nós temos de engulir, com tantas outras coisas perversas e deprimentes que se estão tornando legais hoje em dia...
Portanto já existe a figura do "troll legislativo": É quem redige e quem aprova leis desse tipo.
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Há alguns meses atrás passei por um determinado lugar aqui do Rio (um bairro importante) onde a cerca de 30 metros de uma Delegacia Policial alguém estava tocando em som
muito alto, uma série de "funks" de apologia ao crime...
Incrivelmente, parece que ninguém ouviu nem mesmo o barulho ensurdecedor, nem percebeu as letras das "músicas"...
Mas se fosse um pequeno grupo de religiosos (católicos, evangélicos, etc.) cantando hinos, certamente tal cântico incomodaria até a população de todo o Estado.
Chegamos a um ponto onde o que é "errado" está passando gradativamente a ser o "certo".