Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 26/03/2008 - 09:15h
darkof, a sua idéia é mais-ou-menos aquilo que eu já pensava a respeito da utilização de um computador simples (nada de topo-de-linha: isso é desperdício!) porém bem configurado.
Postei aqui no VOL o meu primeiro artigo (O desafio continua) onde toquei no assunto, embora nem todos tenham entendido EXATAMENTE o que eu quiz dizer, presumindo que eu estava sugerindo uma única distribuição para todos os PCs.
Nada disso!...
Com máquinas e peças doadas, estaremos diante de um universo de possibilidades, onde aqui fica bem o Slackware, ali fica melhor o Debian, ou OpenSuse, etc.
E também em máquinas super-modestas poderemos ter centrais gerenciadoras de email, ou de fax, ou fazer automação comercial a baixíssimo custo.
Nos PCs que não forem tão modestos assim, poderemos melhor explorar as suas características, aproveitando-os de forma integral, "até a última gota" do que o hardware possa permitir.
Essa de "clicar e já estar pronto" é tudo o que o usuário mediano deseja na vida (computadores foram feitos para trabalhar para nós, e não o contrário). Por isso defendo os apertadores de botões: NÓS fazemos a parte técnica, e ELES apertam botões. E todos serão felizes para sempre.
Para ganhar dinheiro, temos de vender - seja um produto, ou uma idéia - e nesse tipo de personalização há um nicho que promete algum lucro, sim.
E, se der lucro, não mais serão necessárias as "doações", exceto se eles mesmas fizerem parte de algum esquema lucrativo.
Vamos precisar de inspiração e de bastante transpiração.
É normal uma certa dose de ceticismo. A maior parte das pessoas, em especial os brasileiros, não acredita que uma coisa possa vir a consolidar-se, a dar certo.