Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 18/12/2010 - 00:40h
Um sistema de 64 bits tem a capacidade de ler exatos oito bytes (de oito bits) de cada vez, enquanto um de 32 bits lê "apenas" quatro.
Então é necessário que tanto o processador quanto o sistema operacional como também os aplicativos estejam aptos a lidar com essa característica.
Seria extrema burrice desenvolver um editor de textos específico para rodar em 64 bits, quando isso pode ser feito perfeitamente bem até com 16 bits.
Mas para tratar com gráficos elaborados, planilhas, CAD, e coisas do gênero, 64 bits se porta melhor que 32 bits.
Quem se lembra do Pentium MMX?
MMX se refere a "Microsoft Multimedia eXtensions", um padrão desenvolvido para tirar o máximo proveito dos processadores Intel da época.
A coisa furou porque os desenvolvedores de software acharam "muito complicado" programar de acordo com aquele padrão.
Entãos os Pentium MMX se portavam de forma exatamente igual aos que não seguiam o tal padrão ou seja, a esmagadora maioria.
E os programas escritos para serem compatíveis com MMX engasgavam nos Pentium comuns.
Nessa época a AMD se destacou, pois seus processadores lidavam melhor com as discrepâncias, e portanto apresentavam um desempenho sensivelmente maior.