Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 18/11/2010 - 10:25h
Um bom currículo tem de ser conciso, isto é, dar informações curtas porém suficientes para serem entendidas com exatidão.
Portanto, deve conter experiências profissionais concretas, em um ordem definida, e separando os cursos formais do auto-aprendizado, relatando os locais e períodos de cada atividade.
Deve-se evitar informações vagas ou contraditórias.
No seu exemplo, você parece estar "atirando de chumbinho", tentando acertar de qualquer maneira. Procure ser mais objetivo, sem se esconder e nem aparecer demais.
Outra coisa que ficou bastante esquisita:
Você colocou: "aumentando a INSTABILIDADE da rede em 80%".
Entenda bem: Todos nós sabemos que você quis dizer ESTABILIDADE, porém para quem está lendo seu currículo para finalidades de emprego, um erro desses pode ser fatal para você.
Mais um conselho, que nem é para você, mas que vem se tornando moda: Ao mandar currículos, não se deve inovar. Dentre as inovações menos apreciadas estão:
- Colocar moldura no currículo como se fosse um diploma ou certificado ( moças costumam colocar coraçõezinhos na borda);
- Mandar o currículo em forma de imagem JPG ou similar;
- Fazer currículos imensos. Deve-se sempre apresentar um resumo e, caso seja necessário, apresentar então o curriculum completo. Ninguém lê um primeiro currículo de três ou mais páginas, ainda mais se o candidado faz uma "capa" ou outros enfeites.
Noto que hoje em dias as pessoas dão uma ênfase enorme a terem feito cursos de Windows isso, Windows aquilo, Word, Excel e Powerpoint.
Um empregador "do ramo" sabe que não precisa "fazer curso" para usar nada disso, pois qualquer usuário de bom senso consegue fazê-lo razoavelmente bem.
Portanto isso é informação supérflua. Basta dizer que sabe usar computadores, ou que tem experiência nisso. A não se que tenha cursos AVANÇADOS disso ou que seja um Certificado da Microsoft ou de qualquer outra empresa de renome. Isso faz diferença. E mesmo assim depende da finalidade.
Já pensou se alguém se candidata a motorista, fiscal, despachante ou cobrador de ônibus, a operador de câmara de compensação bancária, etc. e coloca no currículo que sabe inglês, francês, italiano, espanhol e alemão, word, powerpoint, libras, etc.?
Ou se se candidata a programador Java e acrescenta que fala Rumeno e Mandarim sem sotaque?
Esse tipo de informação não será jamais apreciada.