Buckminster
(usa Debian)
Enviado em 07/12/2023 - 23:11h
Software livre, como o Clodoaldo falou, não é software gratuito.
No software livre o código fonte é aberto, no software proprietário o dono "guarda e esconde" o código fonte.
Outro problema é que, décadas atrás, combatiam o software livre porque diziam que ele incentivava a pirataria em detrimento dos softwares proprietários, mas a questão é que os grandes da Big Tech cresceram copiando do software livre e não o contrário.
E até entre as grandes a "pirataria" corria solta, por exemplo, entre a Appel e a Microsoft antigamente a pirataria era descarada.
Em 1984 Steve Jobs rouba da Xerox, como ele mesmo admitiu, a ideia de um sistema operacional baseado em objetos clicáveis com um mouse e a Apple lança no mercado o Machintosh. O Mac OS possui seu código desenvolvido pela Apple, é fechado e proprietário.
E depois, em 1984-85, o titio Bill rouba da Apple a idéia roubada da Xerox e lança o Windows 1 em 1986 com o sistema baseado em objetos clicáveis, que nem mesmo era um S.O., era um aplicativo de janelas (daí o nome Windows) que rodava em cima do MS-DOS. O Windows começou como uma GUI, uma interface gráfica do MS-DOS.
A partir de 1984, com o advento do "GNU não é Unix" do Richard Stallman a coisa começou a ganhar corpo e foi o início da tal "filosofia do software livre".
E em 1991 com o advento do Linux a coisa barbarizou e as grandes começaram a ganhar rios de dinheiro "pirateando" as idéias (que nem é pirataria nesse sentido, pois o fonte é aberto).
Depois, não lembro qual época, surgiu a idéia de vender serviços em vez de produtos e passaram a dar o sistema operacional e os programas de graça, às vezes cobrando pela licença, e começaram as versões "betas" e as versões de teste, as versões gratuitas com poucas funcionalidades, etc.
A Microsoft, por exemplo, enriqueceu dando de graça o XP piratão (que ficou no ar por 13 anos) cuja licença todo mundo tinha em casa, mas as atualizações de segurança ela mandava para todos e as atualizações do Windows eram somente para quem tinha pago a licença (quase ninguém), então a Microsoft sempre soube quem tinha ou não o piratão, pois esse era o "marketing" do titio Bill. Ele ganhou rios de dinheiro vendendo pencas de licenças para governos e empresas, nunca se preocupou, nesse sentido, com o usuário final individual, apenas encalacrou todo mundo com o Windows que, tecnicamente falando, atualmente é um ótimo sistema operacional.
E como o Sidnei disse, com o tempo vai se cansando de largar fontes prontos pela internet, colaborar no desenvolvimento, etc, e sequer ter um simples "obrigado" de resposta, mas tem uns que ainda insistem.
Vai da cabeça de cada um, o próprio Linus, por exemplo, foi convidado, na época, pelo Steve Jobs para trabalhar na Apple, mas não quis porque teria de abandonar o Linux.
E, dos desenvolvedores que eu conheci do software livre no Brasil, a esmagadora maioria sonhava em ser contratado por uma das grandes empresas ou ganhar muito dinheiro com seus programas. Começavam com software livre e depois "fechavam o pacote" e passavam a cobrar.
Atualmente não posso opinar, pois estou fora dessa tal "filosofia".
https://pt.wikibooks.org/wiki/Sistemas_operacionais/Hist%C3%B3ria#:~:text=4.11%201991%20%2D%20Linux,...
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