Eu fico feliz com a evolução que o
Software Livre tem alcançado nesses últimos anos. Acompanhei uma boa parte dessa evolução, que foi gradual, mas que foi uma evolução saudável, acima de tudo.
Lembro de quando comecei a utilizar o
Ubuntu Breezy Badger (5.10), nessa época ainda utilizava o pinguim em dual boot com o Windows. Naquela época, eu ainda não me sentia confortável em fazer a migração total do meu desktop para o
GNU/Linux.
O Ubuntu era, na época, já uma super-evolução daquilo que tinha para o usuário final/doméstico, onde na maioria dos casos, os usuários mais "hardcore" do sistema, eram aqueles que trabalhavam diretamente com o S.O., desenvolvedores e etc.
Mas ainda era muito cru e as alternativas para os softwares mais utilizados no sistema da janela para usuários domésticos, ainda não atendia por completo às necessidades para a maioria dos usuários recém-chegados.
A partir dessa versão (5.10), eu já passei a utilizar uma boa parte do tempo no ambiente GNU/Linux em meu desktop, mas o Windows ainda se mantinha em uma partição maioritária em meu HD, para suprir aquilo que o GNU/Linux não atendia.
De pouco a pouco, de versão em versão, a cada novo update e a cada novo CD "queimado", a partição do GNU/Linux em meu HD foi tomando espaço, e a partição do Windows foi se reduzindo.
Qual o momento da migração definitiva?
Essa pergunta não deve ser como uma conquista a se realizar, até porquê, se essa for a intenção a de apenas migrar totalmente para o GNU/Linux, a frustração pode ser iminente.
Hoje vejo tantas alternativas de softwares tão boas, ou melhores, que a do Windows e, com orgulho, digo que meus computadores e notebooks são 100% GNU/Linux, onde até minha família se rendeu totalmente ao pinguim, devido à facilidade que encontramos hoje em um S.O. como o
Ubuntu.
Engraçado que, na época, o medo do usuário doméstico era as intermináveis linhas de comando que tinham que ser digitadas na temível tela preta (terminal) só para instalar um programa simples de reproduzir músicas, por exemplo.
O usuário comum, na verdade, só queria algo como o Windows, a facilidade de clicar em "OK", algumas vezes, para instalar um programa no computador.
Hoje isso é possível, na verdade até mais prático que no Windows. Você clica em "OK" algumas vezes e pronto... seu programa favorito está instalado, e isso sem digitar uma linha de comando sequer, e melhor, no caso do Ubuntu, quando o software tem alguma atualização disponível nos repositórios, não é necessário que o usuário desinstale o programa e reinstale a versão mais nova.
Já na bandeja de notificações é indicado tanto as atualizações de segurança, quanto as de programas instalados.
Eu fico feliz com a evolução do Software Livre em geral, mas em especial a do GNU/Linux.
Hoje o GNU/Linux tem o apoio das gigantes da indústria, como IBM, Dell, Steam, EA Games e etc. Espero que a comunidade se fortaleça ainda mais com o passar dos próximos anos e que a evolução continue de forma saudável e eficiente, como tem sido nos últimos anos.
Isso beneficia toda a gama de usuários, tanto aos usuários mais experientes como aqueles que estão chegando agora, como um dia eu cheguei e obtive todo o apoio necessário em minha jornada.
Usuário GNU/Linux / Windows.