Neste artigo serão analisados os projetos de implantação do Software Livre em Instituições Públicas através de estudos em diversos segmentos do cenário mundial, como países, órgãos públicos e privados, mostrando exemplos e explicações sobre o por quê, quando e como se pode utilizar o Software Livre.
Ao término deste estudo, pode se perceber que a maior dificuldade de se implantar Software Livre nas Instituições Públicas está em parte, na falta de informação por parte dos departamentos de informática, dado a uma barreira cultural ou até mesmo comodismo com o que já existe, porém, mesmos cidades que já possuem departamentos de informática mais estruturados acabam se de deparando com fatores como dependência de softwares específicos ou por contratos assinados por governos anteriores.
O governo federal e estadual precisam apoiar e criar leis que possam incentivar a utilização do Software Livres, de maneira que Instituições Públicas e Privadas (não só de Santa Catarina , mas também de todo Brasil), se desenvolvam tecnologicamente, afim de prover suas necessidades e até exportar essa tecnologia desenvolvida.
Pode se afirmar através deste estudo que para prefeituras de pequeno, médio e grande porte, a utilização de Software Livre em seus governos podem significar um crescimento econômico, cultural, científico, viabilizando projetos de inclusão digital, crescimento municipal, desenvolvendo o crescimento empresas locais em áreas de tecnologia e exportando essa tecnologia para outros municípios, estados e até países. Contudo, deve-se analisar quais as distribuições de Software Livre que melhor se adequarão na necessidade e a realidade de cada município.
[1] Comentário enviado por lord_roxton em 15/01/2007 - 10:26h
Muito boa análise sobre a utilização de software livre em órgãos públicos!
São os que deveriam dar o exemplo, pois é dinheiro público dos impostos que está sendo gasto com software proprietário onde muitas vezes existem alternativas de softwares livres!
[2] Comentário enviado por jr_vasc em 15/01/2007 - 12:02h
Muito interessante, trabalho na Bahia com um programa que é o maior da América Latina em inclusão digital todo baseado em software livre.
Faço parte da equipe de Suporte, me sinto feliz por ver que o governo investe, mesmo que muito pouco ainda, nessa nova realidade, muito dinheiro que seria gasto com a implementação de softwares proprietarios pode ser alocado para outras camadas carentes da sociedade em geral, muito interessante mesmo.
Parabéns.
[8] Comentário enviado por fhespanhol em 26/01/2007 - 07:27h
Eu acho que para o software livre ser implementado com seriedade os pensamentos radicais e excludentes devem ser deixados de lado. Substituir um S.O como o Windows que tem grande carisma entre usuários comuns devido a sua facilidade de operação leva tempo, ainda mais em um pais onde encontramos programas a R$5,00 em cada esquina e a fiscalização é praticamente inexistente.
Porém várias empresas já estão acordando para o fato de que é bem mais prático ter um S.O gratuito que executa as mesmas funções do Windows, bastando para isto dar treinamento a seus funcionários e ir substituindo os S.Os gradativamente.
Contudo no ambiente doméstico só os Linux baseados no Knopix e em Debian garatem um ambiente amigável o suficiente para garantir a migração, para o processo ser completo desenvolvedores deviam criar um modo de jogos para Windows rodarem também em Linux com facilidade e criar um modo de periféricos se comunicarem com o micro automaticamente, afinal não era esta a proposta inicial do Java? Fazer com que todos os equipamentos domésticos conversassem entre sí?
[10] Comentário enviado por jlmc1 em 17/09/2010 - 19:55h
Sou militar e trabalho na seção de informática do meu Batalhão, e em cumprimento ao plano de migração do Exercito Brasileiro, em 1 (um) ano foi migrada todas as maquinas de Windows para Linux Ubuntu. Esse processo se deu primeiramente com a substituição das ferramentas offices ( msoffice para broffice) e depois a substituição do sistema de Windows XP para primeiramente para a distribuição Kurumin 7 e depois para Ubuntu sendo uma distribuição mais amigável que permite ate a utilização de temas parecidos com o Windows facilitando uma maior aceitação do usuário. Tudo foi planejado para que a migração acorresse de uma forma suave e tranqüila com inicialmente problemas de resistência dos usuários, mas superadas pelas facilidades que a ambiente desktop Linux trás na atualidade nos tornando uma das poucas unidades do Exercito Brasileiro a migra 100% para Linux sendo que a seção de informática já teria migrado a mais de 5 (cinco) anos utilizando a distribuição Debian. Resultado disto:
0 (ZERO) problemas de vírus perda de arquivos formatação de computadores queda se serviços da rede sendo os servidores Linux mais leves e robustos.