Este artigo detalha: o BIOS, o relacionamento entre CPU e memória, interrupções, DMA, RTC, geometria do disco rígido, a árvore de diretórios em um sistema Linux, configurando e reconhecendo dispositivos nos barramentos ISA, PCI, USB, SCSI e ainda comentarei sobre modems e placas de som. Para terminar o artigo, comentarei sobre o sistema virtual de arquivos proc e sua funcionalidade.
MAKEDEV é a melhor maneira para se criar arquivos especiais que não existem ou não estão presentes fazendo referência a equipamentos ou dispositivos presentes fisicamente no seu computador. Contudo nem sempre o script MAKEDEV conseguirá adivinhar ou satisfazer o tipo de arquivo especial que precisa ser criado para o seu dispositivo. Neste momento cabe o uso do mknod.
Para usar o mknod nós precisamos saber o menor e maior número permitido a ser atribuído ao dispositivo. O arquivo devices.txt na documentação do kernel Linux contém esta informação. Vamos supor que não saibamos ou não tenhamos disponível a porta serial /dev/ttyS0 no nosso sistema Linux, nós precisamos usar o mknod para criá-la. Olhando o arquivo devices.txt nós vemos que a porta serial é um dispositivo de caractere com menor numero 4 e maior 64. Então para criar o dispositivo fazemos:
# mknod /dev/ttyS0 c 4 64
# chown root.dialout /dev/ttyS0
# chmod 0644 /dev/ttyS0
# ls -l /dev/ttyS0
crw-rw---- 1 root dialout 4, 64 Oct 23 18:23 /dev/ttyS0
[3] Comentário enviado por engos em 27/11/2007 - 11:18h
Isso que á artigo de verdade!
A maioria posta dicas como artigo e o pessoal deixa passar, mas o seu sim dá orgulho até de ler, entrei para verificar sobre o que se tratava pensando ser outro artigo fajuto sobre o assunto e fico contente por ter me enganado.
[6] Comentário enviado por elgio em 28/11/2007 - 15:37h
Muito bom teu artigo. Nada mais posso dizer que já não tenha sido dito.
Observei que no final tu colocou uma nota de Copyright... legal, acredito que isto deva até ser incentivado aqui no Vol.
Outra coisa é sobre os HDs... Eu não sou 100% da area pois abandonei hardware faz algum tempo, mas pelo que me lembro alguns HD tem seus setores dispostos em forma de aspiral, onde cada setor tem o mesmo tamanho físico, em contra ponto ao modelo tradicional onde os setores mais internos são menores e, por terem o mesmo tamanho em bytes, tem seus bits mais "espremidos". Isto requeria até algumas técnicas especiais de armazenamento para que um bit ZERO expremido entre dois bits 1 não acabasse virando 1 também (principalmente nos setores mais centrais onde o "expremido" é mais violento)
Como hoje isto é uma coisa que só interessa a controladora do disco (que esta DENTRO do disco) não é assim tão importante.
Em tempo: há 15 ANOS ATRÁS eu era técnico em eletrônica e dava manutenção em computadores. Frequentemente a gente dizia para o cliente que o problema era apenas de BIOS. Nosso cógido interno traduzia, neste caso, BIOS para "Burro Incapaz que Operava o Sistema". Era uma senha para dizer que o problema era rateada do usuário... Ainda se usa esta "tradução" nos bastidores? (assim como o problema de Osmar. Os Mar Contato... hehehehehe)
[7] Comentário enviado por rafastv em 28/11/2007 - 22:39h
Muito obrigado pelos comentários pessoal :) Eu tentei fazer o melhor possível e ser bem claro em todos os momentos. Quanto as traduções eu realmente conheço e uso da BIOS, do Osmar é nova para mim hehehehe