Este artigo detalha: o BIOS, o relacionamento entre CPU e memória, interrupções, DMA, RTC, geometria do disco rígido, a árvore de diretórios em um sistema Linux, configurando e reconhecendo dispositivos nos barramentos ISA, PCI, USB, SCSI e ainda comentarei sobre modems e placas de som. Para terminar o artigo, comentarei sobre o sistema virtual de arquivos proc e sua funcionalidade.
O relógio de tempo real (RTC, Real Time Clock) é um relógio movido a bateria usada para manter o tempo atualizado corretamente no BIOS ou SBES quando o sistema está desligado. Esta bateria também é responsável por manter guardadas as informações do Setup do BIOS. O RTC também é conhecido como o relógio de dispositivo ou o relógio semicondutor complementar de óxido de metal, isto é, Complementary Metal Oxide Semiconductor (CMOS) clock. Normalmente ele pode ser configurado pelo Setup do BIOS.
Uma vez funcionando o kernel Linux não usa mais o RTC para manter atualizado o tempo, ao invés disso usa a interrupção 0 para manter um contador de programas, conhecido como o relógio do sistema ou o programa relógio que recebe seu valor inicial, claro, do valor corrente do RTC no momento da inicialização do sistema operacional.
Para ter acesso ao status do relógio RTC, no Linux digite:
# cat /proc/driver/rtc
O programa hwclock serve para acessar diretamente o relógio RTC do SBES.
[3] Comentário enviado por engos em 27/11/2007 - 11:18h
Isso que á artigo de verdade!
A maioria posta dicas como artigo e o pessoal deixa passar, mas o seu sim dá orgulho até de ler, entrei para verificar sobre o que se tratava pensando ser outro artigo fajuto sobre o assunto e fico contente por ter me enganado.
[6] Comentário enviado por elgio em 28/11/2007 - 15:37h
Muito bom teu artigo. Nada mais posso dizer que já não tenha sido dito.
Observei que no final tu colocou uma nota de Copyright... legal, acredito que isto deva até ser incentivado aqui no Vol.
Outra coisa é sobre os HDs... Eu não sou 100% da area pois abandonei hardware faz algum tempo, mas pelo que me lembro alguns HD tem seus setores dispostos em forma de aspiral, onde cada setor tem o mesmo tamanho físico, em contra ponto ao modelo tradicional onde os setores mais internos são menores e, por terem o mesmo tamanho em bytes, tem seus bits mais "espremidos". Isto requeria até algumas técnicas especiais de armazenamento para que um bit ZERO expremido entre dois bits 1 não acabasse virando 1 também (principalmente nos setores mais centrais onde o "expremido" é mais violento)
Como hoje isto é uma coisa que só interessa a controladora do disco (que esta DENTRO do disco) não é assim tão importante.
Em tempo: há 15 ANOS ATRÁS eu era técnico em eletrônica e dava manutenção em computadores. Frequentemente a gente dizia para o cliente que o problema era apenas de BIOS. Nosso cógido interno traduzia, neste caso, BIOS para "Burro Incapaz que Operava o Sistema". Era uma senha para dizer que o problema era rateada do usuário... Ainda se usa esta "tradução" nos bastidores? (assim como o problema de Osmar. Os Mar Contato... hehehehehe)
[7] Comentário enviado por rafastv em 28/11/2007 - 22:39h
Muito obrigado pelos comentários pessoal :) Eu tentei fazer o melhor possível e ser bem claro em todos os momentos. Quanto as traduções eu realmente conheço e uso da BIOS, do Osmar é nova para mim hehehehe