Obs.: Os terminais aqui descritos e mostrados foram testados rodando em dois computadores. Um Athlon X2, 64 bits e um Semprom de 32 bits, usando
Sabayon Linux 5.4 (64 Bits) atualizado ou Sabayon 4.0r1 parcialmente atualizado. Ambientes gráficos usados: KDE, GNOME, LXDE e XFCE.
No Semprom, Sabayon antigo foi usado pois é a única combinação de Kernel-Driver NVIDIA (2.6.28 com driver série 173) que possibilitou usar efeitos 3D nessa antiga placa de vídeo GForce 5500.
Os pacotes dos terminais foram instalados de maneira regular no Sabayon-Gentoo. Isto é, usando Entropy ou Portage.
Chegamos ao ponto (veja Página 1). Para rodar comandos precisaríamos agora digitá-los na janela de Shell Puro ("Tela Preta").
Modernamente, prefere-se empregar bonitas e práticas interfaces gráficas, como o KDE, GNOME ou
outras.
Para isso, o Bash (e/ou, o Shell) precisam de um complemento, uma janela de um Gerenciador de Janelas, em outras palavras, um "Terminal".
O tipo mais simples de terminal é o
Xterm (o terminal padrão do X-Window). Para vê-lo ou acessá-lo no seu computador, aperte "ALT+F2" e digite "xterm" e Enter.
O Xterm é simples, pouco configurável e sem barras, enfeites, mas é rápido e estável e pode ser melhorado:
Os "Dinossauros" do Linux gostam muito, mas ele não satisfaz ao usuário comum, que prefere algo mais amigável e configurável.
Por isso, em muitas interfaces gráficas, usam-se outros terminais e/ou tipos de terminal. Os mais comuns são os que você provavelmente conhece e usa: o Konsole (do KDE) e o GNOME-Terminal (do GNOME), mas existem outros.
Eles se dividem em três tipos tipos: A - Os que são modificações do próprio Xterm (esta página) ou outros terminais. As vezes são chamados "Terminais Virtuais";
B - Emuladores de terminal, janelas amigáveis de Gerenciadores de Janelas aonde o próprio Xterm ou modificações rodam (página 3).
Ainda existem os do tipo C, terminais especiais, totalmente reescritos. As vezes, podem usar ter próprio Shell, mas para maior aplicabilidade, são sempre compatíveis com Bash, Zsh etc... (página 4).
A) terminais baseados em outros terminais:
1)
ATERM:
Uma derivação do Xterm, do Rxvt e do Mrxvt, Aterm é um terminal desenvolvido originalmente (e hoje, é o
padrão) para o Gerenciador de Janelas
AfterStep, mas roda independente de qualquer interface gráfica e só precisa de X-Window.
É um dos terminais favoritos dos usuários de Fluxbox. Uma modificação com abas é o
Multi-Aterm.
2)
RXVT ("ouR eXtended Virtual Terminal")
Uma dos mais antigos terminais, feito a partir do código do Xterm, é o Rxvt.
É um outro terminal simples, o padrão no gerenciador de janelas FVWM e proposto como substituto do XTerm.
É uma derivação colorida do antigo VT102 ("Virtual Terminal" para Unix). Seu antecessor chamava-se Xvt (variante do VT100) e um dos aperfeiçoamentos dele é o Mrxvt.
Há
variantes dele feitas para o AfterStep (Urxvt, "Unicode" Rxvt).
3)
ETERM
Outra
modificação muito melhorada do VT102. É um terminal leve, mas bonito e personalizável:
que aceita fundos (papéis de parede) e efeitos como transparências. É muito usado no Fluxbox, e eu uso no Enlightenment-17 (E17), porque acho que combina bem, fica legal. Um dos terminais que mais gosto. Há várias outras dicas sôbre ele aqui no VOL (veja na barra de busca do VOL).
Diferente de outros terminais (que geralmente abrem com o comando em minúsculas, ex. "xterm"), o eterm abre com o comando com a primeira letra maiúscula (Aterm). Como outros terminais, pode abrir já configurado via linha de comando. Por exemplo, em qualquer tipo de terminal, tente:
Eterm -x -0 --trans --scrollbar=on --buttonbar 0 --geometry 79x35+13+495 -f lightblue
Neste outro exemplo, uma configuração para o Aterm:
aterm +sb -tint red -tr -trsb -fg white -sh 70 -g 65x20 -title MeuAterm.
4)
MRXVT (("Multi-Tabbed" rxvt)
Uma outra modificação do Rxvt. Outro dos meus terminais favoritos.
Muito interessante porquê sem mexer em sua configuração, ele pode abrir Abas e assim atuar como se fossem várias janelas de Terminais, onde podem ser digitados vários comandos independentes e personalizáveis, inclusive usando "Shells" diferentes.
Roda em GNOME, KDE e qualquer outro ambiente gráfico. Também é levíssimo, rápido e muito eficiente. Aceita fundos e transparências e tem suporte a codificação de caracteres e alfabetos asiáticos.
Na figura abaixo são mostrados, de cima para baixo, da direita para a esquerda (tipo "sentido de leitura") respectivamente: o Aterm, Eterm, Rxvt, Mrxvt e Xterm.