Como escolher sua distribuição GNU/Linux

Artigo para iniciantes que estão com dúvidas sobre qual distribuição GNU/Linux usar.

[ Hits: 19.664 ]

Por: Xerxes em 05/09/2014


Introdução



Diante de tantas distribuições disponíveis, é normal o usuário de GNU/Linux ficar em dúvida sobre qual distribuição deve escolher. Este artigo não é uma ajuda para quem sofre de crise de distro, e sim, uma ajuda para quem está em busca da distribuição ideal para sua realidade.

O artigo destina-se a usuários domésticos, não profissionais.

Veremos alguns pontos essenciais que devem ser levados em consideração antes de escolhermos uma distribuição. São eles:
  1. Compatibilidade com o processador
  2. Estabilidade
  3. Modernidade
  4. Documentação
  5. Repositório
  6. Facilidade de uso
  7. Ambiente gráfico

Ao final do artigo, disponibilizo links para as distribuições citadas.

* Aviso: as distribuições aqui citadas, são algumas com as quais tive mais contato, mesmo que por alto, e por isso, é claro que deixei de fora MUITAS outras. Por isso, o artigo pode ser injusto com algumas distribuições. Trata-se menos de uma análise e mais de um compartilhamento de experiência. Por favor, se acharem que cometi alguma injustiça grave com alguma distribuição (seja citando ou deixando de citá-la), deixe um comentário como contribuição. Obrigado pela atenção.

Alguns pontos que devemos levar em consideração na escolha de uma distribuição:

1. Compatibilidade com o processador

Seria interessante saber qual é o seu processador, não é mesmo?

Para saber o seu procesador, no Windows, pode usar o programa CPU-Z [http://www.cpuid.com/softwares/cpu-z.html] ou então, clique em Iniciar -> Botão direito em "Meu Computador" -> Propriedades.

E no GNU/Linux, basta executar:

uname -p

Mas, o que realmente interessa, é saber em que categoria de arquitetura o seu processador se encontra. Pois é assim que as distribuições apresentam sua compatibilidade.

Como saber isso?

No caso do Windows, execute:

> cmd.exe /k echo %processor_architecture%

No caso do GNU/Linux, execute:

uname -m

Anote mentalmente o tipo da arquitetura do seu processador. Isso pode ajudar em sua escolha de distribuição. Você pode instalar, em computadores x86_64, qualquer imagem de distribuição GNU/Linux x86_64 ou x86. Mas em computadores x86, você não pode instalar uma imagem de distribuição x86_64, não funciona.

Embora cada vez mais raras, ainda existem distribuições que não suportam arquitetura x86_64. Por isso, antes de baixar uma distribuição, leia um pouco sobre ela e sua compatibilidade com processadores.

Por exemplo, a distribuição Arch Linux é compatível com x86_64, mas não é com x86 e sim com i686. Também a distribuição CRUX só é compatível com x86_64, apenas.

2. Estabilidade

Algumas distribuições se destacam por serem consideradas muito estáveis e exaustivamente testadas. Isso significa que o sistema tem menos chances de apresentar defeito. Dentre estas distribuições, algumas que se destacam são:
  • Debian estável
  • Slackware
  • CentOS

Pensei em adicionar Ubuntu LTS também, mas não seria justo. Ubuntu LTS não é necessariamente estável, principalmente se for recente. Versões LTS do Ubuntu mais estáveis são as versões mais antigas, que ainda recebem atualização.

Explico: hoje, a versão LTS atual do Ubuntu é 14.04, mas a versão 12.04 ainda recebe atualizações. Não considero a versão 14.04 tão estável como a 12.04, que já recebeu a maioria das correções possíveis. De fato, ao utilizar Ubuntu 14.04 recentemente, me deparei com janelas de envio de relatório de erros, "a lá Windows XP".

Distribuições que tem por base uma distribuição estável, também podem ser consideradas estáveis. Dentre as baseadas em Slackware, temos as famosas: Salix OS e Zenwalk. Dentre as baseadas em Debian estável temos, por exemplo, CrunchBang e Kwheezy.

Dentre as baseadas em Ubuntu LTS, temos Linux Mint e Elementary OS, como exemplos.

É bom saber se determinada distribuição tem como base alguma distribuição estável, caso queira levar esse aspecto em consideração na escolha de uma distribuição.

3. Modernidade

Uma das características mais marcantes de algumas distribuições é sua "modernidade", isto é, se ela possui pacotes novinhos, as últimas versões disponíveis dos programas. Normalmente, isso também indica que são pacotes, possivelmente, menos estáveis.

Dentre as distribuições com foco em novidades, destacam-se:
  • Fedora
  • Arch Linux
  • Gentoo
  • Funtoo
  • Debian instável

Aqui, um site que mostra um ranking de algumas distribuições e seu grau de modernidade:
O ranking está dividido entre versões atuais (current) e versões vindouras (future), que inclui versões testing, unstable, beta, etc.

Seria bom termos modernidade e estabilidade, infelizmente, as distribuições que tem os softwares mais novos costumam ser menos estáveis e tem maiores chances de apresentar problemas.

Usuários entusiastas, que gostam de novidades e não se importam muito com problemas (pois sabem resolvê-los), usam distribuições como: Fedora, Arch Linux, Funtoo, Gentoo, Debian Unstable.

Há muito tempo que vejo a distribuição Arch Linux no topo das mais modernas, seguido de perto pelo Fedora. No entanto, Fedora tem suporte a um número maior de arquiteturas, o que torna a atualização mais lenta. E veja o caso de Gentoo, que tem suporte a mais arquitetura que todas as outras distribuições (empatando apenas com Debian, mas Debian nunca se destacou por ser moderna).

Usuários que ficam no meio termo entre estabilidade e novidades, se dão bem com: Ubuntu (atual ou LTS recente), Linux Mint, openSUSE, Debian testing, Mageia.

4. Documentação

Com "documentação", eu me refiro a quantidade de fóruns, Wikis, tutoriais e qualquer coisa online que possa ajudar o usuário a usar a distribuição, resolver problemas, etc. Algumas distribuições se destacam por terem uma qualidade excelente de documentação.

São elas:
  • Gentoo
  • Arch Linux
  • LFS

A página Wiki do Gentoo destaca-se pela organização e quantidade de informação:
Apesar de ser voltada para Gentoo, possui informações úteis e explicativas para qualquer pessoa que queira aprender mais a fundo sobre um determinado assunto.

A página wiki do Arch Linux é tão boa, atualizada e rica, que serve para muitos usuários, inclusive para quem não usa Arch Linux:
Mas, o melhor conteúdo do Arch Linux também está em inglês.

Agora, se estamos falando em qualidade de documentação, uma que PRECISA ser bem detalhada é a documentação da distribuição LFS (Linux From Scratch), pois o usuário vai seguir a documentação para criar o sistema do zero:
Mas, não é uma documentação muito mastigada (para alguns, pois para outros pode ser mamão com açúcar).

Em termos de quantidade de documentação, e não necessariamente qualidade, se destacam:
  • Arch Linux
  • Gentoo
  • Ubuntu
  • Fedora
  • Debian
  • Slackware
  • openSUSE

Distribuições baseadas em uma distribuição que tem boa documentação, herda também a documentação da distro-mãe. Exemplo, quem usa Funtoo pode se aproveitar da documentação do Gentoo, e quem usa Linux Mint pode se aproveitar da documentação do Ubuntu.

Se você sente necessidade de ter muita documentação, leve essa informação em conta.

5. Repositórios

Algumas distribuições têm repositórios grandes. O que isso significa? Significa que o usuário estará muito bem servido de programas disponíveis nos repositórios oficiais da distribuição, não sendo muito necessário usar repositórios de terceiros.

Nesse caso o troféu, a meu ver, deveria ir para Linux Mint, que herda tudo do Ubuntu, que por sua vez, herda tudo do Debian, todos os pacotes e mais alguns.

De resto, todas as outras distribuições mais famosas, com exceção de Slackware, tem repositórios bons o suficiente. Slackware, pela minha experiência, exige o uso de repositórios de terceiros, se não quiser compilar programas que não estão no repositório oficial. Slackware é o pior, neste ponto.

Pacotes binários no formato RPM (RPM Package Manager) e DEB (Debian package) são os mais comuns, mais fáceis de encontrar fora dos repositórios oficiais.
Essa informação pode ser útil, se você quer ter facilidade em encontrar pacotes binários. Distribuições que usam pacotes RPM são Fedora (e suas derivadas) e CentOS. Distribuições que usam pacotes DEB são Debian e Ubuntu e suas respectivas derivadas.

6. Facilidade de uso

Esse é outro ponto interessante. Se você faz questão de usar uma distribuição fácil de instalar e manter, completa e pronta para uso (out of the box), considere as seguintes:
  • Linux Mint
  • Ubuntu
  • Mageia
  • PCLinuxOS
  • openSUSE

Há poucos anos, não existia distribuição mais fácil que Ubuntu, que era um Debian mastigado, até que surgiu Linux Mint, um Ubuntu um pouco mais mastigado. Qualquer distribuição baseada em Ubuntu, pode ser considerada fácil de usar, o que, além de incluir Linux Mint, inclui outras como Elementary OS e Deepin.

Não incluí Fedora na lista, mas Fedora com o pacote EasyLife ou Fedy, se torna muito fácil de configurar.

Distribuições que podem ser classificadas como difíceis, mas tem a praticidade de terem pacotes binários são: Arch Linux, Sabayon e Slackware.

Distribuições que podem ser classificadas como difíceis, e são de compilação: Sabayon, Gentoo, Funtoo, Lunar, Sorcerer, Source Mage, Exherbo.

* Sim, Sabayon aparece nas duas listas e eu não eu incluí LFS, pois considero essa a mais difícil, fora da classificação normal.

Na próxima página, veremos algo sobre ambientes gráficos.

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Comentários
[1] Comentário enviado por moisespedro em 05/09/2014 - 01:00h

"Mas, não é uma documentação muito mastigada." Com certeza nunca leu o LFS

[2] Comentário enviado por xerxeslins em 05/09/2014 - 01:13h


[1] Comentário enviado por moisespedro em 05/09/2014 - 01:00h:

"Mas, não é uma documentação muito mastigada." Com certeza nunca leu o LFS


Já pensou que o que é mastigado para uns, pode não ser para outros?

[3] Comentário enviado por moisespedro em 05/09/2014 - 02:45h

Ate um prefacio o cara se dedica a escrever, por exemplo http://www.linuxfromscratch.org/lfs/view/development/prologue/foreword.html

Todas as compilações são explicadas, qualquer ./configure switch o livro explica. Explicam cross-compiling, como o sistema funciona, a função de cada arquivo, etc. Mais mastigado que isso só se o cara pegasse na sua mão e te guiasse.

Se a pessoa entende ou não de Linux ou o que ela ta fazendo ai já se torna uma outra historia, nada a ver com a documentação ser mastigada ou não.

[4] Comentário enviado por xerxeslins em 05/09/2014 - 03:54h


[3] Comentário enviado por moisespedro em 05/09/2014 - 02:45h:

Ate um prefacio o cara se dedica a escrever, por exemplo http://www.linuxfromscratch.org/lfs/view/development/prologue/foreword.html

Todas as compilações são explicadas, qualquer ./configure switch o livro explica. Explicam cross-compiling, como o sistema funciona, a função de cada arquivo, etc. Mais mastigado que isso só se o cara pegasse na sua mão e te guiasse.

Se a pessoa entende ou não de Linux ou o que ela ta fazendo ai já se torna uma outra historia, nada a ver com a documentação ser mastigada ou não.


O LFS tem o mínimo necessário para quem tem uma boa noção dos conceitos envolvidos. E ter o mínimo, ao meu ver, não se enquadra em "mastigado".

Não estou dizendo que o LFS deva ter mais informações do que já tem. Só não considerado mastigado.

Agora se é ou não, isso é detalhe insignificante.

Eu poderia ter dito " instalar Slackware não é amigável " e vc poderia dizer "nunca instalou Slackware" e "mais fácil, só se o cara instalar pra vc".

Mastigado, fácil, difícil... Tudo relativo.

O que pode ser pouco mastigado pra um, pode ser mamão com açúcar pra outro.



Edit: já li boa parte do LFS, embora não tenha tentado instalar, e essa é a minha visão.

[5] Comentário enviado por lcavalheiro em 05/09/2014 - 05:42h

Eu gostei muito do artigo, Xerxes, mas ele me deixou com uma pergunta. Que tipo de usuário você tinha em mente na hora de escrevê-lo?

[6] Comentário enviado por moisespedro em 05/09/2014 - 10:35h

xerses, se nunca instalou deveria tentar, eh divertido :)

[7] Comentário enviado por felipemartinsss em 05/09/2014 - 11:31h

Muito interessante esse artigo, eu diria que é enriquecedor. Talvez eu esteja numa 'Crise de distro' como você chamou.
Vou contar minha experiência, talvez seja interessante porque sinto que estou desenvolvendo os critérios necessários
para a escolha adequada e talvez você tenha alguma sugestão para mim.

Usei o Ubuntu por alguns meses, até fazer uma atualização para 14.04 e começar a receber um monte de erros incomuns, talvez
os mesmos que você relatou no artigo. Havia escolhido o Ubuntu pelo fator repositório, assim como no passado usei por um bom
tempo o Linux Mint em uma máquina virtual, sem ter maiores problemas. Minha intenção é ter uma distro com pacotes de
desenvolvimento Java (SE/EE e Android), edição de texto com Latex (Kile/Jabref), além de utilitários como Dropbox, VirtualBox, VLC e client de Torrent
(tenho um perfil desenvolvedor acadêmico, mas que também gosta de curtir alguns filmes no computador).

Depois de receber os erros com a atualização do Ubuntu, percebi que eu não precisava daquela atualização, pensei no Slackware por
ser uma distro estável, mas achei muito cansativo ter que realizar todas as configurações 'na unha' e pela aparente falta de opção por
pacotes. Quero aprender mais de Linux, ter distros em minhas máquinas, mas não aprender tudo de uma vez. Meu foco é desenvolver
minhas outras habilidades com Java, embora eu queira aprender um pouco mais de Linux, shell script/awk, etc aos poucos.

Como eu também não me adaptei ao Slackware, resolvi experimentar uma distribuição baseada em Red Hat (fiz a suposição que por ser baseada
na Red Hat, deveria ser estável). Mas não só isso, escolhi Fedora porque tem aparentemente um repositório completo que cobre todas as minhas
necessidades. Talvez eu tenha errado, mas por ser algo parecido com Ubuntu em questão de repositórios, resolvi testar. Por enquanto estou achando
fácil, consegui instalar a maior parte dos pacotes que preciso. Acredito que eu tenha apenas que ficar mais esperto com as atualizações, talvez aguardar um
pouco antes de aceitá-las.

Para finalizar, por mais que eu esteja errando na escolha novamente, como você diz no artigo sobre 'Crise de distro', pelo menos eu estou aprendendo um
pouco mais de Linux e quais distros usar em cada situação.

[8] Comentário enviado por removido em 05/09/2014 - 12:03h

Mesmo o Alberto já ter feito um artigo sobre os diversos ambientes gráficos... ainda falta um artigo sobre a "crise de ambiente".
O que está esperando, Xerxes? :)


Os linuxers estão mais críticos, gosto disso.
Falando como usuário final, o artigo atende bem.

Os vídeos foram a maior sacada!
O usuário gosta de ver um sistema em ação (tirando a velocidade de execução dos sistemas, que sempre tornam os sistemas mais rápidos do que realmente são nestes vídeos. rs).


Bom artigo, boa leitura!

[9] Comentário enviado por xerxeslins em 05/09/2014 - 13:13h


[5] Comentário enviado por lcavalheiro em 05/09/2014 - 05:42h:

Eu gostei muito do artigo, Xerxes, mas ele me deixou com uma pergunta. Que tipo de usuário você tinha em mente na hora de escrevê-lo?


Não pensei muito sobre isso, lcavalheiro, mas imaginei algo como um usuário que já instalou alguma distribuição, e tem, sei lá, no máximo um ano de experiência com Linux, mas começou a enjoar e está pensando em escolher uma outra distro para chamar de sua, mas se sente perdido diante da quantidade existente.

[10] Comentário enviado por xerxeslins em 05/09/2014 - 13:15h


[6] Comentário enviado por moisespedro em 05/09/2014 - 10:35h:

xerses, se nunca instalou deveria tentar, eh divertido :)


Sim, eu pretendo instalar um dia. Provavelmente vou substituir a minha partição de Exherbo por LFS.

[11] Comentário enviado por xerxeslins em 05/09/2014 - 13:20h


[7] Comentário enviado por felipemartinsss em 05/09/2014 - 11:31h:

Muito interessante esse artigo, eu diria que é enriquecedor. Talvez eu esteja numa 'Crise de distro' como você chamou.
Vou contar minha experiência, talvez seja interessante porque sinto que estou desenvolvendo os critérios necessários
para a escolha adequada e talvez você tenha alguma sugestão para mim.

Usei o Ubuntu por alguns meses, até fazer uma atualização para 14.04 e começar a receber um monte de erros incomuns, talvez
os mesmos que você relatou no artigo. Havia escolhido o Ubuntu pelo fator repositório, assim como no passado usei por um bom
tempo o Linux Mint em uma máquina virtual, sem ter maiores problemas. Minha intenção é ter uma distro com pacotes de
desenvolvimento Java (SE/EE e Android), edição de texto com Latex (Kile/Jabref), além de utilitários como Dropbox, VirtualBox, VLC e client de Torrent
(tenho um perfil desenvolvedor acadêmico, mas que também gosta de curtir alguns filmes no computador).

Depois de receber os erros com a atualização do Ubuntu, percebi que eu não precisava daquela atualização, pensei no Slackware por
ser uma distro estável, mas achei muito cansativo ter que realizar todas as configurações 'na unha' e pela aparente falta de opção por
pacotes. Quero aprender mais de Linux, ter distros em minhas máquinas, mas não aprender tudo de uma vez. Meu foco é desenvolver
minhas outras habilidades com Java, embora eu queira aprender um pouco mais de Linux, shell script/awk, etc aos poucos.

Como eu também não me adaptei ao Slackware, resolvi experimentar uma distribuição baseada em Red Hat (fiz a suposição que por ser baseada
na Red Hat, deveria ser estável). Mas não só isso, escolhi Fedora porque tem aparentemente um repositório completo que cobre todas as minhas
necessidades. Talvez eu tenha errado, mas por ser algo parecido com Ubuntu em questão de repositórios, resolvi testar. Por enquanto estou achando
fácil, consegui instalar a maior parte dos pacotes que preciso. Acredito que eu tenha apenas que ficar mais esperto com as atualizações, talvez aguardar um
pouco antes de aceitá-las.

Para finalizar, por mais que eu esteja errando na escolha novamente, como você diz no artigo sobre 'Crise de distro', pelo menos eu estou aprendendo um
pouco mais de Linux e quais distros usar em cada situação.


Fedora tem tudo o que você precisa, eu acho. Outra opção boa, que eu acho, para seu perfil acadêmico inclui Debian (testing se não quiser pacotes muito antigos ou Stable se quiser estabilidade acima de tudo). Assim como Fedora, Debian não é tão trabalhoso, embora seja mais que Ubuntu. Outra opção seria Linux Mint Debian Edition (é uma versão especial do Linux Mint que não é baseada em Ubuntu, mas sim em Debian puro) ela já vem pronta para uso e serve como um Debian 100%.

Abraço!

[12] Comentário enviado por xerxeslins em 05/09/2014 - 13:21h


[8] Comentário enviado por izaias em 05/09/2014 - 12:03h:

Mesmo o Alberto já ter feito um artigo sobre os diversos ambientes gráficos... ainda falta um artigo sobre a "crise de ambiente".
O que está esperando, Xerxes? :)


Os linuxers estão mais críticos, gosto disso.
Falando como usuário final, o artigo atende bem.

Os vídeos foram a maior sacada!
O usuário gosta de ver um sistema em ação (tirando a velocidade de execução dos sistemas, que sempre tornam os sistemas mais rápidos do que realmente são nestes vídeos. rs).


Bom artigo, boa leitura!


Obrigado izaias!

Quem sabe um dia eu faço sobre ambientes gráficos. rsrsrs

Abraço

[13] Comentário enviado por felipemartinsss em 05/09/2014 - 15:02h


[11] Comentário enviado por xerxeslins em 05/09/2014 - 13:20h:


[7] Comentário enviado por felipemartinsss em 05/09/2014 - 11:31h:

Muito interessante esse artigo, eu diria que é enriquecedor. Talvez eu esteja numa 'Crise de distro' como você chamou.
Vou contar minha experiência, talvez seja interessante porque sinto que estou desenvolvendo os critérios necessários
para a escolha adequada e talvez você tenha alguma sugestão para mim.

Usei o Ubuntu por alguns meses, até fazer uma atualização para 14.04 e começar a receber um monte de erros incomuns, talvez
os mesmos que você relatou no artigo. Havia escolhido o Ubuntu pelo fator repositório, assim como no passado usei por um bom
tempo o Linux Mint em uma máquina virtual, sem ter maiores problemas. Minha intenção é ter uma distro com pacotes de
desenvolvimento Java (SE/EE e Android), edição de texto com Latex (Kile/Jabref), além de utilitários como Dropbox, VirtualBox, VLC e client de Torrent
(tenho um perfil desenvolvedor acadêmico, mas que também gosta de curtir alguns filmes no computador).

Depois de receber os erros com a atualização do Ubuntu, percebi que eu não precisava daquela atualização, pensei no Slackware por
ser uma distro estável, mas achei muito cansativo ter que realizar todas as configurações 'na unha' e pela aparente falta de opção por
pacotes. Quero aprender mais de Linux, ter distros em minhas máquinas, mas não aprender tudo de uma vez. Meu foco é desenvolver
minhas outras habilidades com Java, embora eu queira aprender um pouco mais de Linux, shell script/awk, etc aos poucos.

Como eu também não me adaptei ao Slackware, resolvi experimentar uma distribuição baseada em Red Hat (fiz a suposição que por ser baseada
na Red Hat, deveria ser estável). Mas não só isso, escolhi Fedora porque tem aparentemente um repositório completo que cobre todas as minhas
necessidades. Talvez eu tenha errado, mas por ser algo parecido com Ubuntu em questão de repositórios, resolvi testar. Por enquanto estou achando
fácil, consegui instalar a maior parte dos pacotes que preciso. Acredito que eu tenha apenas que ficar mais esperto com as atualizações, talvez aguardar um
pouco antes de aceitá-las.

Para finalizar, por mais que eu esteja errando na escolha novamente, como você diz no artigo sobre 'Crise de distro', pelo menos eu estou aprendendo um
pouco mais de Linux e quais distros usar em cada situação.

Fedora tem tudo o que você precisa, eu acho. Outra opção boa, que eu acho, para seu perfil acadêmico inclui Debian (testing se não quiser pacotes muito antigos ou Stable se quiser estabilidade acima de tudo). Assim como Fedora, Debian não é tão trabalhoso, embora seja mais que Ubuntu. Outra opção seria Linux Mint Debian Edition (é uma versão especial do Linux Mint que não é baseada em Ubuntu, mas sim em Debian puro) ela já vem pronta para uso e serve como um Debian 100%.

Abraço!


Vou tentar continuar com o Fedora então e quando estiver rodando tudo que eu preciso, instalar as outras distros que você mencionou em máquinas virtuais para ir conhecendo.
Obrigado pelas dicas xerxeslins!
Abraço!

[14] Comentário enviado por moisespedro em 05/09/2014 - 16:12h

felipemartinsss Slackware pode parecer assustador mas de todas as distros que eu ja usei eh a que tem menos manutencao. E pacotes tem bastante: o Eric (Alienbob) mantem um repositorio cheio deles, the o slackbuilds, slacky, etc Fora que tem uma das comunidades mais legais (no LinuxQuestions).

[15] Comentário enviado por albfneto em 05/09/2014 - 17:04h

Mais um Artigo favoritado.
é muito bom. Parabéns! 10.
Sôbre LFS ser "mastigado" ou não...
para mim,definitivamente não é.
O Xerxes mesmo,fala que o Artigo é pro usuário doméstico.
LFS, decididamente, não é. Um usuário doméstico comum não consegue usar LFS.
Precisa ter conhecimento técnico para usar, vc precisa fazer ele do 0.
O Xerxes aborda um Tema que sempre me perguntam...
Tem pessoas que querem Distros "Rolling Release" e "Estável"... São coisas bem diferentes...Filosofias diferentes.
Rolling Release pode ser tudo,mas estável, não é...
estável é Debian, é Slackware. Instalou, fica..
Rolling não, dependendo de quanto vc atualiza,no mês seguinte parece outro linux, tudo troca, até o Kernel...

[16] Comentário enviado por ednux em 05/09/2014 - 18:10h

Cadê o LMDE Xerxes ? :(

LMDE:

Repositorios do Debian e Linux Mint;
Proxima versão será baseada na versão estável do Debian;
Possui dos ambientes gráficos padrões, cinnamon e MATE;
Roda em x86_64 (32-bit e 64-bit);
Site bem organizado e com velocidade dos repositorios excelente;
Conta com um guia do usuario em português;

Por ser derivado do Debian é bem facil encontrar tutoriais e instalar programas .deb.
Gosto de pensar no LMDE como um "Debian mais Bonito e mais personalizavel". Afinal de contas ele ainda faz parte da familia Mint, o que traz consigo vários utilitarios como Desklets, Extensões, Miniaplicativos, Temas e etc.

Lembrando que a versão atual ainda é baseada no Debian Testing.
Eu sou estudante/desenvolvedor e para mim o Mint não deixa a desejar. :)

Pra quem quiser conhecer mais um pouco: http://www.linuxmint.com/download_lmde.php

[17] Comentário enviado por felipemartinsss em 05/09/2014 - 21:08h


[14] Comentário enviado por moisespedro em 05/09/2014 - 16:12h:

felipemartinsss Slackware pode parecer assustador mas de todas as distros que eu ja usei eh a que tem menos manutencao. E pacotes tem bastante: o Eric (Alienbob) mantem um repositorio cheio deles, the o slackbuilds, slacky, etc Fora que tem uma das comunidades mais legais (no LinuxQuestions).


Legal moisespedro.
Vou instalar ele numa VM para ver se consigo me adaptar. Se conseguir, migro quando perceber que consigo
usar tudo o que necessito.
Obrigado pelas sugestões.

[18] Comentário enviado por xerxeslins em 05/09/2014 - 21:28h


[16] Comentário enviado por ednux em 05/09/2014 - 18:10h:

Cadê o LMDE Xerxes ? :(

LMDE:

Repositorios do Debian e Linux Mint;
Proxima versão será baseada na versão estável do Debian;
Possui dos ambientes gráficos padrões, cinnamon e MATE;
Roda em x86_64 (32-bit e 64-bit);
Site bem organizado e com velocidade dos repositorios excelente;
Conta com um guia do usuario em português;

Por ser derivado do Debian é bem facil encontrar tutoriais e instalar programas .deb.
Gosto de pensar no LMDE como um "Debian mais Bonito e mais personalizavel". Afinal de contas ele ainda faz parte da familia Mint, o que traz consigo vários utilitarios como Desklets, Extensões, Miniaplicativos, Temas e etc.

Lembrando que a versão atual ainda é baseada no Debian Testing.
Eu sou estudante/desenvolvedor e para mim o Mint não deixa a desejar. :)

Pra quem quiser conhecer mais um pouco: http://www.linuxmint.com/download_lmde.php


Verdade! Obrigado! :)

[19] Comentário enviado por spylinux em 05/09/2014 - 23:27h

Achei bom o artigo...mas acho legal complementar com algo bem mais prático antes de se instalar uma distro, e que vc parece ter esquecido, q ao meu ver, é algo muito útil e importante:
Não adianta quem não conhece determinada distro, "Apenas" ver se o PC dele é suportado. Acho Extremamente importante o usuário baixar pelo menos umas 5, 6 distros em LiveCD, rodar via pendrive mesmo, bootar o livecd e testar a distro, navegar na internet com ela, acessar arquivos, terminar com comandos básicos, usar o gerenciador de arquivos. etc.
Falo isso pq vc só vai saber se gosta de determinada distro se realmente testar ela. E até mesmo fica mais fácil saber se nativametne a distro suporta tuas configs de hardware, se vc rodar o LiveCD.

[]'s
Bill

[20] Comentário enviado por xerxeslins em 06/09/2014 - 07:40h


[19] Comentário enviado por oberaldo em 05/09/2014 - 23:27h:

Achei bom o artigo...mas acho legal complementar com algo bem mais prático antes de se instalar uma distro, e que vc parece ter esquecido, q ao meu ver, é algo muito útil e importante:
Não adianta quem não conhece determinada distro, "Apenas" ver se o PC dele é suportado. Acho Extremamente importante o usuário baixar pelo menos umas 5, 6 distros em LiveCD, rodar via pendrive mesmo, bootar o livecd e testar a distro, navegar na internet com ela, acessar arquivos, terminar com comandos básicos, usar o gerenciador de arquivos. etc.
Falo isso pq vc só vai saber se gosta de determinada distro se realmente testar ela. E até mesmo fica mais fácil saber se nativametne a distro suporta tuas configs de hardware, se vc rodar o LiveCD.

[]'s
Bill


Com certeza! Boa dica. Abraço!

[21] Comentário enviado por mariojuniorjp em 07/09/2014 - 11:27h

Excelente artigo! A única coisa que faltou alí. foi citar os repositórios do Arch. Cara, o repositório do Arch é enorme! Se tu não encontrar algo nos repositórios oficiais, com certeza irá encontrar no AUR.

É simplesmente dar um "yaourt -S + nome_do_pacote" e voilá! :D

[22] Comentário enviado por xerxeslins em 07/09/2014 - 14:03h


[21] Comentário enviado por mariojuniorjp em 07/09/2014 - 11:27h:

Excelente artigo! A única coisa que faltou alí. foi citar os repositórios do Arch. Cara, o repositório do Arch é enorme! Se tu não encontrar algo nos repositórios oficiais, com certeza irá encontrar no AUR.

É simplesmente dar um "yaourt -S + nome_do_pacote" e voilá! :D


Sim! Obrigado =)

[23] Comentário enviado por removido em 07/09/2014 - 15:37h

Isso resolve a duvida de qualquer usuario iniciante!Eu quando comecei a usar ubuntu nao teria tanta dor de cabeça se tivesse lido um artigo tao bem explicado.Sem blasfemia mais voce escreveu a Biblia do usuario iniciante!Vou indicar esse artigo sempre para os usuarios iniciantes do forum com duvida sobre qual distro escolher (y)

[24] Comentário enviado por xerxeslins em 07/09/2014 - 18:41h


[23] Comentário enviado por AgnaldoLucindo em 07/09/2014 - 15:37h:

Isso resolve a duvida de qualquer usuario iniciante!Eu quando comecei a usar ubuntu nao teria tanta dor de cabeça se tivesse lido um artigo tao bem explicado.Sem blasfemia mais voce escreveu a Biblia do usuario iniciante!Vou indicar esse artigo sempre para os usuarios iniciantes do forum com duvida sobre qual distro escolher (y)


Que legal! Obrigado! ^^

[25] Comentário enviado por MAPOGOS em 07/09/2014 - 23:18h

Muito bom seu artigo amigo.Parece uma energia, difícil clientes de manutenção que realizo usar distro linux, "usuário" agora acostumado com android ou Windous.
Ontem raramente encontrei uma distro Linux depois de ler este artigo, ja incentivei pra estudar sobre o SO.
Muito bom seu artigo.

[26] Comentário enviado por lcavalheiro em 08/09/2014 - 18:45h

Entendo sia posição, Xerxes. Mas ainda defendo que a distro ser fácil ou difícil pro usuário depende apenas do próprio usuário.

[27] Comentário enviado por sapinho em 09/09/2014 - 02:57h

Muito bom o artigo xerxeslins, parabens!Eu sempre acompanho os teus artigos
e tenho aprendido muito. Lendo os teus artigos passei a usar o slack como distro principal. Pessoas como voçe e o albfneto tem ajudado bastante a nós iniciantes.
Seria interessante se o [moisespedro] compartilhasse um pouco do seu conhecimento conosco afinal, nos seus comentarios me pareceu um usuario bastante avançado.

[28] Comentário enviado por hijakskank em 09/09/2014 - 09:37h

Eu que sou iniciante no Linux , gostei muito do artigo. Não entendi a polêmcia quanto ao LFS, nem passa pela minha cabeça perder tempo montando meu próprio Linux com tanta distro boa por aí. Prefiro reservar este tempo para estudar meu saxofone. Agora para quem vive de Linux ou é top top avançado, teria obrigação de conher LFS. Como diz o autor, "esta é outra história". Parabéns, eu que apanhei após instalar um dúzia de distro no meu note, agradeço. Seu texto serviu de consolo (palavra horrível).

[29] Comentário enviado por moisespedro em 09/09/2014 - 11:40h


[26] Comentário enviado por lcavalheiro em 08/09/2014 - 18:45h:

Entendo sia posição, Xerxes. Mas ainda defendo que a distro ser fácil ou difícil pro usuário depende apenas do próprio usuário.


Como o povo do LQ costuma dizer: "Slackware is user-friendly, just not noob-friendly".

[30] Comentário enviado por lcavalheiro em 09/09/2014 - 11:42h


[29] Comentário enviado por moisespedro em 09/09/2014 - 11:40h:


[26] Comentário enviado por lcavalheiro em 08/09/2014 - 18:45h:

Entendo sia posição, Xerxes. Mas ainda defendo que a distro ser fácil ou difícil pro usuário depende apenas do próprio usuário.

Como o povo do LQ costuma dizer: "Slackware is user-friendly, just not noob-friendly".


Tem também o "Slack is GNU / Linux for literate ones"

[31] Comentário enviado por xerxeslins em 09/09/2014 - 18:22h


[27] Comentário enviado por sapinho em 09/09/2014 - 02:57h:

Muito bom o artigo xerxeslins, parabens!Eu sempre acompanho os teus artigos
e tenho aprendido muito. Lendo os teus artigos passei a usar o slack como distro principal. Pessoas como voçe e o albfneto tem ajudado bastante a nós iniciantes.
Seria interessante se o [moisespedro] compartilhasse um pouco do seu conhecimento conosco afinal, nos seus comentarios me pareceu um usuario bastante avançado.


Obrigado! :D


[32] Comentário enviado por xerxeslins em 09/09/2014 - 18:29h

moisespedro e lcavalheiro,

só uma questões de nomeclatura rsrs

no artigo eu disse "Distribuições que podem ser classificadas como difíceis" e incluí Slackware.

então onde tem "Distribuições que podem ser classificadas como difíceis" leiam: "distribuições user-friendly"

e considerem o que eu chamo de "distribuição fácil de instalar e manter" como "noob-friendly."

resolvido!

abraço!

[33] Comentário enviado por lcavalheiro em 09/09/2014 - 19:11h


[32] Comentário enviado por xerxeslins em 09/09/2014 - 18:29h:

moisespedro e lcavalheiro,

só uma questões de nomeclatura rsrs

no artigo eu disse "Distribuições que podem ser classificadas como difíceis" e incluí Slackware.

então onde tem "Distribuições que podem ser classificadas como difíceis" leiam: "distribuições user-friendly"

e considerem o que eu chamo de "distribuição fácil de instalar e manter" como "noob-friendly."

resolvido!

abraço!


Mas aí retorno ao que comentei em seu artigo sobre o Exherbo: não existe distro noob-friendly de verdade. As que se posicionam assim agem de má-fé. Por definição, o noob-friendly deveria conseguir realizar tudo sem recorrer ao terminal, e só tem um sistema operacional no qual isso é possível: Windows. Quando você está em uma distro que usa GNOME ou um fork qualquer deste torna-se mais do que obrigatório recorrer a pajelanças em linha de comando do arco da velha. Um exemplo é o plano de fundo da tela de login sob o gdm3, que aquela minha dica sobre o assunto pro Fedora mostra o tamanho do despacho - obviamente algo tão simples assim poderia ter um script em zenity, mas não... Outro exemplo: certas personalizações para o Nautilus são impossíveis sem a linha de comando ou a recompilação (!) dele, como por exemplo alterar os atalhos do painel à esquerda. Outra coisa: no GNOME3 é preciso um aplicativo externo para colocar o botão de maximizar nas janelas... Definitivamente, não tem nada aí que seja noob-friendly.

Outro grande problema é o apt-get e suas pajelanças assustadoras para instalar certos pacotes sem quebrar o sistema ou remover coisas importantes no processo. Não canso de pontuar como a remoção do Rhythmbox leva todo o GNOME junto em qualquer Debian-like. Isso mesmo, um player é hard dependency do ambiente de área de trabalho. Porra, isso não é intuitivo nem em uma mentalidade Windows-like, no qual é possível desinstalar o Windows Media Player sem [*****] com o sistema.

Então, Xerxes, eis o problema das noob-friendly, ao menos como eu as vejo. Não passam de propaganda enganosa. E isso vai piorar quando o systemd pegar de vez nelas...

[34] Comentário enviado por xerxeslins em 10/09/2014 - 06:34h


[33] Comentário enviado por lcavalheiro em 09/09/2014 - 19:11h:


[32] Comentário enviado por xerxeslins em 09/09/2014 - 18:29h:

moisespedro e lcavalheiro,

só uma questões de nomeclatura rsrs

no artigo eu disse "Distribuições que podem ser classificadas como difíceis" e incluí Slackware.

então onde tem "Distribuições que podem ser classificadas como difíceis" leiam: "distribuições user-friendly"

e considerem o que eu chamo de "distribuição fácil de instalar e manter" como "noob-friendly."

resolvido!

abraço!

Mas aí retorno ao que comentei em seu artigo sobre o Exherbo: não existe distro noob-friendly de verdade. As que se posicionam assim agem de má-fé. Por definição, o noob-friendly deveria conseguir realizar tudo sem recorrer ao terminal, e só tem um sistema operacional no qual isso é possível: Windows. Quando você está em uma distro que usa GNOME ou um fork qualquer deste torna-se mais do que obrigatório recorrer a pajelanças em linha de comando do arco da velha. Um exemplo é o plano de fundo da tela de login sob o gdm3, que aquela minha dica sobre o assunto pro Fedora mostra o tamanho do despacho - obviamente algo tão simples assim poderia ter um script em zenity, mas não... Outro exemplo: certas personalizações para o Nautilus são impossíveis sem a linha de comando ou a recompilação (!) dele, como por exemplo alterar os atalhos do painel à esquerda. Outra coisa: no GNOME3 é preciso um aplicativo externo para colocar o botão de maximizar nas janelas... Definitivamente, não tem nada aí que seja noob-friendly.

Outro grande problema é o apt-get e suas pajelanças assustadoras para instalar certos pacotes sem quebrar o sistema ou remover coisas importantes no processo. Não canso de pontuar como a remoção do Rhythmbox leva todo o GNOME junto em qualquer Debian-like. Isso mesmo, um player é hard dependency do ambiente de área de trabalho. Porra, isso não é intuitivo nem em uma mentalidade Windows-like, no qual é possível desinstalar o Windows Media Player sem [*****] com o sistema.

Então, Xerxes, eis o problema das noob-friendly, ao menos como eu as vejo. Não passam de propaganda enganosa. E isso vai piorar quando o systemd pegar de vez nelas...


Entendo, mas pelo menos para fins didáticos, acho que podemos chamar Linux Mint de noob-friendly, por ter notificação de atualização estilo windows, e outras frescurinhas que tentam fazer o usuário evitar a linha de comando. Mas sim, mais cedo ou mais tarde será inevitável usar o terminal.

[35] Comentário enviado por moisespedro em 11/09/2014 - 04:10h

Outra coisa que nunca foi boa: esses gerenciadores de pacotes graficos tipo Ubuntu Store (eh assim que chama mesmo?) e esses gerenciadores de updates. Muito lento, vez ou hora trava, a linha de comando pra isso continua melhor. E o que o lcavalheiro falou eh verdade, distros com apt costumam ter umas dependencias retardadas (fora os irritantes pacotes -dev), Uma vez tentei remover um editor de texto no Debian e queria desinstalar o Gnome inteiro!!!! (isso na epoca do Gnome 2 ainda)

[36] Comentário enviado por MAPOGOS em 14/09/2014 - 16:33h

Como posso saber se SO Linux Mint Quiana é compatível com processador IntelCeleron 1.5 Ghz?
Ele é simples e bem poucos frequencia de processamento, mas como fui orientado `instalar Linux Mint achei que rodaria normalmente, pois é somente para usuário padrão.
Obrigado.

[37] Comentário enviado por xerxeslins em 14/09/2014 - 17:02h


[36] Comentário enviado por TecDogged em 14/09/2014 - 16:33h:

Como posso saber se SO Linux Mint Quiana é compatível com processador IntelCeleron 1.5 Ghz?
Ele é simples e bem poucos frequencia de processamento, mas como fui orientado `instalar Linux Mint achei que rodaria normalmente, pois é somente para usuário padrão.
Obrigado.


Ele é compatível com seu processador.

Para saber se é compatível, leia o início do artigo que ensina como ver a arquitetura do processador.

Mas como você disse que é um Intel Celeron 1.5, a arquitetura é x86 (32-bit). Linux Mint suporta sim.

Há 4 tipos de Linux Mint para você escolher:

1 - Linux Mint com ambiente Xfce
2 - Linux Mint com ambiente Mate
3 - Linux Mint com ambiente Cinnamon
4 - Linux Mint com ambiente KDE

O ambiente é "a cara" do sistema. O Xfce é o mais leve e acho mais indicado para seu caso. O KDE é o mais pesado e tem mais efeitos.

Se quiser ver a cara deles, procure por vídeos no Youtube. Exemplo, Linux Mint 17 (quiana) xfce:

https://www.youtube.com/watch?v=iQ4Yh_IThfM

E com KDE:

https://www.youtube.com/watch?v=Kk3_8P5Bb0s

Abraço.

[38] Comentário enviado por removido em 14/09/2014 - 17:16h

Gostei bastante do seu artigo.
Parabéns.

[39] Comentário enviado por xerxeslins em 14/09/2014 - 17:25h


[38] Comentário enviado por carlosfilho em 14/09/2014 - 17:16h:

Gostei bastante do seu artigo.
Parabéns.


Obrigado!

[40] Comentário enviado por srmeloni em 16/09/2014 - 00:51h

Olá, tentei instalar 3 distribuições no meu computador, Mint, Mageia e Ubuntu, todos a última versão e nenhuma delas conseguiu iniciar o linux, não aparece nada após o boot, o que eu estou fazendo de errado?
Meu computador é um Core I-7 4790K, placa mãe Gigabyte GA-Z97MX-Gaming 5, 8GB de Ram, placa de vídeo GTX-750TI, 3 HDs SATA 3, sendo um SSD de 100GB com o Windows 7 instalado, um HD de 750GB e um HD de 2TB particionado em 3. Não tenho drive de DVD interno, uso um gravador externo.

[41] Comentário enviado por xerxeslins em 16/09/2014 - 19:50h


[40] Comentário enviado por srmeloni em 16/09/2014 - 00:51h:

Olá, tentei instalar 3 distribuições no meu computador, Mint, Mageia e Ubuntu, todos a última versão e nenhuma delas conseguiu iniciar o linux, não aparece nada após o boot, o que eu estou fazendo de errado?
Meu computador é um Core I-7 4790K, placa mãe Gigabyte GA-Z97MX-Gaming 5, 8GB de Ram, placa de vídeo GTX-750TI, 3 HDs SATA 3, sendo um SSD de 100GB com o Windows 7 instalado, um HD de 750GB e um HD de 2TB particionado em 3. Não tenho drive de DVD interno, uso um gravador externo.


Tem que configurar o setup para dar boot pelo CD ou DVD.

Se vc já fez isso e não deu certo,

baixa o programa "unetbootin", pluga um pendrive no computador, apaga tudo dele.

baixa a imagem ISO do Ubuntu ou do Linux Mint.

com o programa unetbootin, vc instala a ISO no pendrive.

Configura no setup pra iniciar pelo USB.

Inicia o PC com o pendrive plugado e vê se vai iniciar.

[42] Comentário enviado por rafranco em 16/09/2014 - 21:27h

Acabei de ler seu artigo e quero citar minha escolha: Elementary OS. Além de elegante e polida, não dá um problema sequer, atualiza fácilmente. Para quem não precisa de compilações e outros segredos nos terminais, basta.

[43] Comentário enviado por xerxeslins em 16/09/2014 - 21:36h


[42] Comentário enviado por rafranco em 16/09/2014 - 21:27h:

Acabei de ler seu artigo e quero citar minha escolha: Elementary OS. Além de elegante e polida, não dá um problema sequer, atualiza fácilmente. Para quem não precisa de compilações e outros segredos nos terminais, basta.


Muito boa mesmo!

[44] Comentário enviado por Jair_lobo em 04/10/2014 - 10:40h

Achei muito interessante o artigo, porém alguns aspectos não concorde 100%

[45] Comentário enviado por AprendiNoLinux em 15/12/2014 - 09:59h

Link citado no artigo está off:



Aqui, um site que mostra um ranking de algumas distribuições e seu grau de modernidade:

Open Source Watershed

http://oswatershed.org/
Unhandled Exception

An unhandled exception was thrown by the application.


Parabéns pelo artigo...

[46] Comentário enviado por dk_ em 30/12/2014 - 20:29h

Muito bom tópico, acho que o openSuse entra nas distros modernas, o site ali esta desatualizado, mas de resto, assino embaixo.


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