Irá exibir um menu onde você poderá marcar o que estará incluso ou não no seu kernel e definir também os parâmetros. O primeiro conselho é: se não sabe para o que funciona alguma opção, não a desmarque, mas se souber do que se trata e não usá-la em seu sistema, pode desmarcar. O segundo: há uma opção de ajuda em cada etapa, o que pode ser útil. Ao salvar suas configurações, será gerado um arquivo .config na pasta.
Agora:
make
Esse é o processo mais demorado da compilação. Se quiser, você pode pará-lo e continuá-lo em outro momento, não há problemas.
Depois:
# make bzImage && make modules && make modules_install
Em seguida:
# make install
Atualize seu gerenciador de boot, a fim dele reconhecer a existência do novo kernel.
Caso seja GRUB:
# update-grub
Caso seja LILO:
# lilo
Para remover o kernel instalado:
Vá na pasta /boot e remova os arquivos relacionados ao kernel que você compilou (CUIDADO PARA NÃO REMOVER ITENS DO ANTIGO).
Também vá em /lib/modules e remova mais arquivos referentes a esse kernel (CUIDADO PARA NÃO REMOVER ITENS DO ANTIGO).
Pode ser necessário usar a opção -r no comando rm, caso venha a utilizá-lo.
Depois, repita o processo de atualização do gerenciador de boot, o qual já foi descrito acima.
[4] Comentário enviado por nicolo em 06/01/2019 - 11:30h
Tudo maravilhoso mas a parte mais charmosa e mais misteriosa de compilar o kernel é alterar a configuração, eliminando os built-in drivers que não são necessários e reduzindo a latência para 4 ms.
Outra grande vantagem é escolher a família específica do seu processador. Os Kernel agregados às Distros vem prontos para uma vasta gama de processadores e acabam com desempenho menos eficiente.
Bom artigo.
[5] Comentário enviado por edps em 06/01/2019 - 12:55h
[4] Comentário enviado por nicolo em 06/01/2019 - 11:30h
Tudo maravilhoso mas a parte mais charmosa e mais misteriosa de compilar o kernel é alterar a configuração, eliminando os built-in drivers que não são necessários e reduzindo a latência para 4 ms.
Outra grande vantagem é escolher a família específica do seu processador. Os Kernel agregados às Distros vem prontos para uma vasta gama de processadores e acabam com desempenho menos eficiente.
Bom artigo.
Sobre configurar, se quer apenas o específico para o seu processador (o que demandará menos tempo e um kernel mais enxuto), use:
# make localmodconfig
Mas isso requer que você plugue tudo o que utilizar de hardware, impressoras, pendrives, se usar firewall esteja com os módulos carregados, etc. Isto quer dizer que este kernel funcionará APENAS com a sua máquina atual, nada do que for acrescentado futuramente será reconhecido, entre compilação e instalação aqui só demora 5min num i5 8400, compilado assim:
# make localmodconfig
# make -s -j7 -l6 bzImage modules
# make -s -j7 modules_install
# make install
# grub-mkconfig -o /boot/grub/grub.cfg
Aqui em meus sistemas são apenas 91 módulos ,fora os do VistualBox que recompilo a cada update com:
# /sbin/vboxconfig
Quanto a compilação, concordo com a observação do colega @luiztux e acrescento que se a autora ou quem desejar, pode empacotar esse kernel apenas adaptando o que aqui é visto com:
[6] Comentário enviado por ricardogroetaers em 15/01/2019 - 09:20h
Bom artigo, em linguagem simples e objetiva.
Destaque para a "mágica" (make menuconfig) em forma de menu. De fato, o que o usuário deseja é, se for o caso, escolher o que gostaria de deixar no kernel e o que não é necessário para seu uso pessoal (similar ao setup de um micro). O usuário comum não vai desenvolver um kernel vai apenas usar.