O
DNS é o serviço responsável por traduzir nomes em endereços IP, e vice-versa, de um determinado domínio.
No
Linux, este serviço é implementado pelo nosso querido BIND.
O BIND, que trabalha numa arquitetura cliente-servidor, cujo resolvedor é o cliente que faz perguntas sobre um determinado
computador
e o servidor de nomes, é implementado pelo Daemon Named, que responde às perguntas.
Entretanto, neste artigo, não será visto como configurar ou administrar um servidor de nomes, nem mesmo um cliente DNS de uma
rede. Ao contrário, será abordado um modelo cooperativo e colaborativo de administração do conhecimento, denominado DNS; do inglês:
Digital Nervous System.
O DNS (Sistema Nervoso Digital), diferentemente do nosso BIND/DNS (Domain Name System), é uma excelente ferramenta para
administração. Ele combina Hardwares e Softwares, proporcionando maior rapidez e riqueza de informação para auxílio à tomada de
decisões.
É imprescindível que os colaboradores de uma empresa inteligente, estejam antenados ao novo nível de inteligência eletrônica implantado
nas empresas.
Para isso, costuma-se usar uma metáfora que explica que o sistema nervoso biológico aciona os reflexos para lidar com os perigos e
necessidades, enquanto o Sistema Nervoso Digital, é equivalente para identificar as tendências, assumir riscos e possibilidades de
negócios.
Este sistema, consiste em processos digitais que possibilitem à empresa, compreender e agir dentro de seu meio, identificar desafios e
organizar reações.
Exemplos de utilização do DNS, por empresas de grande porte:
- Destaco a decisão da Netscape, de abrir o código fonte do seu navegador para sobreviver no mercado, e competir com
o Internet Explorer na década de 90;
- A decisão da Apple, em lançar um modelo diferenciado de computador portátil e não optar pelo Flash e sim pelo HTML5;
- Da Microsoft, em apostar que o futuro do computador estaria nos desktops;
- E da própria Red Hat, que optou por transformar seu sistema operacional Linux (Red Hat Linux) no produto comercial
Red Hat Enterprise Linux, um dos mais utilizados por empresas que precisam rodar aplicações de grande porte e alto desempenho.
Para construir a empresa inteligente, é fundamental contratar os melhores cérebros.
Quanto maior for a 'banda larga' da equipe, ou seja, quanto maior for a capacidade de armazenar e transportar informações, maior será a
inteligência coletiva e o potencial da empresa.
Administrar o conhecimento, criar uma cultura de cooperação e colaboração entre a equipe, será um fator crítico de sucesso.
Por outro lado, para tirar vantagens do DNS e seus benefícios, é importante explorá-lo com inteligência.
Diferentemente dos outros avanços tecnológicos, o DNS é muito acessível e não requer alto investimento. Ele apresenta quatro utilidades
básicas que mantém você atualizado 24 horas por dia:
Além das quatro utilidades do DNS, recomenda-se:
- Usar textos digitais em substituição às folhas de papel.
- Estimular o trabalho em equipe e difundir a informação simultaneamente para todos.
- Fornecer informações atualizadas sobre a situação de mercado da empresa.
- Identificar as melhores ideias e exagerá-las por toda a empresa.
- Estabelecer parcerias importantes e manter um bom relacionamento com colaboradores internos.
Inúmeras empresas estão aderindo e desenvolvendo o DNS para continuar sobrevivendo no mercado que, a cada dia, requer serviços
mais rápidos, estáveis e personalizados.
Na verdade, adotar este método de trabalho, não é uma opção, mas passa a ser uma necessidade.
Se você é um Técnico ou Analista Linux que trabalha e gosta de Open Source, e pensa em abrir sua própria empresa, recomendo
fortemente a utilização do DNS.
Procure identificar produtos em potencial no mercado, que agreguem valor a seu negócio, especialize-se, crie um ecossistema de serviços
em torno deste produto e agregue o DNS, que certamente, você estará no caminho do crescimento e consequentemente, do sucesso.