O GIMP (www.gimp.org) talvez seja um dos melhores exemplos de sucesso no desenvolvimento de softwares open source.

Criado em 1995 pelos norte-americanos Spencer Kimball e Peter Mattis, o GIMP acabou se tornando uma referência para desenvolvedores do mundo inteiro. Foi devido ao GIMP, por exemplo, que surgiu a GTK (Gimp Toolkit - www.gtk.org), que deu origem ao projeto GNOME. De lá pra cá muita coisa mudou e hoje, com a versão 2.0, o GIMP atinge uma certa maturidade.

As mudanças ficam claras logo de cara ao executarmos a nova versão. O programa ganhou uma interface mais compacta e coesa deixando de lado as inúmeras janelas de diálogo. Agora são duas barras principais, uma com as ferramentas e opções das mesmas, além da palheta de cores e outra com camadas, canais, vetores, histórico, pincéis, texturas etc. Ficou muito mais fácil se organizar — temos de admitir que a interface do GIMP em suas versões anteriores era um pouco caótica, não acham?

O lançamento do GTK 2 também trouxe sensíveis melhoras ao funcionamento do programa. As fontes truetype, que antes eram dor de cabeça, agora podem ser instaladas direto pelo Nautilus, arrastando-as parar a pasta fonts:/// - automaticamente elas já estarão disponíveis no GIMP.

A interface também ganhou uma roupagem nova, com ícones suaves e mais bem organizados. Enfim, se você já achava o GIMP bom, deve ter se surpreendido com esta nova versão.

Nos parágrafos a seguir você confere três tutoriais rápidos, dando uma passada geral sobre essa nova interface do programa.

• No primeiro você aprende a reproduzir o efeito metálico das barras pretas nos boxes laterais aqui do Viva O Linux.
• O segundo tutorial aborda a utilização da ferramenta Guilhotina para "fatiar" sua imagem e prepará-la para virar uma página HTML.
• Finalizando, no nosso terceiro tutorial, você aprende alguns macetes sobre tratamento de imagens no GIMP.

Mãos a obra!