Pós-instalação
As notificações são intuitivas e lembram um pouco as do Manjaro XFCE, sendo que na Solus clicando no sino na barra de tarefas, abre uma barra lateral com uma área de notificações semelhantes ao Deepin, mas apenas com calendário e notificações. Sem as configurações básicas do OS.
Os programas que vem como padrão são os mais básicos e comuns no mundo
Linux, incluindo alguns aplicativos Gnome.
Também é possível inserir uma conta dos principais serviços de e-mail.
No que concerne ao gerenciador de software, achei mais intuitivo e organizado que o do Arch Linux e Manjaro, utilizo essas duas distros como principais. A primeira com XFCE a segunda com a interface DDE.
Falta alguns pacotes básicos, mas isso é compreensível, levando em consideração o gerenciador. Mas nada que impeça a utilização.
Também é possível manipular o kernel de forma fácil.
A interface é muito configurável, pela quantidade de configurações disponíveis se assemelha muito ao XFCE.
Você poderá adicionar até 4 painéis (quatro cantos da tela) e ainda poderá exibir um deles em modo dock, igual ao Plank ou Cairo dock.
Em um dos painéis, também é possível que você escolha o que será exibido nele.
Quando iniciado, ele vem com poucos pacotes instalados. Nem o Gimp por padrão, mas é possível encontra-lo e muitos outros nos repositórios. Como o Inkscape e Kdenlive.
Configuração
No menu de configurações Bugdie Desktop, é possível termos uma lista muito grande de possibilidades, até mais opções disponíveis que o XFCE. Por exemplo, reconhecimento de monitor e calibração de cores. Ou, ainda a opção de luz noturna!
Uma coisa que notei, foi a falta de informações sobre um update pelo gerenciador de software. Não aparece um tempo possível para conclusão nem o tamanho completo da atualização, apenas a quantidade de pacotes. No momento que seleciona aparece o tamanho, mas depois não.
Na área principal de discos, é possível encontramos um atalho para gerenciamento remoto. No Deepin e no Manjaro existem atalhos no terminal. No Deepin funciona, mas no Manjaro com essa interface o atalho nunca funcionou.
Outra coisa que achei chata, foi o fato de não ter o Chromium no repositório, embora tenha o Chrome que é código fechado! Estranho, não?!
A distro tem suporte para Flatpack, Snap e AppImage. Você poderá optar por alguma dessas formas, mas vale lembrar que o Snap não trabalha com ATM, o que impede a utilização no Solus. As outras formas estão desatualizadas há 3 anos.
Ao utilizar o terminal, pode ter erro de autenticação após o primeiro uso. Mesmo tendo definido a senha root na instalação, pode ter esse erro. Para resolver isso é fácil, basta digitar o comando:
sudo su
Poderá usar a mesma senha, ou colocar outra que desejar.
O menu de logout fica no canto inferior direito, mas também pode ser alterado.
Na área lateral de notificações menciona acima é possível inseri mais coisa, os chamados applets.
A cada passo, percebo que melhoraram muito desde a versão 3, a última que tinha usado. Atualmente está na versão 3.999 (sério que precisava do 999?). A equipe tem uma lista de melhorias a serem implementadas em 2019, o que é bem interessante um checklist de atualizações público.
Link para as modificações:
2019: To Venture Ahead | Solus
Algumas telas foram tiradas enquanto estava na VirtualBox, mas outras foram depois da distro ser instalada no HD.
Galeria de imagens:
DistroWatch.com: Put the fun back into computing. Use Linux, BSD.