Linux e as divulgações

O presente artigo traz uma discussão a respeito de como são feitas as divulgações do Linux.

[ Hits: 7.159 ]

Por: Mohamad Nagashima em 06/05/2010


Introdução



Certo dia eu resolvi fazer uma divulgação de Linux dentro da minha Universidade (UNIFESP - Guarulhos) e então entrei em contato com o pessoal da UNIFESP - São José dos Campos, já que lá o campus é voltado para programação e consultei outras fontes para saber como que as pessoas geralmente faziam as divulgações sobre Linux.

Antes de pesquisar isso ou perguntar a qualquer um, eu tinha em mente fazer uma descrição técnica do Linux, demonstrar que as pessoas podem usar Linux sem medo e que o Linux é uma ótima ferramenta em muitas coisas quando em comparação ao Windows. Pretendia demonstrar que o Linux é um sistema melhor que o Windows, me utilizando de gráficos comparativos de processos feitos em um e no outro. Fazer demonstrações de ferramentas etc. E então quanto eu fui perguntar aos demais sobre como fazer uma apresentação de Linux, vi presente uma forte opinião, forte demais para o "bom senso", sobre "Liberdade".

Li certo dia na Linux Magazine uma entrevista com Richard Stallman sobre o programa "PC para todos", desenvolvido aqui no Brasil, e o entrevistador questionava a Stallman, o que ele pensava sobre o fato de na maioria dos computadores vendidos por este programa do governo, que vinham com Linux, os usuários terem instalado Windows depois da compra dos computadores. Respondeu Stallman que os computadores deveriam ser feitos de um modo que não aceitassem Windows. E então o entrevistador perguntou se restringir o Windows no computador não seria uma "agressão à liberdade", respondeu Stallman que este não era o caso, pois instalar Windows é que seria a verdadeira "agressão à liberdade".

- Ora, é claro que privar o usuário de usar o sistema mais usado no mundo é restringir sua liberdade, esse comentário de Stallman é um comentário radical. Eu reconheço todo o valor que Richard Stallman tem para o desenvolvimento do Software Livre, mas algumas de suas opiniões são, discutíveis...

Algumas das pessoas que questionei me disseram que eu deveria enfatizar a apresentação em dizer que o Linux é melhor justamente por ser livre, e não por quaisquer motivos técnicos que fossem. Pergunto eu, que vantagem tem um usuário normal (não programador), que só vai utilizar Orkut e MSN no computador (caso da maioria), ter um software completamente reprogramável?

- Nenhuma, muito pelo contrário, isso pode ser até um problema para um usuário normal. Por vezes as pessoas que divulgam o Linux parecem se esquecer que a maioria das pessoas não estão nem aí se o software que elas usam é ou não livre, tudo o que elas querem saber, na grande maioria dos casos, é se o dá para usar o Firefox e o MSN...

Mas então vamos discutir o que proponho, em divulgar o Linux como um sistema que, independente de ser livre ou não, é melhor do que o Windows:

- Como dito acima, a grande maioria dos usuários dão prioridade para a internet (Orkut e MSN), e neste caso passamos no primeiro teste, já que o Firefox "é nosso", entretanto no quesito "MSN" parecemos perder vantagem. Apesar do Kopete, Pidgin ou aMSN fazerem a mesma coisa que o MSN normal (em alguns casos até mais), convenhamos que o Kopete ou o aMSN são... feios... O MSN é um mensageiro "belo", por assim dizer, as pessoas estão acostumadas com as bordinhas coloridas nas fotos, com as cores claras e as letrinhas bonitinhas. Mesmo podendo mudar completamente a aparência do aMSN, nenhum dos seus temas é semelhante, em aparência, com o MSN da Microsoft, ele é meio "quadradão", por assim dizer. E no caso do Kopete então, aí sim que o quesito beleza perde consideráveis pontos. Claro que nenhum mensageiro do Linux perde no desenvolvimento, ou nas ferramentas que tem, mas bem que eles poderiam ser melhor "desenhadinhos".

Geralmente uso como argumento, a respeito dos mensageiros, o fato de o Kopete, por exemplo, mostrar os contatos que o excluíram da lista, mas isso apenas gera uma curiosidade inicial, não no Linux, mas em quem te excluiu da lista, mas não a uma "vontade de migração", por assim dizer.

Fora esse maior grupo de usuários, temos um outro, que está muito disposto, principalmente por razões financeiras, a usar Software Livre, mas simplesmente não conseguem fazer a mesma coisa com o Linux. De fato, por mais desenvolvido que seja o GIMP, ou os demais editores de imagem do Linux, eles não se igualam ao Photoshop, assim como nós (linuxers) não temos nenhuma ferramenta que se iguale ao Auto-Cad ou o Katia. Este grupo de usuários talvez possa seguramente usar o Linux mais no futuro.

Pois bem, vamos para a base da divulgação:

- Nós, que estamos acostumados entre as distribuições de Linux, que não comparamos mais Windows e Linux, mas Gentoo com Debian, nos esquecemos de muitas pequenas vantagens que o Linux possui sobre o Windows, como por exemplo os seguintes fatos:
  • Quando nós comparamos Windows e Linux, com respeito ao espaço utilizado em disco, vemos que o Windows ocupa mais espaço do que o Linux, ok, mas nos esquecemos, por vezes, que o espaço de instalação do Windows é apenas o sistema, enquanto que no Linux, além do sistema, você tem todo o OpenOffice.org, GIMP, Mensageiros, Players, Codecs, jogos, programas educativos, compiladores, compactadores, e um conjunto imenso de ferramentas do KDE ou do Gnome. É uma ótima demonstração de que os arquivos do Linux ocupam bem menos espaço do que os arquivos do Windows no HD;
  • O Windows exige a instalação de drivers após a instalação do sistema, o Linux não, ele instala sistema, drivers e aplicativos em cerca de 13 minutos;
  • Navegação facilitada com o uso do Dolphin ou do Nautilus: atalhos como o F3, no Dolphin, que permite a navegação simultânea em duas pastas, ou a abertura de várias abas, manejo dos menus e organizadores (que ninguém precisa ser programador para fazer) etc. Fora o fato de na área de trabalho, no caso do KDE, da facilidade que promove o Plasma, transformando tudo em Widgets muito mais personalizáveis do que no Windows, a criação de painéis, dos itens dos painéis etc.;
  • A completa configuração da aparência do sistema: enquanto no Windows você não pode alterar nem a imagem do botão "Iniciar", no Linux você pode mudar desde a tela do Grub boot-splash, até quais tipos de efeitos 3D suas janelas vão fazer ao serem fechadas. Sem contar o Splash-screen, o mouse, o esquema de cor do sistema, ícones, Lancelot e tantas outra coisas.

Quando elaborei meu plano de divulgação, o fiz segundo dois grupos: um público jovem (não necessariamente jovem) e um grupo "um pouco mais profissional", por assim dizer.

Ao público jovem decidi fazer uma apresentação com um sistema carregado de efeitos 3D, com Gnome, e também apresentar jogos como o Assault Cube, Nexuiz, Heroes of Newerth; e mostrando que além dos jogos gratuitos, você ainda pode instalar outros jogos, do Windows, pelo Wine.

Para o segundo grupo, pensei em fazer uma apresentação um pouco mais séria, com KDE (sem querer dizer que não dê para fazer coisas sérias com Gnome), onde eu mostraria a praticidade do Dolphin, dos aplicativos do Plasma e a grande lista de ferramentas que o KDE possui.

Para ambos os grupos saliento que a intenção, pelo menos a princípio, não é a de uma migração total para o Linux, mas pelo menos conhecer o que é um Live-CD, e que mesmo que você não queria usar o Linux, é útil ter um Live-CD para poder recuperar os seus arquivos quando o Windows der pau. Além do mais, mesmo para aqueles que queriam logo de cara colocar Linux, sugiro sempre a fazer primeiro um dual-boot, pois ai, qualquer problema, o usuário poderá retornar ao sistema que lhe é familiar.

O que tentei apresentar aqui é que se quisermos fazer uma divulgação de Linux um pouco mais efetiva, temos de encará-lo como um sistema, e não como a "grande chave do portal da liberdade". Deixe que os filósofos discutam a "liberdade", se bem que até mesmo eles parecem já ter parado há muito tempo de discutir isso.

Os computadores não vão mudar o mundo, a única coisa que muda o mundo são: revoluções violentas ou o hábito das pessoas. Linux, ou sistema algum, vai deixar as pessoas "mais espertas" ou com "maior consciência cosmopolita", temos que encarar que ele é só um sistema, mas que dentro do grupo dos sistemas é o melhor desenvolvido.

   

Páginas do artigo
   1. Introdução
Outros artigos deste autor
Nenhum artigo encontrado.
Leitura recomendada

Tapa-olho, Gancho e Perna-de-pau

Software Livre: Avanço tecnológico e ético

A desvantagem do Linux em desktops

É o Linux somente para especialistas?

O "HACKER" da família

  
Comentários
[1] Comentário enviado por Teixeira em 06/05/2010 - 13:29h

Realmente para usar Linux corretamente temos de saber o que estamos fazendo e por que estamos fazendo, e de quem estamos cercados...

Ainda ontem me deparei com uma realidade triste: Em um lugar onde havia uma rede rodando em Linux (distro remasterizada e baseada em Ubuntu) deixaram a versão do kernel ficar velha demais (seis-ponto-alguma-coisa) e aí instalaram o Windows Seven Starter.
Apesar de ser o supra-sumo do produto ainda não indicado para uso corporativo, o Seven Starter foi instalado e assimilado com enorme facilidade por todos.
Parabéns, vitória para a equipe, afinal de contas.
Mas o que mais me intriga são os argumentos usados para trocar de sistema operacional e gastar possivelmente uma nota preta com software proprietário. Segundo eles "o Linux não deu certo" porque:

1- "Tinham de REFORMATAR toda hora e nada dava certo"

2- "NINGUÉM conseguia fazer uma planilha"

3- "Não tinha INTERNET"

Bem, eles adquiriram o Seven por R$ 199,00 e com mais R$ 1,00 para cada licença levaram "de brinde" um teclado e um mouse óptico Microsoft (produtos excelentes, e CAROS).
Aqui para nós, é uma oportunidade irrrecusável, não é não?
Mas os argumentos...

[2] Comentário enviado por nicolo em 06/05/2010 - 14:33h

Para quem nasceu em 18/02/2010, a habilidade de marketing é uma genialidade inigualável, nem Einstein.

[3] Comentário enviado por eduardo em 06/05/2010 - 15:04h

Muito bom o artigo. Parabéns.

[4] Comentário enviado por valterrezendeeng em 06/05/2010 - 16:36h

Parabéns Pela iniciativa, que ela produza muitos resultados positivos !!!

Acredito que sua abordagem esteja muito boa, principalmente para "os Jovens" que querem mais é jogos e efeitos.

Quanto para o Colega Teixeira, acredito que eles que saíram perdendo, pois, Alem das Diversidade de virus que agora estão sujeitos vão reinstalar varias vezes o Windows...

O Argumentos deles não foram de profissionais e sim amadores que não conhece o SO Linux.

[5] Comentário enviado por cruzeirense em 06/05/2010 - 16:43h

Mohamad Nagashima,

Gostei do seu artigo, bem ponderado.
Queria fazer apenas umas observações:

1-Eu nunca falo que o linux é muito melhor do que o Windows, e o principal motivo para isso é que eu posso estar mentindo. Como posso garantir que o Linux é melhor? Ser melhor abrange muitos pontos, não apenas segurança, velocidade, preço, etc... Por exemplo, acima foi citado as distros Gentoo e Ubuntu. Me falem qual é a melhor? Teoricamente Gentoo, pois é compilada para o sistema e tem um desempenho melhor, mas o ubuntu é muito mais fácil e muiiiiito mais utilizado.

2-Realmente o fato de ser opensource não é nunhuma vantagem para o usuário final. Poucas pessoas fazem algum tipo de alteração no fonte, a maioria só quer utilizar.

3-Sejam sinceros, R$ 199,00 por um sistema que resolveu o problema é caro? Eu comprei um note com windows seven que seria uns R$ 200,00 mais barato com o linux, mas achei que valeu o investimento, pois posso instalar o linux em dual boot e utilizar o melhor dos dois mundos.

4-Quando estou indicando o linux para alguém eu simplesmente ignoro o Windows. Nâo fico falando que é uma porcaria, mesmo porque não é o que eu acho. Simplesmente apresento o linux e falo dos seus pontos fortes (e fracos também) e pronto...

É isso aí...

Renato

[6] Comentário enviado por dbahiaz em 06/05/2010 - 17:28h

Olha, eu acho que devemos sim, apresenta-lo não como a "grande chave do portal da liberdade", o Governo Brasileiro tem feito isso, e tem diminuído custos e aumentado a segurança, um exemplo que vejo aqui na minha cidade, são as agencia do Banco do Brasil, os caixas eletrônicos são terminais Linux. Pergunto, como deixar de fora 2 itens de tamanha importância de fora de uma lista de apresentação "seria", desculpa, mais não dá, sobre o Richard Stallman, não esperava nada diferente do ele disse, vai perguntar pro Bill o que ele acha???? Alias, eles já fizeram diversas críticas sobre o uso do SL no Brasil. Por outro lado, vejo, que para os "jovens", o quesito Game ainda leva vantagem sobre segurança e grana. No dia que os fabricantes de jogos olharem para o Linux com coração aberto, não digo abrir os seus jogos, mais criarem jogos com suporte nativo a essa plataforma, ai eu quero ver a desculpa.

[7] Comentário enviado por LuisFlavio em 06/05/2010 - 18:17h

Mohamad, como estudante de Direito, usuário, leitor do site e usuário de ubuntu, minha percepção é o seguinte, certo dia estava papeando com amigo que apaixonado por informática, ai perguntei a ele, qual distribuição do Linux você usa? Ele disse “nenhuma! Eu com aquele sistema? Uma tela preta que tem de ficar dando um monte de comando? Nunca!” Eu também comungava desta idéia, pois trabalhava em um escritório de advocacia que usava uma distribuição (não lembro qual) que vivia dando pau. Para instalar impressora era um saco, tudo um inferno, ninguém agüentava, comando diferente do Windows, um saco. Passou, quatro anos, comprei um not que veio com o insigne, não gostei, deu pau foi um saco, queria quebrar o not rsrsrsrs, pedi ajuda no site, até descobrir o ubuntu, que ainda da uns erros, mas me pré-dispus a entender esse softwre e usá-lo, por ser gratuito, por eu ser o tipo de usuário que usa somente internet, e Office e mais importante a segurança. Você navegar na internet com a segurança de que em vírus não vai copiar todos meu dados e mandar para um FDP é muito bom.

Voltando ao cerne da questão, a imagem que nos usuários temos do Linux é muito negativa, a idéia de você ter que abrir uma tela preta “terminal” e dar 30 comandos diferentes, apavora qualquer um. Sendo que no ex-adversário é só dar um clik e pronto, instalou um programa, isso é muito bom.

Falta a divulgação correta, o marketing , dizendo, usuário: esse programa funciona assim, aqui fica a central de programas, você acha quase tudo aqui e o que faltar e só você baixar como .deb. Os iniciar é diferente do Windows, mas o resto é só você vasculhar que vai achar e em pouco tempo, em pouco tempo vai ficar perdido com o Windows.

Nos somos acostumando, doutrinado, submetidos ao Windows e seus comandos nos mesmos lugares, quando muda um ícone, fudeu. Um exemplo disso é o Office, conheço pessoas que só usam o 2003 por não achar os comandos. É tudo uma questão de comodidade.

O dia que as empresas descobrirem o Linux, ai você vai ver.

[8] Comentário enviado por don_corleone em 06/05/2010 - 20:14h

Agradeço a todos os leitores e a todos os comentários.

E escreverei mais sobre isso conforme meu desenvolvimento na UNIFESP.

Mais uma vez obrigado à todos.

[9] Comentário enviado por don_corleone em 06/05/2010 - 20:22h

Data corrigida, valeu. :D

[10] Comentário enviado por Teixeira em 07/05/2010 - 18:08h

Na verdade, soluções Linux são soluções Linux, e não deve haver comparações.

Existem casos em que há uma conveniência muito clara em instalar Windows. Windows agrada a todos, pois todos gostam de mexer em alguma coisa própria daquele ambiente.
existe um grande apelo para o lado lúdico de cada um.

Em outros casos, as vantagens do Linux serão incontestáveis, especialmente aplicações voltadas para trabalho, controle e produção, e onde o principal quesito seja a confiabilidade e não a preferência pessoal de um ou outro usuários, não o lado lúdico, mas o lado produtivo.

Acho que o meio-termo, só mesmo para linuxistas que tenham fervorosos usuários windows em casa. Aí, dual boot neles.

Por exemplo, usuários de Apple (também chamados "applemaníacos") são bem mais "xiítas" que todos nós, mas eles têm razões de sobra para isso.
Apenas o preço que pagam é maior que o nosso, mas ficam felizes com isso.

No entanto, até em multimídia (campo onde a Apple ganha disparadamente) o Linux vem-se destacando.
A Lucas Films, por exemplo, é usuária de Linux.
O detalhe é que o usuário doméstico não está geralmente habilitado a usar as ferramentas avançadas que a Lucas Films usa. E que náo são gratuitas e nem se encontram os "piratões" por aí.
São ferramentas que demandam uma infinidade de dependências nas quais o usuário eventual e apenas diletante não irá querer se aventurar.

Mas usuários Windows, mesmo amadores, podem brincar de fazer "alguma coisa" em multimídia.

Os efeitos são limitados, é claro, mas são bons o suficiente para não fazer feio.
Que o diga a maioria das pessoas que fazem filmagem de eventos.

O Linux ofrece um suporte infinitamente melhor, mais seguro, mais rápido, mais limpo e mais estável, porém faltam-lhe aplicativos "pequenos" (amadores), para o usuário doméstico "brincar".

E como "brincar" é a tônica (pois a maioria dos brasileiros usa o Pc exatamente para isso, e não para estudar, pesquisar, produzir), a plataforma windows tem vencido e continuara vencendo durante muito tempo ainda.

A meu ver, falta "ao Linux" um pouco mais de foco no usuário, pois a grande diversidade de distros e de caracteristicas próprias de cada aspecto que Linux pode ter, é realmente uma grande vantagem. Porém sob o ponto de vista comercial e de marketing, deveria ser mais centrado.
O excesso de opções pode assustar o usuário.

Pensem nisso: Não existe nenhum supermercado que tenha TODAS as marcas de um determinado tipo de produto, pois isso faria certas vendas decaírem ainda mais (por indecisão do cliente e/ou por sua opção prévia por alguma marca mais anunciada na mídia).
O público sempre preferirá os produtos do topo-de-mídia (desde que a qualidade seja pelo menos aceitável, o público geralmente se sente atraído mais pela "griffe" - nem que seja do sabão em barra - do que por um produto um pouco melhor e mais acessível, porém desconhecido).
Lembrem-se de que supermercados como Super Box e Mini Box que vendiam produtos "genéricos" fecharam exatamente pr essa razão. E o cliente tem a liberdade de ser burro, pois isso é SUA prerrogativa. "O Freguês tem sempre razão". Então ele paga x por um determinado produto em sua embalagem original, quando poderia pagar até 40% a menos PELO MESMO PRODUTO (facilmente constatavel pelo número do CNPJ do fabricante) embalado em um caixa-padrão (carton).

Acho que, aqui no Brasil, cada um deveria "vender o seu peixe".
Por exemplo, BR-Linux deveria juntar seus melhores argumentos de marketing e conseguir um patrocinador.
Da mesma forma o Big Linux, e assim por diante, cada um dando ênfase a um determinado aspecto para a sua utilização.
Esse patrocinador poderia ser uma grande empresa tipo Petrobrás, Vale do Rio Doce, Votoran, etc.
ou ainda os montadoras de PCs.
As montadores, por seu lado, deveriam procurar sempre por um produto ATUALIZADO e não aquelas distros meia-boca que depõem contra o nome do fabricante do hardware.
Esse "conselho" é válido também para aqueles desenvolvedores que por algum motive ainda tenham um Linux "fraquinho" e desatualizado.
Bem, isso não é um conselho, é uma SUGESTÃO.
Mas se quiserem aproveitar como conselho, não faz mal algum.






[11] Comentário enviado por daniel.capua em 07/05/2010 - 20:04h

Muito bom o artigo, gostaria apenas de entrar num tópico que não foi abordado ou discutido nos comentários, mas antes um elogio, note pelo conteúdo dos comentários o quão bem construída foi sua argumentação, poucos escreveram menos que 5 linhas, isso aqui é discussão de gente grande, é evolução na conversa.
O tópico que eu gostaria de abordar, e me aproveitar do espaço de boa reflexão para ver as respostas (suas e dos membros do site), é a multiplicidade de Linux. Quando você diz que usou Windows, é Seven, Xp ou Vista, até que aumentou o número, mas são todos bastante parecidos, e são desenvolvidos por ordem, se alguém diz que o Seven é melhor que o XP ninguém questiona (embora devesse), pois ele veio depois e da mesma empresa, é a versão mais nova, e não um outro Windows, por outro lado no Linux não há um Sistema Linux único, há vários, Linux é um rótulo, uma união da comunidade de software livre e até mesmo uma convenção da mesma, o único ponto mais ou menos comum é o Kernel utilizado. Onde quero chegar, ao dizer que o Windows é bom é fácil reconhecer do que se fala, ao dizer que Linux é bom, é difícil, pode ser Debian, Gentoo, Slackware, Puppy... se houvesse um sistema único poderíamos compará-lo ao Windows com maior facilidade, seu amigo usaria O Linux e diria se é bom ou ruim pra ele, mas ter uma ampla gama é, embora vantajoso, assustador aos que migram, é quase um subterfúgio linuxer, experimente pegar alguém com quem o Linux falhou por algum motivo, pergunte qual distro e diga que esta não era pras necessidades dele, mas tem outra. Seu colega pensará automaticamente, "sei, eu que tentei o errado, o Linux é sempre bom".
O problema não é este porém, esta é uma constatação apenas, o problema é que as pessoas que migram e se dão mal com Linux não tiveram orientação para tal, ou tiveram pouca, o que se dá quando a única dica é "procure um Linux", ou quando se busca sozinho na net uma distro, ou quando se procura saber melhor, mas se lê pouco, ou se dá de cara com um fórum falando da melhor versão e que ela não existe. É verdade, mas para o iniciante não é necessário saber, é importante ele saber que há distribuições, e quais são indicadas para iniciantes, e mais importante ainda, saber que ele não precisa ficar "avançado", que se ele for usuário iniciante para sempre, poderá usar tranquilamente o Linux para sempre com estas distros, não precisará aprender programação, pois os programadores da comunidade lhe dão suporte a interfaces gráficas.
Espero não ter me desviado tanto do assunto do tópico, como creio que não me desviei, pois minha discussão é também sobre a divulgação do Linux, porém atento para a forma de pensarmos as necessidades daquele que o busca.

[12] Comentário enviado por albfneto em 08/05/2010 - 00:45h

citação:

"Nos somos acostumando, doutrinado, submetidos ao Windows e seus comandos nos mesmos lugares, quando muda um ícone, fudeu. Um exemplo disso é o Office, conheço pessoas que só usam o 2003 por não achar os comandos. É tudo uma questão de comodidade."

quem usa linux, não!

a prova disso, é que quem usa XP, as vezes quer XP de volta no comp, pq não acha onde clicar no vista ou no seven!

agora quem usa linux, usa QUALQUER WINDOWS...

Teixeira...
Seven Starter é MUITO Ruim! rsrssrsrsr

Citação:
"Por exemplo, usuários de Apple (também chamados "applemaníacos") são bem mais "xiítas" que todos nós, mas eles têm razões de sobra para isso.
Apenas o preço que pagam é maior que o nosso, mas ficam felizes com isso."

Amigo, MacOS é proprietário, não é customizável, é muito mais fechado que windows, mas.. MAcOS, funciona é eficiente!

[13] Comentário enviado por don_corleone em 09/05/2010 - 02:14h

Teixeira. -

Evitar Linux e Windows, ou quaisquer outros sistemas, da comparação, é evitá-los da crítica, e isso é algo intoleravel. Nós devemos sempre colocar os sistemas, ou seja lá o que for, a prova, aos testes, às comparações, pois só assim se tem democracia e "progresso" técnico.

Sim, existem casos que "só windows" resolve, como citei no texto, usuários de Katia, Auto-cad e Photoshop, tem de usar Windows. Não tem jeito (ainda!).

Eu pediria para que vocÊ dissesse a fonte dessa informação da "Lucas Arts", porque até onde eu sei a empresa é que nem a estrela da morte: impenetrável. Hahahaha!

Meu caro, a maioria das pessoas nunca ouviram falar de Linux, elas não escolhe o "topo-de-mídia", mas eles pensam que não existe outro que o possa substituir.

daniel.capua. -

Agradeço seus elogios, e também estou surpreso por nenhum "Xiita do Stallman" aparecer. rs.

Sobre esse seu primeiro parágrafo, introduzido o problema "quem errou foi vocÊ e não o linux", é muito útil e deveria ser amplamente discutido! Quem nunca teve problema com o audio no Linux?! Ou então com MODEM discado?!

albneto -

Sim, Apple é caro, mas funciona com "PH" (PHUNCIONA). Tenho um amigo que tem um MacBook que ele não o desliga a dois anos! O computador está ligado (e não precisou nem de uma reiniciada, já fazem dois anos!!!).

E de fato ele é mais fechado que o Windows, por exemplo: você comprou um Apple (seja o que for, desde o iLuv até o iMac), você não pode dar o seu de presente para ninguém! Você não pode, inclusive, comprar um e, sem nem usar, dar de presenta para outra pessoa. Tudo isso é detalhado no EULA do produto.


[14] Comentário enviado por Teixeira em 09/05/2010 - 17:19h

A citação da Lucas Arts vem de um video educativo publicado no YouTube chamado "A História do Linux", ou coisa assim.

Quanto ao Apple, temos dois no CCBA que fazem literalmente TUDO que se possa imaginar, desde a total editoração do livro do Método SALF, passando pelo estúdio de som (que é totalmente gerido pelo micro mais antigo de 64KB RAM), até a elaboração da maquete eletrônica do próprio prédio do CCBA.
E mais edição de texto, planilha de cálculo, internet, coisinhas assim..
Detalhes: Tudo com software autêntico, original, documentado.
E o micro velho já levou até chuva.

[15] Comentário enviado por Teixeira em 09/05/2010 - 17:31h

http://www.youtube.com/watch?v=qvIUSIjZ4Ok

Lucas Arts

[16] Comentário enviado por cmleao em 10/05/2010 - 03:28h

Liberdade de se prender

Fiz essa pergunta ao Alexandre Oliva da FSF num evento e ele responde dizendo que liberdade não implica poder escolher se acorrentar. Tempos depois, com algumas reflexões filosóficas cheguei a mesma conclusão. O mais relevante é a produção de conteúdo que tende a ficar cada vez mais presa ao sistema proprietário.


Ninguem gosta de Windows

Carrego pra sempre uma experiência. Uma cliente da lan house que eu tinha, e rodava Debian, reclamou quando liberei para ela usar o único micro disponível no momento (de cliente de manutenção) e que estava com XP. Ela preferiu voltar pra fila de espera e disse que aquele sistema - XP - `era muito difícil`, já que o maior contato que ela tinha com computador era na minha lan house e sempre com linux (por sinal redondinho .. rs).


Vírus vende

O maior divulgador de Linux no meu caso tem sido os vírus. Esse tem sido o motivo decisivo para quase todas as migrações domésticas que tenho feito.



Boa ajuda remota

Uma coisa que adoro no Linux é a qualidade e disponibilidade de acesso remoto que se pode usar. Para não deixar o usuário à própria sorte com um sistema que pode começar a reclamar um codec ou precisar de um módulo pra webcam/celular/mptrash configura-se um acesso remoto razoavemente seguro para abreviar o atendimento ao problema.
Não tem jeito. É preferível um usuário comportado e contente demandando suporte construtivo (construa scripts, etc) do que auto-bagunceiro que demanda formatação a cada 40 dias.


Polishop corporativo

Engrosso as fileiras dos indignados com Windows corporativo. Na grande maioria das empresas, pelo menos 80% das instalações são como um canivete suiço pra palitar os dentes. As políticas de restrição de desktops nas empresas é bem mais que lusitano. Comprando e disponibilizando um sistema completo, pronto pra fazer qualquer coisa, e em seguida bloquear funcionalidades, recursos, etc. A filosofia do Linux é bem mais sensata sendo modular: "tenha apenas o que precisa".

[17] Comentário enviado por don_corleone em 10/05/2010 - 04:04h

Quanto às duas últimas colocações, nada tenho contra, gostaria até mesmo de elogiar você conseguir sucesso com a sua lan house com Debian por dois motivos, o primeiro por demonstrar um conhecimento técnico invejavel e a outra por conseguir oferecer tão bom serviço, além dos motivos técnicos, ao ponto de sobreviver com a lan sem os jogos do windows. Tá precisando de um sócio? rs.

Mas quanto as duas primeiras, temos de rever: - De fato, o Windows e fechado, proprietário, tudo que Linuxers Xiita odeia, mas não há motivos para proibirmos as pessoas de usá-lo. Afinal de contas, existem outros programas, que muitas pessoas usam, que precisam do Windows. Imagine a seguinte situação: um menino quer jogar Need For Speed Most Wanted, e este jogo precisa do Windows, e então um "grande pai" diz, "não vai jogar porque eu não rodo software proprietário!". Ora, o que a criança sabe sobre o que é ou não livre ou proprietário?! A maior vantagem para ela é jogar o jogo, bem como usar o MSN que aceite os Wiks, camera, emoticons variados, assim como seus amigos. De mesma forma se dá o porque das pessoas pegarem computadores com Linux e colocar Windows, por uma questão de comodidade, e facilidade, social. (Cá entre nós, não é atoa que a imagem dos Linuxers é aquela do nerd trancado no quarto...) - Sendo assim, podemos nós impedir uma pessoa de ser como as outras? De fazer as coisas como as outras fazem? - Não, tudo o que podemos fazer é mostrar alternativas. Se você concorda comigo, então em hipótese alguma podemos restringir às pessoas o uso do Windows.

Ora, esse é o grande mau da democracia! Podemos, democraticamente, acabar com ela! Hahahaha!

Meu caro cmleao, você há de reconhecer que o caso dessa menina é bem singular, não acha?! Eu tenho amigos que têm irmãs, e elas sempre sentem repulsa ao ver o linux! Sobre tudo o Kopete, aMSN e afins! Certa vez eu estava na UNICAMP, na área da biblioteca onde o computador é livre para todos usarem, e eu já vi muita gente desistir de usar o computador só porque tinha linux no PC.

Eu concordo com você sobre a questão do virus, mas você não acredita que se Linux começar a ser usado em larga escala, a possibilidade de também ser acometido por virus também cresce?


[18] Comentário enviado por cruzeirense em 10/05/2010 - 14:38h

concordo com don corleone,

A pessoa tem que ser livre para escolher o que ela acha melhor.
Escolher utilizar software proprietário não vai escraviza-la, pois ela continua tendo a liberdade de escolher...
Se ele quiser pode no outro dia escolher um software livre.
Devemos lembrar também que a grande maioria das distribuições linux não são consideradas completamente livres (vide artigo lançado aqui no vol).

Abraço,

Renato

[19] Comentário enviado por cmleao em 12/05/2010 - 02:31h

Salve, amigos!

Claro que usei esses termos como provocação, mas num bom sentido, pra gente observar e pensar sempre essas questões recorrentes. Estou longe de ser xiita, dou suporte em windows com toda boa vontade, sempre tendo claro o porque daquela opção mesmo que geralmente seja histórica e circunstancial. Entendo que a invenção do licenciamento de software, depois da invenção do software, foi um acidente que por um lado catalizou a popularização (junto com a pirataria), fazendo crescer as grandes empresas de software e seus mercados, mas por outro lado atravanca a evolução disso tudo restringindo as liberdades de melhoria tanto técnicas quanto de uso.
Os software são formas de resolver problemas, e a solução do problema é que deveria gerar renda ao desenvolvedor. Vender um produto, ou uma licença pra usar o produto, distorce a finalidade dessa disciplina e a relação que deveria ter com o usuário/consumidor. É uma colocação complexa que muito pouca gente no mundo conseguiu enteder e aplicar mas é o que devemos perseguir.

Os temas liberdade e democracia comportam paradoxos interessantes e concordo que o que não podemos fazer é proibir arbitrariamente uma opção, mesmo que seja questionável como `opção`.

A opção por software proprietário pode ser vista por duas visões. Na visão micro ela pode ser totalmente legítima e inofensiva. Na visão macro ela implica comprometimentos de continuidade, evolução, autonomia e até mesmo soberania é o que sustenta toda essa polêmica.

No âmbito micro pode ser aceitavel empregar um sistema proprietário por causa de um jogo de minha preferência. No ambito macro deveria ser condenável eu ter que licenciar um produto não porque ele é o melhor pra minha entidade, mas porque só ele é compatível.

A relação de um mundo com outro é que provoca essa tensão. Se todo mundo justifica o caso particular cria-se uma tendência que afeta a sociedade, as empresas e os governos afetando questões que assumem peso em determinados níveis.

O caso da pequena usuária é pouco observado mas nisso julgo que o peso do marketing/pirataria foi decisivo. Se você nunca tivesse visto um carro poderia achar qualquer modelo interessante e não somente o Gol G3.
Pra usuário universal o linux ainda não está pronto contudo se lembrarmos das distribuições slack em disquetes, a corrida da evolução está dominada.

A questão do vírus é bem apontada e um dia isso deve infelizmente mesmo acontecer. Mas a curva de proporção de usuários ainda está longe de despertar esse interesse; o linux é intrinsecamente melhor projetado, desenvolvido e mantido (não disse perfeito, ok); e existem diversas distribuições que podendo complicar a vida de quem quer fazer vandalismo em massa. Se bem que o elemento mais frágil no windows também tem no linux: o usuário.

Sobre meu negócio, apesar de pagar minhas contas tive que fechar aquela lan house. Um motivo foi que como não tinha jogo, o giro era realmente menor e não tinha folga suficiente pra contratar alguém pra assumir expediente regularmente. O outro é que mesmo quando as contam permitiam, simplesmente não achava quem assumisse a operação da rede que montei (que não estava tão redonda assim tendo muita coisa que dependia do administrador) e depois de um ano sem folgas voltei pro mercado. Hoje toco a administração de redes da Prefeitura daqui, cujas duas únicas instalações desktop em linux estão na minha estação e no note!... Estou na terceira versão do projeto de migração, que vai ter que sair e antes de ir pro Widows 7. Em todas as propostas é considerada a margem de 20% de casos que não é viavel a migração hoje.

[20] Comentário enviado por don_corleone em 12/05/2010 - 12:09h

Caro cmleao,

Todas as invenções no mundo, sejam tecnológicas ou científicas, foram feitas
para resolver problemas, e quem as fez tinha o direito de patentear. De fato
parece que o desenvolvimento aberto parece trazer mais lucros que o
desenvolvimento fechado, mas abrir seu produto é abrir mão de seus Royalts, e
por mais que se ache bonito negar o lucro em prol de um desenvolvimento melhor
de sua ferramenta, poucas pessoas querem isso.

Fora que não é em todo caso que o desenvolvimento opensource apresenta vantagens
sobre o desenvolvimento fechado, veja o caso dos carros, a Toyota, Honda ou
Hyunday não possuem desenvolvimento opensource, mas produzem carros muitíssimo
melhores que os americanos Ford e GM. Você poderia indagar "mas se eles tivessem
um desenvolvimento opensource, talvez produziriam carros ainda melhores", sim
talvez isso aconteceria, mas com isso todos os segredos de engenharia dessas
empresas estariam espostos para todos aqueles que não fizeram o mesmo rítimo de
pesquisa que tais montadoras fizeram.

Sinceramente eu vejo a patente de qualquer coisa como uma coisa justa, é um
direito, e fazer a patenten, no caso dos software, só deixa o Linux cada vez
mais acessível. Veja, eu não reclamaria tanto se o Windows, do jeito que é,
custasse algo em torno de R$30-50, mas R$700 me parece um valor abusivo. Não
estou querendo dizer que Linux deveria também ser patenteado, de maneira alguma,
o Linux foi a primeira coisa opensource do mundo! E ter coisas abertas sempre
colabora com o desenvolvimento do mundo, mas também defendo as patentes no
sentido de que é por conta dessa "competição por maior tecnologia e ciência" que
hoje a ciência e a tecnologia cresce nesse rítimo frenético.

Relembro que o problema do Windows não é o fato dele ser fechado ou caro, mas o
dele ser ruim! Hahaha!

Sobre o seu negocio. Mano, Lan-house sem jogo é suicídio... rsrsrs Tem de ter
pelo menos uns MMOs lá. Sinceramente, anceio pelo dia do "perfeito funcionamento
do Wine", para eu poder de vez jogar tudo quanto é jogo por ai! - Veja só que
coisa interessante, se vocÊ quer jogar, sai muitíssimo mais barato você comprar
um Playstation 3 ou um Xbox 360 do que comprar o Windows para colocar no seu
computador! Hahahaha! - Talvez os video-games deveriam enfatizar isso no marketing...

[21] Comentário enviado por albfneto em 21/05/2010 - 01:10h

Don Corleone:

O que eu quiz dizer pacotão fechado é o seguinte, MacOS, MAcIntosh, o SO não pode ser mexido, vc não vê ali nenhuma linha de comando, é só para usar, pra clicar...

ele é tão estável que vc deixa ligado mesmo e não estraga, mas não é nada customizável, é mais fechado que o windows...

muitos usuarios de win. e usam clicam, mas Windows, também pode sr customizado com comandos, não tanto como linux, mas pode!

Mac não, Mac só serve para usar! Mas se vc faz edição de video... não tem nada com tanta performance!


Contribuir com comentário




Patrocínio

Site hospedado pelo provedor RedeHost.
Linux banner

Destaques

Artigos

Dicas

Tópicos

Top 10 do mês

Scripts