Muitos usuários ainda apanham um pouco quando precisam usar recursos compartilhados na rede e não podem contar com a comodidade de programas gráficos. Outros ainda tem problemas para usar tecnologias mais novas, como o mapeamento em unidade Windows 2003 Server. Esse artigo visa mostrar os conceitos de mapeamento de drives de redes para computadores Linux/Windows, Linux/Linux e Linux/Windows 2003.
Basicamente a coisa mais fácil do mundo é mapear uma unidade ou um compartilhamento qualquer da rede. Tudo o que nós temos que fazer é usar o comando mount, como se eu quisesse montar qualquer unidade local como um cdrom ou um disquete.
Atualmente, devido a facilidades enormes como hal e ufs, uma das coisas mais raras para um usuário de sistema Linux, mesmo os mais avançados, é montar dispositivos. Logo, é normal que muitas pessoas ainda não tenham esse conceito bem fixado, pois vamos lá então.
Usa-se o comando mount da seguinte maneira.
mount /dispositivo/a ser/montado /pasta/onde/deverá_ser/montado
Como exemplo: supondo que eu queira montar um velho disquete na pasta /media/floppy. O comando seria algo do tipo:
# mount /dev/fd0 /media/floppy
Onde /dev/fd0 corresponde ao dispositivo de disquete. Você pode ver uma lista de dispositivos que foram detectados na instalação no arquivo /etc/fstab.
Outro macete do mount, e aí que entra a parte das redes, é no tipo de dispositivo a ser montado, como geralmente dispositivos locais são detectados automaticamente, não há muita necessidade em se preocupar com o seu tipo na hora da montagem, como se pode ser notado no comando acima.
Quando o sistema não detecta o tipo de dispositivo automaticamente, precisamos indicar através da sintaxe -t. Como exemplo podemos voltar ao bom exemplo do disquete acima:
# mount -t vfat /dev/fd0 /media/floppy
Onde vfat é o tipo de filesystem do disquete, geralmente, formatados em fat32. Esse é o mesmo filesystem da maioria dos pendrives, o que quer dizer que um pendrive pode ser montado manualmente facilmente através do:
# mount -t vfat /dev/sda1 /media/pendrive
Simples, né? Agora vem a grande pergunta que não quer calar:
E as redes? Como ficam?
Basta usar o comando mount com o -t indicando o tipo de compartilhamento que desejamos mapear. Vejamos nos exemplos das páginas seguintes.
[2] Comentário enviado por antonioclj em 04/12/2007 - 11:08h
Seu artigo ficou simples mas com um profunidade muito boa. Responde o que precisamos saber sem maiores delongas. Já perdi um tempão tentando entender como fazer o compartilhamento de pastas Linux/Linux porém sempre tentando entender o samba. Agora com o NFS ficou muito simples. Parabéns.
[4] Comentário enviado por mineiral em 04/12/2007 - 16:11h
Caro David,
Tenho um servidor Debian 4, com iptables rodando e ao tentar fazer o acima descrito obtive a mensagem de que o servidor deu permissão negada. Eu perguntaria se eu teria que liberar alguma porta, e caso afirmativo, que porta seria? Lá, por enquanto só está liberada a porta 22 para o ssh.
[5] Comentário enviado por professordavid em 05/12/2007 - 14:36h
Amigo, tente liberar as portas 2049 para regra INPUT e FORWARD, nos protocolos tcp e udp no seu iptables. Essas são as portas que o nfs usa. Se elas estiverem fechadas não vai.. Daí é só correr para o abraço..
[6] Comentário enviado por agk em 02/01/2008 - 21:54h
Muito bom, mas acho que faltou falar um pouco do sshfs, depois que eu comecei a usar nunca mais precisei usar nfs ou samba.
Tem clientes gráficos para abrir os arquivos remotos tanto para Linux (KDE - Konqueror e Gnome - Conectar ao Servidor) como para Windows (WinSCP) é uma outra forma muito boa de mapear unidades, sem contar que os dados ficam criptografados, pois trafegam pelo usando ssh, pode-se usar scp, sftp e ftp como protocolos de transferência.
[9] Comentário enviado por aluizsa em 30/08/2008 - 21:36h
Estou como duvida em como salvar arquivos pelo RDesktop do HD do Linux
Na empresa usamos TS (Terminal Service do Windows), e quando vamos salvar algum relatório vizualizado na tela do TS, digitamos:
\\tsclient\c
No linux não funcionou o mesmo comando, é evidente.
Gostaria de saber se tem algum outro comando para isso.
Ou se tem como "montar o c" antes e depois ao tentar salvar algum relatorio pelo TS do Linux digitando o mesmo comando ele salvará no hd na pasta previamente mapeada do linux?
Ou se existe alguma outra forma de acessar o TS e salvar os relatorios normalmente?
[12] Comentário enviado por efraimraizer em 18/03/2010 - 10:33h
Prezados, existe no Debian 5 Etch uma particularidade; para mapear diretórios pelo mount de pastas compartilhadas em Win2k3 server com o AD, utilize: mount -t cifs //servidor/pasta_compartilhada /diretorio_local -o username=USUÁRIO,password=SENHA
Por exemplo: mount -t cifs //192.168.0.100/compartilhamento/ti/programas /mnt/compartilhamento/windows/ti/programas -o username=Administrador,password=123Mudar
Se preferir (eu recomendo) deixe sem ,password que será solicitada a senha, assim, você não precisar expor a mesma.
[13] Comentário enviado por efraimraizer em 18/03/2010 - 10:36h
[11] Comentário enviado por assanuma em 12/01/2010 - 10:03h:
Onde coloco este comando para deixar automatica a função, no fstab ?
Qual sua distro amigo?
Você pode escrever um script para executar automaticamente ou adicionar a linha de comando no /etc/init.d/rc.local, mas cuidado com o conteudo do arquivo; apenas adicione a linha no final, sem alterar mais nada...
[18] Comentário enviado por olibio em 28/04/2012 - 11:51h
Muito bom teu artigo David.
Tenho a seguinte situação tenho um servidor ubuntu 11.10 tenho compartilhamentos autorizados por grupo no meu caso eu pertenço ao grupo TI. mandei montar a unidade da seguinte forma pelo fstab.