Requerimentos mínimos para a versão em disquetes:
- Intel 386 ou compatível
- 12mb RAM
- dois disquetes limpos (formatados no DOS)
Quanto maiores forem esses recursos, inclusive a memória de vídeo, melhor será o resultado. Tudo, é claro, tem um limite razoável. Não se deve matar formigas com bomba-atômica.
Devemos ter em mente que a intenção principal é a de aproveitar hardware que já esteja em nossa sucata. Talvez não valha a pena gastar dinheiro com tais máquinas. A decisão é, portanto, individual.
Como colocar BasicLinux nos disquetes
No arquivo zip você encontrará disk1.img e disk2.tgz.
Fazer o "Floppy 2" é fácil: Simplesmente copie disk2.tgz para um disquete vazio e nomeie-o como FLOPPY2.
"Floppy1" é mais complicado, pois uma simples cópia não é o bastante. Você tem que escrever a imagem raw (disk1.img) no disquete.
Dentro do
Linux isto é feito com o comando dd:
# dd if=disk1.img of=/dev/fd0
Para quem não conhece Linux, "if" não significa "se (condição)", mas "input file", que quer dizer "arquivo de entrada". Consequentemente, "of" é "arquivo de saída" (output file).
Certos comandos do Linux podem não parecer muito intuitivos, mas são bastante poderosos.
"/dev" significa "device", isto é, "dispositivo". "/fd0" é "floppy disk 0". Ah, e o "dd" é para "duplicar disco".
O que o comando acima faz é simplesmente copiar a imagem do disk1 para /dev/fd0, isto é, o que no Windows corresponderia ao floppy "A".
Traduzindo para nossa linguagem de humanos:
"Duplicar disco; Arquivo de entrada: disk1.img; arquivo de saída: Dispositivo: Floppy 0"
Esse tipo de sintaxe "copiar para cá, de lá" era muito comum nos tempos do CP/M e do lançamento do Unix. O MS-DOS inovou para "copiar de cá, para lá", que é mais intuitivo, sendo seguido por outros S.Os posteriores. O Linux porém permaneceu fiel às suas origens.
No DOS, use rawrite.exe ou fdimage.exe para escrever imagens raw. O arquivo zip do BL3 inclui o fdimage.exe, que foi o que eu usei. Aqui está o comando:
# fdimage disk1.img a:
ADVERTÊNCIA: O disquete usado para disk 1 tem de estar perfeitíssimo, sem bad sectors.
As rotinas para escrever imagens raw não são tolerantes a erros. Elas requerem cada byte dos 1,44 mB nominais do disquete. Muitas vezes disquetes "zero quilômetro" apresentam uns poucos setores defeituosos, o que impossibilita gravar a imagem corretamente.