Não quebre o Debian

Conselhos para ajudar usuários iniciantes a não quebrar o Debian.

[ Hits: 15.187 ]

Por: Xerxes em 18/05/2015


Mais conselhos



Não siga cegamente os conselhos ruins

Infelizmente, há um monte de conselhos ruins na Internet. Tutoriais encontrados em blogs, fóruns e outros sites, muitas vezes incluem instruções que vão quebrando o seu sistema aos poucos. Não basta seguir o primeiro conselho que você encontrar, ou o tutorial que parece ser mais fácil. Passe algum tempo lendo a documentação e comparando a diferença entre tutoriais.

É melhor levar um tempo para descobrir a maneira correta de fazer algo, do que passar ainda mais tempo tentando corrigir um sistema quebrado depois.

Mensagens de blogs e fóruns não expiram, por isso, dicas e instruções que poderiam funcionar há uns anos atrás podem não funcionar atualmente. Sempre olhe a data das publicações. Em caso de dúvida, faça a pesquisa levando em conta a versão do programa que está usando.

Não esqueça de ler a documentação

Muitas vezes, ler um tutorial é suficiente para ter uma ideia de como instalar ou utilizar uma aplicação. Quase todo programa do Debian tem, pelo menos, alguma documentação disponível. Alguns lugares para procurar:
  • Página de comentação do Debian.
  • Manual do Administrador Debian.
  • O comando apropos ajuda a encontrar as páginas do manual.
  • O comando man serve para ler as páginas do manual.
  • Alguns programas tem um pacote separado, algo do tipo: "nome do pacote-doc" contendo documentação.
  • Cada pacote Debian instalado em seu sistema, tem um diretório em /usr/share/doc que, muitas vezes, contém um arquivo "README.Debian" com informações sobre as diferenças em relação às versões, juntamente com a documentação adicional.

Não remova programas cegamente

Às vezes, quando você quer remover um pacote, o gerenciador de pacotes precisa remover outros pacotes também (eita lelê!). Isso ocorre porque os pacotes adicionais dependem do pacote que você está tentando remover.

Se isso acontecer, o gerenciador de pacotes irá mostrar-lhe uma lista de tudo o que será removido e solicita a SUA confirmação. Certifique-se de ler cuidadosamente esta lista! Se você não sabe para que servem alguns dos pacotes a serem removidos, leia a descrições de cada um. Em caso de dúvida, faça mais pesquisas.

Alguns recursos que podem ajudá-lo a entender para que serve determinado pacote:
Na linha de comando:

# apt-cache show [nome do pacote]

Não instale sem ler a descrição dos pacotes

Também é aconselhável ler as descrições dos pacotes antes de instalá-los. Às vezes, um programa terá diferentes pacotes disponíveis no repositório Debian, com cada pacote configurado de maneira diferente. Leia as descrições dos pacotes e procure nomes de pacotes similares para ter certeza de obter o que deseja.

Este ponto pode ser especialmente importante para os pacotes que instalam os módulos do kernel.

Não se esqueça de tomar notas!

É fácil esquecer os passos que você deu para fazer algo em seu computador, especialmente vários meses mais tarde. Às vezes, quando você tenta várias maneiras diferentes de resolver um problema, é fácil esquecer qual foi o método que funcionou, já no dia seguinte!

É uma ideia muito boa tomar notas sobre o programa que você instalou e as alterações de configuração que você fez. Ao editar arquivos de configuração, também é uma boa ideia incluir comentários (#) nestes arquivos explicando a razão para as mudanças e a data em que foram feitas.

Depois, pode enviar essas notas para o site do Viva o Linux como dicas ou artigos. ;)

Seja educado ao pedir ajuda

Quando for pedir ajuda, é importante lembrar que normalmente o GNU/Linux envolve ajuda de voluntários e as pessoas serão mais dispostas a ajudar, caso você seja educado e esteja disposto a se esforçar por conta própria.

Aqui estão algumas orientações gerais que irão ajudá-lo a obter ajuda:
  • Antes de ir para o fórum, pesquise sobre o problema em sites do seu próprio país em primeiro lugar, como o Viva o Linux, incluindo a leitura de documentação e utilizando buscadores como o Google, Bing, DuckDuckGo etc. Se não conseguir resposta, busque por ajuda no idioma em inglês, que por ser bem popular, possui muita documentação.
  • Forneça detalhes e faça perguntas que façam sentido.
  • Se você se sente frustrado, não jogue a culpa nos voluntários que tentam ajudar, mesmo que eles também pareçam frustrados com você.
  • Não espere tudo de mão beijada. Se você precisa ser guiado passo a passo, isso é um sinal de que você precisa aprender mais sobre o seu próprio problema através da leitura de documentação.
  • No IRC, especialmente: não pressione Enter a cada poucas palavras, criando um texto desconexo e dividido em várias linhas, pois isso torna difícil de acompanhá-lo. Tenha paciência e espere por uma resposta, as pessoas costumam desaparecer pouco antes de alguém responder a sua pergunta.
  • Use pastebin.com ou paste.debian.net, ao invés de colar diretamente um código dentro do canal IRC ou no fórum (se o código for muito grande).

Este artigo é, em grande parte, uma tradução livre do artigo:
Com modificações que julguei apropriadas.

Espero que ajude! Caso você perceba algum erro ou tenha alguma sugestão, por favor, deixe um comentário.

Abraço.
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Páginas do artigo
   1. Introdução e conselhos
   2. Mais conselhos
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Comentários
[1] Comentário enviado por removido em 18/05/2015 - 21:22h

Só a orientação de não misturar repos Stables com Sid, já ajuda muito nesse melindroso, mas ótimo sistema!
A compilação também, lembro que meu primeiro Debian quebrei assim e ainda misturei PPAs de Ubuntu! rsrs

* Mas ainda é uma das melhores distros-pai que existe!


Vivendo e...

Ótimo artigo, Xerxes!

[2] Comentário enviado por removido em 19/05/2015 - 00:38h

Não faça um "FrankenDebian"....

Eita!

A muito tempo, quando resolvi testar o Debian pela primeira vez a primeira lambança que fiz foi isto. Instalei o Etch e lembro que no sources.list pus coisas do testing, do sid e de outra distribuição que não lembro direito agora (Talvez do morphix ou knoppix, sei la).
Imaginem a desgraça... Sorte que o guia foca ja existia e o bom senso falou mais alto. jamais repeti a "arte".

------------------------------------------------------
¿? -> keyboard Error: No Keyboard Present, PRESS F1 to continue.

[3] Comentário enviado por removido em 19/05/2015 - 00:38h

Já me dei mal tentando adicionar ppa no debian-7 e no lmde-2014.
Tbem aprendi essa lição: ppa é p/ ubuntu e derivadas!!
Não misturar repositórios parece óbvio mas muita gente menos experiente ainda "cai nessa"

[4] Comentário enviado por PX em 19/05/2015 - 09:33h

Legal o artigo, descobri que eu uso o frankdebian! aparentemente...

[5] Comentário enviado por removido em 19/05/2015 - 09:46h

As vezes, precisamos de bibliotecas mais recentes para fazer funcionar um determinado programa. Exemplo: Steam no Debian Wheezy.

Ao meu ver, esses testes para verificar a estabilidade de pacotes, feitos pela equipe do Debian, é exageradíssimo, desnecessário. Não precisa manter pacotes velhos por um longo tempo. Se o Debian lançasse uma versão nova todo ano, aí sim. Mas a realidade é outra. Se precisarmos rodar uma versão mais recente de um determinado programa, para usufruir de um recurso novo o qual necessitamos, ou quando a nova versão corrige aquele bug chato que não deixa você trabalhar, precisamos atualizar esse pacote. O problema é quando esse pacote depende de versões mais recentes dos ditos pacotes 'core' do sistema. No Slackware podemos atualizar esses pacotes através dos scripts SlackBuilds criados oficialmente. Já no Debian a coisa complica.

Eu costumo usar a opção 'build-dep' <programa> para instalar as dependências de compilação e assim, compilar e instalar a versão mais recente de um programa. Com esse método, eu jogo todo o source code em /usr/local/src e compilo por lá, para ficar mais fácil a desinstalação, caso precise.

[6] Comentário enviado por xerxeslins em 19/05/2015 - 12:47h

Amigos, sei que disse isso no artigo, mas vou repetir com outras palavras: os conselhos são para usuários iniciantes; Nada impede que usuários mais avançados façam coisas que vão contra os conselhos :)

Para mais informações:

https://wiki.debian.org/DontBreakDebian

--
http://pastebin.com/aji5Qp05

[7] Comentário enviado por tiago4171 em 19/05/2015 - 13:08h

Belo Artigo, amigo Xerxes ;)
Já cansei de quebrar meu Debian, e de acordo com esse artigo definitivamente Debian não é minha distro =)
___________________________________________________________________________________________
"God is good in all the time and in all the time god is good :: Deus é bom a todo tempo, e a todo tempo deus é bom"
Core 2 Duo E8400, GT 740, 4GB DDR2, CX430, 2 HD's 500GB

[8] Comentário enviado por xerxeslins em 19/05/2015 - 13:20h


[7] Comentário enviado por Fr4nk3nst3in em 19/05/2015 - 13:08h

Belo Artigo, amigo Xerxes ;)
Já cansei de quebrar meu Debian, e de acordo com esse artigo definitivamente Debian não é minha distro =)
___________________________________________________________________________________________
"God is good in all the time and in all the time god is good :: Deus é bom a todo tempo, e a todo tempo deus é bom"
Core 2 Duo E8400, GT 740, 4GB DDR2, CX430, 2 HD's 500GB


Deixa eu tentar adivinhar sem olhar no seu perfil... Você usa.... ARCH LINUX! Acertei? :D

[9] Comentário enviado por xerxeslins em 19/05/2015 - 13:21h

Errei... é opensuse rsrs. Pensei em Arch porque, já que você acha que Debian não é para você, pensei que usaria uma distro "bleeding edge".

--
http://pastebin.com/aji5Qp05

[10] Comentário enviado por sheldon em 19/05/2015 - 16:57h

Boa tarde. Sou iniciante. minha primeira distro foi o debian. quando eu estava aprendendo fazia tudo que via pela frente. acho que já quebrei o sistema uma ou duas vezes. acontece. a gente aprende muito mais com os erros. kkk

[11] Comentário enviado por lcavalheiro em 20/05/2015 - 08:07h

Eis um bom artigo para iniciantes mesmo. Ao contrário das distros mais populares, as distros-mãe (Slackware e Debian principalmente) primam por outra filosofia: estabilidade, identidade, funcionalidade. Além disso, no caso do Debian há a alteração do código-fonte original para que o pacote se integre melhor àquela versão do sistema. Por essas duas razões torna-se burrada impublicável (como diria Ebling Mis) querer misturar pacotes de versões diferentes do Debian ou instalar coisas por compilação. Se o raio da distro tem gerenciamento de pacotes e dependências nativo, é por alguma razão. Quer instalar ao seu critério? Sou vá para uma bleeding edge de compilação, ou fique no Slackware.
--
Luís Fernando Carvalho Cavalheiro
Public GPG signature: 0x246A590B
Só Slackware é GNU/Linux e Patrick Volkerding é o seu Profeta

[12] Comentário enviado por ednux em 20/05/2015 - 11:33h

Dicas de ouro! Já perdi as contas de quantas vezes quebrei o debian...
Mas isso me fez aprender e ser mais cuidadoso, como guardar notas de como se fazer algo.
Assim como o amigo ru4n eu também tenho a necessidade de usar as versões mais recentes de bibliotecas e pacotes. A melhor solução que encontrei é usar o debian testing e compilar na mão mesmo o que estiver fora dos repositórios. Só fica ruim a desinstalação, mas pretendo fazer como o indicado e colocar as fontes em /usr/local/src .

[13] Comentário enviado por douglas.diel em 20/05/2015 - 13:59h


Olá!

Como faço para saber quais são os repositórios seguros e quais não são? Se eu quiser por exemplo instalar o Virtual Box na minha máquina com Kali Linux, em que repositório devo pegar o programa?

[14] Comentário enviado por removido em 20/05/2015 - 14:10h


[13] Comentário enviado por douglas.diel em 20/05/2015 - 13:59h


Olá!

Como faço para saber quais são os repositórios seguros e quais não são? Se eu quiser por exemplo instalar o Virtual Box na minha máquina com Kali Linux, em que repositório devo pegar o programa?


Veja nessa dica do honorável @edps:
-> http://www.vivaolinux.com.br/dica/sourceslist-e-extras-para-o-Debian-80-Jessie/

[15] Comentário enviado por flcoutos em 20/05/2015 - 16:09h

Por um Novato: Muito bom!
#Favoritado.

Tradução e original copiados para leitura e [re] leitura off-line.

Legal mesmo e..., citando:

NÃO ESQUEÇA DE LER A DOCUMENTAÇÃO

Muitas vezes, ler um tutorial é suficiente para ter uma ideia de como instalar ou utilizar uma aplicação. Quase todo programa do Debian tem, pelo menos, alguma documentação disponível. Alguns lugares para procurar:
Página de comentação do Debian.
Manual do Administrador Debian.
O comando apropos ajuda a encontrar as páginas do manual.
O comando man serve para ler as páginas do manual.
Alguns programas tem um pacote separado, algo do tipo: "nome do pacote-doc" contendo documentação.
Cada pacote Debian instalado em seu sistema, tem um diretório em /usr/share/doc que, muitas vezes, contém um arquivo "README.Debian" com informações sobre as diferenças em relação às versões, juntamente com a documentação adicional.

Bem mais educado e motivador que o "RTFM". Parabéns!

[]s!

-------------------------------------------------------------------------------------
Estou tentando aprender, mas, reconheço que eu não sei nada!
Viva o GNU-Linux "Spira Mirabilis DEBIAN"

[16] Comentário enviado por sacioz em 20/05/2015 - 17:07h


Mais uma faceta do sempre presente Mr.Lins ; o evangelista .

[17] Comentário enviado por xerxeslins em 20/05/2015 - 19:47h


[16] Comentário enviado por sacioz em 20/05/2015 - 17:07h


Mais uma faceta do sempre presente Mr.Lins ; o evangelista .


kkkkkkkkk

[18] Comentário enviado por xerxeslins em 20/05/2015 - 19:48h


[15] Comentário enviado por flcoutos em 20/05/2015 - 16:09h

Por um Novato: Muito bom!
#Favoritado.

Tradução e original copiados para leitura e [re] leitura off-line.

Legal mesmo e..., citando:

NÃO ESQUEÇA DE LER A DOCUMENTAÇÃO

Muitas vezes, ler um tutorial é suficiente para ter uma ideia de como instalar ou utilizar uma aplicação. Quase todo programa do Debian tem, pelo menos, alguma documentação disponível. Alguns lugares para procurar:
Página de comentação do Debian.
Manual do Administrador Debian.
O comando apropos ajuda a encontrar as páginas do manual.
O comando man serve para ler as páginas do manual.
Alguns programas tem um pacote separado, algo do tipo: "nome do pacote-doc" contendo documentação.
Cada pacote Debian instalado em seu sistema, tem um diretório em /usr/share/doc que, muitas vezes, contém um arquivo "README.Debian" com informações sobre as diferenças em relação às versões, juntamente com a documentação adicional.

Bem mais educado e motivador que o "RTFM". Parabéns!

[]s!

-------------------------------------------------------------------------------------
Estou tentando aprender, mas, reconheço que eu não sei nada!
Viva o GNU-Linux "Spira Mirabilis DEBIAN"


Valeu! :)

[19] Comentário enviado por xerxeslins em 20/05/2015 - 19:48h


[1] Comentário enviado por izaias em 18/05/2015 - 21:22h

Só a orientação de não misturar repos Stables com Sid, já ajuda muito nesse melindroso, mas ótimo sistema!
A compilação também, lembro que meu primeiro Debian quebrei assim e ainda misturei PPAs de Ubuntu! rsrs

* Mas ainda é uma das melhores distros-pai que existe!


Vivendo e...

Ótimo artigo, Xerxes!


Obrigado! :D

[20] Comentário enviado por xerxeslins em 20/05/2015 - 19:51h


[13] Comentário enviado por douglas.diel em 20/05/2015 - 13:59h


Olá!

Como faço para saber quais são os repositórios seguros e quais não são? Se eu quiser por exemplo instalar o Virtual Box na minha máquina com Kali Linux, em que repositório devo pegar o programa?


Como regra geral, os servidores oficiais do Debian são considerados seguros. Há virtualbox neles.

Veja a lista deles em:

https://www.debian.org/mirror/list

Abraço!

[21] Comentário enviado por marceloteixeira em 20/05/2015 - 20:20h


Outra dica legal seria: cuidado com tutoriais que você descobre via google! Olhem as datas!!! Tem gente tentando fazer as coisas no Jessie, como se fazia no Potato! Já vi coisas como 'para navegar na internet, configure seu winmoden conexant... Isso em 2015???

[22] Comentário enviado por tiago4171 em 20/05/2015 - 20:27h


[9] Comentário enviado por xerxeslins em 19/05/2015 - 13:21h

Errei... é opensuse rsrs. Pensei em Arch porque, já que você acha que Debian não é para você, pensei que usaria uma distro "bleeding edge".

--
http://pastebin.com/aji5Qp05


Não confie no que tem no meu perfil caro Xerxes. Eu sou maluco, troco de distro igual troco de camisa kkkkkkkkk
Agora já tô com Fedora, as vezes eu esqueço de atualizar o perfil. Mais pelo o que vejo, tenho tendências pro Gentoo

[23] Comentário enviado por Sheppul em 20/05/2015 - 23:41h

Muito bom! Vai ajudar bastante no caminho dos iniciantes.

[24] Comentário enviado por xerxeslins em 20/05/2015 - 23:48h


[23] Comentário enviado por Sheppul em 20/05/2015 - 23:41h

Muito bom! Vai ajudar bastante no caminho dos iniciantes.


Valeu! Obrigado :)

[25] Comentário enviado por removido em 22/05/2015 - 08:31h

Por essa e outras que o Windows ainda é um sistema mais amigável a desenvolvedores independentes, pois não existe essa de ser só compatível com as aplicações homologadas ou criadas pela Microsoft.

Enquanto isso no Ubuntu, Debian, OpenSuse e todas as distribuições com gerenciadores de pacotes.... não há garantias nem que os programas contidos nos repositórios da comunidade irão funcionar.... nem mesmo garantias de que uma aplicação vendida no Ubuntu Software Center vai realmente funcionar...


[26] Comentário enviado por removido em 22/05/2015 - 13:01h

Seria bom um artigo denominado "não quebre o Windows" em que você recomenda-se não instalar aplicativos que não sejam da Microsoft.

[27] Comentário enviado por xerxeslins em 22/05/2015 - 13:38h

Bilufe: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

--
http://pastebin.com/aji5Qp05

[28] Comentário enviado por pinduvoz em 24/05/2015 - 07:31h

Quem não quebra o Debian deixa de aprender como se virar bem com ele. Isso é fato, ou não é?

Mas... se vc quer uma distro muito estável para uso sem sustos, não fazer as "misturas" de sempre é a única garantia de obtê-la.

[29] Comentário enviado por pinduvoz em 24/05/2015 - 07:37h


[26] Comentário enviado por bilufe em 22/05/2015 - 13:01h

Seria bom um artigo denominado "não quebre o Windows" em que você recomenda-se não instalar aplicativos que não sejam da Microsoft.


A MS tem esse tipo de restrição para os drivers de hardware. Verdade!

Os que ela não aprovou previamente são instalados sob aviso de risco, ou seja, a caca é por conta do dono.

Já quanto aos aplicativos, os que realmente prejudicam são, na maioria das vezes, instalados sem que o dono saiba (nada de aviso, portanto).

[30] Comentário enviado por xerxeslins em 24/05/2015 - 12:19h


[28] Comentário enviado por pinduvoz em 24/05/2015 - 07:31h

Quem não quebra o Debian deixa de aprender como se virar bem com ele. Isso é fato, ou não é?

Mas... se vc quer uma distro muito estável para uso sem sustos, não fazer as "misturas" de sempre é a única garantia de obtê-la.


Sim! mais cedo ou mais tarde, só quebrando pra descobrir como consertar. :D

Abraço, pinduvoz!

[31] Comentário enviado por flcoutos em 24/05/2015 - 12:50h


[28] Comentário enviado por pinduvoz em 24/05/2015 - 07:31h

Quem não quebra o Debian deixa de aprender como se virar bem com ele. Isso é fato, ou não é?

Mas... se vc quer uma distro muito estável para uso sem sustos, não fazer as "misturas" de sempre é a única garantia de obtê-la.


@pinduvoz,

Você resumiu bem: como aprender sem testar? Para os feras e mais experientes que conseguem "voltar as misturas" [quando elas não surtem os efeitos esperados] fica mais fácil - ou "menos difícil" [risos] - Seu comentário me ajudou a consolidar esse entendimento sobre estabilidade. Obrigado.

Como "prudência e canja [dizem] não fazem mal", estou tentando seguir o valioso conselho do @izaias dado em um outro post <http://www.vivaolinux.com.br/dica/sourceslist-e-extras-para-o-Debian-80-Jessie/> e manter, em nome da estabilidade, minha configuração "básica" e, no que tange à originalidade, íntegra.

É certo que a abordagem não se reduz à "conseguir voltar [ou não] as misturas", ela é bem mais ampla e, pelo pouco que consigo contemplar, passa por aspectos de segurança e filosóficos, mas, embora seja simplista, resolvi adotar um caminho para tirar proveito do cruzamento deste Artigo com o que mencionei no link acima, e, de quebra [vai com trocadilho mesmo], ainda testo outras Distribuições: para não deixar a monotonia atacar, "convido a Jessie para sair na VM" e nos divertimos fazendo misturas - espero que assim consiga aprender a me virar.


[]s!

-------------------------------------------------------------------------------------
Estou tentando aprender, mas, reconheço que eu não sei nada!

[32] Comentário enviado por alevian em 25/05/2015 - 00:31h

Xerxes,

Seu artigo é realmente inovador. Tanto que temos aqui vários comentários de apoio. Eu também aprendi muita coisa com ele.

Aproveito, no entanto, para fazer observações a respeito de dois pontos:

"Se você se sente frustrado, não jogue a culpa nos voluntários que tentam ajudar, mesmo que eles também pareçam frustrados com você.
Não espere tudo de mão beijada. Se você precisa ser guiado passo a passo, isso é um sinal de que você precisa aprender mais sobre o seu próprio problema através da leitura de documentação."

Comecei a usar Linux com o Mandriva, em 2008. O pessoal da comunidade realmente "pegava na mão". Aanderson, Mcaxi, Kid Soeiro (Marcelo Soeiro)... Esses caras não descansavam enquanto seu problema - meu, no caso - não fosse resolvido. Foi também por conta disso que continuei a usar. Sem contar o Eugeni, um cara próximo de todo mundo - talvez bom demais pra ficar aqui conosco por mais tempo.

Depois o Mandriva deu uma balançada e acabei migrando pro Ubuntu. O forum é bem maior, tem muito mais informação, mas o pessoal deixa muita coisa em aberto - consequentemente. gente na mão, usuário que desiste do Linux. Contudo, confesso ter tido muito suporte ali. E acho que até ajudei um ou outro, mesmo com meus parcos conhecimentos.

No entanto, em distros ditas "mais complicadas" vejo fóruns praticamente às moscas.
Não podemos esperar simplesmete que o usuário "estude mais a documentação", se ele tem um problema que não pode esperar a curva de aprendizagem ser superada...

Nessas horas, precisamos de guias rápidos e precisos. Acho que o ideal não é dar instruções do tipo "digite esse comando", depois aquele, mas acompanhar de perto o consulente, sim, mesmo em processos básicos e indicar as fontes.

Ou seja, quem dá suporte precisa adaptar o nível de detalhamento a quem pede suporte. Se é algo bem documentado, então, pelo menos deve indicar fontes realmente boas - compreensíveis ao homem comum. Nunca dizer, de forma genérica, "há muita documentação sobre isso", "é muito básico" ou coisa assim.

Passei perrengues com o Slack, tanto de falta de suporte, como de suporte sofrível e até de suporte que auxiliou na hora do aperto, mas que pude complementar por conta própria lendo a documentação oficial - caso de grupos, para habilitar o som para os usuários, por exemplo. Quem me ajudou deu o comando. Poderia ter indicado a sessão do manual, com esclarecimentos fáceis e até mais detalhados e abrangentes.

Não vou me estender mais, apenas gostaria de colocar esse ponto de vista, pois ou a distro se torna realmente "amigável" entre seus membros ou está fadada ao enfraquecimento ou pelo menos perdendo potencial de crescimento. E, por extensão, o "mundo Linux" de forma geral. Abraços!








[33] Comentário enviado por xerxeslins em 25/05/2015 - 08:37h


[32] Comentário enviado por alevian em 25/05/2015 - 00:31h

Xerxes,

Seu artigo é realmente inovador. Tanto que temos aqui vários comentários de apoio. Eu também aprendi muita coisa com ele.

Aproveito, no entanto, para fazer observações a respeito de dois pontos:

"Se você se sente frustrado, não jogue a culpa nos voluntários que tentam ajudar, mesmo que eles também pareçam frustrados com você.
Não espere tudo de mão beijada. Se você precisa ser guiado passo a passo, isso é um sinal de que você precisa aprender mais sobre o seu próprio problema através da leitura de documentação."

Comecei a usar Linux com o Mandriva, em 2008. O pessoal da comunidade realmente "pegava na mão". Aanderson, Mcaxi, Kid Soeiro (Marcelo Soeiro)... Esses caras não descansavam enquanto seu problema - meu, no caso - não fosse resolvido. Foi também por conta disso que continuei a usar. Sem contar o Eugeni, um cara próximo de todo mundo - talvez bom demais pra ficar aqui conosco por mais tempo.

Depois o Mandriva deu uma balançada e acabei migrando pro Ubuntu. O forum é bem maior, tem muito mais informação, mas o pessoal deixa muita coisa em aberto - consequentemente. gente na mão, usuário que desiste do Linux. Contudo, confesso ter tido muito suporte ali. E acho que até ajudei um ou outro, mesmo com meus parcos conhecimentos.

No entanto, em distros ditas "mais complicadas" vejo fóruns praticamente às moscas.
Não podemos esperar simplesmete que o usuário "estude mais a documentação", se ele tem um problema que não pode esperar a curva de aprendizagem ser superada...

Nessas horas, precisamos de guias rápidos e precisos. Acho que o ideal não é dar instruções do tipo "digite esse comando", depois aquele, mas acompanhar de perto o consulente, sim, mesmo em processos básicos e indicar as fontes.

Ou seja, quem dá suporte precisa adaptar o nível de detalhamento a quem pede suporte. Se é algo bem documentado, então, pelo menos deve indicar fontes realmente boas - compreensíveis ao homem comum. Nunca dizer, de forma genérica, "há muita documentação sobre isso", "é muito básico" ou coisa assim.

Passei perrengues com o Slack, tanto de falta de suporte, como de suporte sofrível e até de suporte que auxiliou na hora do aperto, mas que pude complementar por conta própria lendo a documentação oficial - caso de grupos, para habilitar o som para os usuários, por exemplo. Quem me ajudou deu o comando. Poderia ter indicado a sessão do manual, com esclarecimentos fáceis e até mais detalhados e abrangentes.

Não vou me estender mais, apenas gostaria de colocar esse ponto de vista, pois ou a distro se torna realmente "amigável" entre seus membros ou está fadada ao enfraquecimento ou pelo menos perdendo potencial de crescimento. E, por extensão, o "mundo Linux" de forma geral. Abraços!


Olá! interessante ponto de vista :)

De fato, para quem é ajudado, quanto mais ajuda, melhor.

Abraço!

[34] Comentário enviado por Buckminster em 26/05/2015 - 13:54h

Faltou: não faça upgrade de uma versão para outra com apt-get update, apt-get upgrade e apt-get dist-upgrade somente mudando os repositórios, por exemplo, do Wheezy para o Jessie.

As chances de dar errado são enormes.
Prefira gravar um CD ou DVD e reinstalar o sistema, conservando a partição /home com seus dados, se quiser.

[35] Comentário enviado por annakamilla em 27/05/2015 - 00:38h


gente uma outra dica, se quiser pacotes novos experimente o backports e não o sid, e nem por repo do ubuntu.
.



[36] Comentário enviado por annakamilla em 27/05/2015 - 00:42h


[34] Comentário enviado por Buckminster em 26/05/2015 - 13:54h

Faltou: não faça upgrade de uma versão para outra com apt-get update, apt-get upgrade e apt-get dist-upgrade somente mudando os repositórios, por exemplo, do Wheezy para o Jessie.

As chances de dar errado são enormes.
Prefira gravar um CD ou DVD e reinstalar o sistema, conservando a partição /home com seus dados, se quiser.


quebrei o debian do meu note acho que umas duas vezes fazendo isso.


[37] Comentário enviado por meinhardt_jgbr em 08/06/2015 - 12:03h

Venho usando o Debian 6 Squeeze desde o seu lançamento, portanto a esta altura dos acontecimentos definitivamente já é um FrankenDebian. Precisei buscar muitas soluções para conseguir fazer todos os itens do hardware funcionarem corretamente. Acho que já está rodando redondinho a mais de 6 anos, tanto que uso o mesmo para fins profissionais. Quando ocorreu o lançamento do Debian 7 Wheezy, fiz uma instalação de teste, porém segui usando o "velho" Debian 6.
Sinceramente não gostei do Debian 7 até porque o seu desempenho era inferior ao do Debian 6 (mais enxuto) no meu hardware. Quando o Debian 6 passou a dispor de suporte de atualizações estendido, tranquilizei e deixei aquela instalação do Debian 7 em hibernação sem buscar soluções e fazer alterações.
Recentemente, quando do lançamento do Debian 8 Jessie, já psicologicamente pronto para partir para uma instalação completa desde "zero", resolvi experimentar seguir as instruções de atualização (update mais upgrade de versão) do site Debian. Exatamente como bem descrito no seu artigo, no paragrafo - Não Sofra Da "Síndrome Das Coisas Novinhas Em Folha" - esta instalação praticamente não tinha alterações de grande porte, apenas algumas personalizações.

A atualização e conversão de versão fluiu perfeitamente e de forma esplendida, sem precisar fazer alteração nenhuma. Foi definitivamente uma grata surpresa.

Seu artigo está como sempre muito bom. Parabens!!

[38] Comentário enviado por removido em 28/03/2017 - 12:51h

Gostei do artigo muito bom.

Como preservar a integridade e a estabilidade da sua instalação Debian.

- A importância dos repositórios para a segurança do seu sistema
- Não crie um FrankenDebian
- Não use os scripts de instalação dos fabricantes de placas gráficas
- Cure-se da síndrome de novidade a qualquer custo
- Não use o método make install
- Não siga instruções aleatórias cegamente
- Cuidados ao remover aplicativos
- Faça anotações


https://elias.praciano.com/tag/backports/
https://wiki.debian.org/DontBreakDebian
http://forums.debian.net/viewtopic.php?f=6&t=121841


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