Devido a perguntas como "O que é Shell Script?" e "Como programar em Shell Script?", resolvi iniciar esta introdução à Shell Script. Serão alguns artigos, sequenciais e com ordem cronológica lógica.
Quais as características e funcionalidades de Shell Script?
Shell Script possui características muito interessantes:
É de terminologia e funções nativas ao usuário Linux, pois utiliza comandos do mesmo;
Fácil e lógica compreensão;
É editado como qualquer arquivo texto, em um editor de textos padrão;
Pode possuir qualquer extensão, mas o ideal é a extensão .sh;
Facilidade, organização e velocidade na execução de tarefas;
Pode ser distribuído e corrigido, no caso de BUGs, por toda a comunidade Linux;
Não necessita de depurador, e no caso de erros de sintaxe, basta apenas editar e salvar novamente o arquivo, sem necessidade de compilação;
Pode fazer qualquer coisa possível com comandos, como por exemplo: Ler e gravar arquivos, conexão com endereços externos, envio de e-mails, etc;
Filtros realmente poderosos, principalmente quando combinado com awk;
Suporte a funções.
Vale ressaltar que algumas distribuições Linux-like possuem um Shell, diferente do "SH", que é o 'padrão' Linux. Neste caso pode não ser possível a portabilidade de scripts criados para este Shell, para uma outra distribuição, que não contenha este Shell instalado.
Finalizando
Este artigo será acompanhado por outros que abordarão singularidades no uso do Shell Script. A intenção é postar a cada 7 ou 15 dias, normalmente em fins de semana. Mesmo para aqueles que não conhecem NADA de Shell, será possível 'entender' a lógica da coisa e talvez se tornar um usuário e amante deste, após alguns artigos.
Sequencialmente vou lançando artigos para cada caso e particularidade. Os próximos (em revisão), todos para o tema "Shell Script", devem ser:
Variáveis, expressões regulares e permissão de arquivos;
Editor VI;
Funções básicas matemáticas, de associação e de concatenação.
[4] Comentário enviado por sUxSyS em 31/03/2007 - 22:08h
Parabens pelo artigo... faltou um texto como esse quando iniciei no Shell Script.
Bom, mas vale ressaltar algumas coisa que vc colocou:
-O shell padrao do Linux n e o SH e sim o BASH, ele sempre foi adotado como padrao.
-Linux-Like e um termo utopico n axa.
-Se prendeu ao Linux e eskeceu de mencionar q Shell Script nasceu do Unix, e existe em todos eles ate em Unix-likes
Eu aguardo seus proximos artigos, e me atrevo a lhe dar uma dica, faca mencao ao Shc q e uma especie de compilador para Shell script que transforma arquivos sh em binarios melhorando seu desempenho em casos especificos. :p
[5] Comentário enviado por virgilio em 01/04/2007 - 00:21h
wow obrigado o/
eu ia falar do c-shell, em um artigo mais a frente, mas tava em duvida, por ser algo pouco divulgado.
tem uns detalhes dele q são show, principalmente, como vc falou,pelos 'casos especificos'.
eu gosto muito do 'sabores de linux' e do 'linux-like', mas a idéia é essa mesma -> unix-like
o próximo está em fase de produção final, sobre o editor VI.
depois de revisar eu colocarei aqui, de certeza o/
[6] Comentário enviado por tenchi em 02/04/2007 - 16:47h
Muito legal o artigo, mas não ligou muito para coisas como as várias implementações da concha para unix, e nem da compatibiidade e imcompatibilidade entre algumas delas.
O engraado é que tem pessoas que não veem o shall script como linguagem de programação, talvez pelo fato de ser a coisa mai rotineira. Talvez pelo fato de ser a linguagem que todo mundo que usa unix já viu.
O fato é qu ela é a linguagem de mais alto nível que existe para o usuário , o que atrapalha na hora de fazer programas muito complexos.
Mas se vc pensar bem, o shell script é a linguagem que une todas as linguagens. Pq com ela vc pode executar um programa em qualquer outra linguagem. Lógico q não há nenhum interpretador de comandos com recursos mais avançados, como classes, estruturas, etc, mas tbm tem coisas que o shell faz que nenhuma outra linguagem faz.
[11] Comentário enviado por Teixeira em 17/01/2008 - 21:02h
Ótimo artigo.
Somente para complementar (e para relembrar), um recurso similar a esse no DOS seriam os famosos batch files (arquivos de lote), que igualmente poder ser implementados através de um simples editor de textos ASCII.
Sds.