Como demorei muito pra aprender sobre as partições do Linux, achei que iria contribuir muito com esse artigo, principalmente com quem está iniciando nesse mundo e não entende muito o conceito de partições.
Seu HD está zerado, sem nenhum arquivo ou partição.
Seu HD já está sendo usado por outro sistema operacional ou é um HD de backup.
Se seu caso for o número 1, você não tem muito com o que se preocupar, a não ser que você esteja começando a instalação do(s) S.O.('s) na sua máquina. Neste caso você deve determinar já de inicio o tamanho e a quantidade de partições.
No caso do número 2, existem alguns cuidados para o redimensionamento de partições, ou seja, iremos mexer com uma partição já existente e usaremos o "espaço livre" dela para criarmos uma nova partição.
Quando eu digo "espaço livre" entre aspas, é porque aquele não é considerado um espaço livre no HD e sim em uma das partições do HD.
Somente para entender a diferença:
Espaço Livre no HD: é a mesma coisa que espaço não-particionado.
Espaço Livre na PARTIÇÃO: é a parte sem dados de uma partição.
O primeiro cuidado básico é quanto a fragmentação dos arquivos contidos na sua partição.
Esse é um problema enfrentado por 90% dos usuário Windows e usuário de distribuições Linux mais antigas, que não dão suporte ao sistema de arquivos "Journaling". Por isso, antes de mais nada, faça um desfragmentador de disco no Windows. Isso evitará futuras dores de cabeça com aquele famoso e conhecido por quase todos nós: o "PERDI TUDO!!!".
O segundo cuidado básico é ver o tamanho da sua partição e qual o espaço por ela utilizado para guardar seus arquivos. Por exemplo: se você tem um HD de 20GB e está guardando 11GB de dados nele, você poderá no máximo, redimensionar a nova partição em 9GB, "capische"?!
E o terceiro e principal cuidado é: FAÇA UM BACKUP DE TODOS OS SEUS DADOS.
Isso é muito importante mesmo, pois caso ocorra algum erro durante o dimensionamento das partições, você tem uma cópia de tudo e não se preocupa tanto se perder tudo que tem no seu HD.
[3] Comentário enviado por unkn0wn em 12/10/2006 - 22:41h
Amigo, teu artigo ficou bom, porem incompleto.
Pelo que voce apresentou de como seria o teu artigo, deveria ter mais explicações sobre as diferenças entre os tipos de partição, poderia tambem ter comentado sobre como acessar depois as partições rWindows, e como você comentou de utilizar o espaço "não utilizado" no caso da pessoa ter somente q partição rWin, poderia explicar alguma ferramenta que a pessoa poderia utilizar logo apos desfragmentar o HD.
[7] Comentário enviado por rootuser em 13/10/2006 - 13:12h
Amigo achei interessante você ter escrito um artigo sobre partições mas faltou muita informação como explicar o comando mount e a edição do arquivo fstab também.......
[8] Comentário enviado por sirelven em 13/10/2006 - 21:55h
Encontrei uma falha em seu artigo. O numero máximo de partições lógicas não é 12. Em alguns casos cheguei a criar vinte partições lógicas sem problema. O que ocorre em alguns casos é a distro utilizada não criar na instalação todos os devices necessários. Já peguei rescue disks que só criavam até o hda10, por exemplo, dai era para acessar mais partições era necessário criar esses devices manualmente com o mknod.
Infelismente não recordo agora o numero máximo possível, que souber eu agradeço.
[9] Comentário enviado por JPayne em 14/10/2006 - 16:07h
Bom artigo... mas muito simples.
Uma das grandes dúvidas que eu tenho sobre partições é pq existem tantos tipos e pq utilizar ext3 ao invés de reiserfs ou XFS por exemplo... até hoje só uma matéria sobre tipos de partição e onde usar cada tipo numa revista que falava sobre banco de dados... e mesmo assim o artigo da revista ficou meio vago. Eu sei que cada tipo de partição tem seus prós e contras... e é justamente esses prós e contras que eu gostaria de saber de cada tipo de partição... para poder saber qual escolher em cada situação !!!