Introdução
Quando pensamos em programação para Web, logo associamos além das linguagens estáticas (HTML, CSS), linguagens dinâmicas como PHP, Python, ASP e etc para nos ajudar no desenvolvimento e interação com banco de dados e geração de conteúdo dinâmico.
Nos esquecemos que a interação com páginas dinâmicas já ocorria antes destas linguagens existirem, através de scripts CGI que podem ser desenvolvidos em praticamente qualquer linguagem que nos possibilite acesso à variáveis de ambiente do servidor Web.
É possível fazê-lo com C, C++, Perl, Lua, Basic (quem usa o Gambas pode verificar), Clipper e até shell script (se o seu servidor for configurado para tal), entre outras.
Para este artigo utilizaremos o Pascal, ou Object Pascal, que funciona muito bem em várias plataformas, graças ao ótimo compilador Free Pascal.
Pascal? Hein!?
Existem muitos programadores Pascal e Delphi espalhados por aí que gostariam de ter uma forma mais simples de programar para Web sem sair da sua "zona de conforto", sem ter que aprender uma nova linguagem, ou mesmo porque não têm tempo para isso.
As aplicações Web, sites e intranets, são cada vez mais comuns e úteis, o que pode ser uma boa alternativa para muitos desenvolvedores que precisam de algo multiplataforma, confiável e rápido de construir.
Obviamente, o conhecimento de HTML, CSS e JavaScript será fundamental para uma grande aplicação, mas o Pascal fará um ótimo back-end com rapidez e segurança rodando em forma de CGI.
O que é o CGI
CGI é a sigla de "Common Gateway Interface", que é uma tecnologia que permite gerar páginas Web dinâmicas através de chamadas executáveis dentro de um servidor.
Um exemplo prático do funcionamento são as linguagens PHP e Python, que ainda possuem módulos para rodar como CGI em servidores. Grandes sites como PayPal e Kabum recebem milhares de requisições a todo momento e lidam com estas requisições através de aplicações rodando como CGI.
Para facilitar, vamos pensar no CGI como uma aplicação tipo console (terminal), onde os parâmetros que chegam pela URL são como os parâmetros que usamos no terminal, e a saída do programa é o que vai ser escrito na janela do navegador.
1. Introdução
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