Como já estamos sabendo, o BL3 é baseado em Slackware com um núcleo antigo (2.2.26), com a finalidade de atender a computadores 386 e daí em diante. Vamos cair na real e não esperar que essa tarefa seja realmente fácil. Contudo, vale a pena como treinamento e também como economia.
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Por: Sergio Teixeira - Linux User # 499126 em 15/02/2008
Duas maneiras bem particulares de rodar e instalar
Em meu primeiro artigo, falei de um pequena distribuição Linux que cabe em dois disquetes formatados em DOS e que rodam como se fosse um Live CD (em nosso caso um "live floppy"):
Aquela é a Floppy version.
Existe uma outra maneira de instalar o BL3 e que é infinitamente mais fácil e rápida, especialmente para usuários Windows:
BL3 será instalado dentro de uma partição DOS (e executará dentro de um loop).
Essa é a DOS version, que não roda a partir dos disquetes. Tem de ser instalada no HD.
[5] Comentário enviado por Teixeira em 15/02/2008 - 13:13h
No momento - infelizmente - não há screenshots disponíveis.
Na verdade, ainda nem sei como fazer um screenshot no Linux, ou o que eu preciso para isso. Como diz o Datena: "Me ajuda aí, ô!..." rsrsrs!
Já modifiquei esteticamente o gerenciador de janelas traduzindo e adaptando os menus para o Português-BR e colocando um fundo de tela (o JWM em estado natural é meio feio, com molduras darkblue e tela cinza), mas não fiz nenhuma nova distribuição (está tudo no MEU pc).
O Basic Linux é tão simples, que nem mesmo um logotipo ele tem.
Não se vê nem o nome dos desenvolvedores.
O suporte dele é feito individualmente através de uma "Mailing List":
O usuário se registra nessa Lista e faz as perguntas, que são detalhada e individualmente respondidas por email, em inglês.
É um dos melhores suportes que já vi, pois parece que eles não se cansam jamais (e até agora só tenho conhecimento de duas pessoas que fazem esse atendimento: o Steven e o Sindi).
Estou-me dedicando ao Basic Linux porque percebi que ele pode ser grandemente customizado, chegando a receber pacotes do Slackware 4.0, 7.0 e até mesmo do 9.0.
Ele não vem originalmente com suporte a USB, Sound Blaster, etc., em sua distribuição super-minimalista (não caberia), mas tudo isso pode ser adicionado sem muito esforço:
Pode-se mudar o Xserver, o editor de textos, o browser, etc., desde que o hardware possa acompanhar tal evolução.
Afinal, é baseado no Slackware.
Mas naquilo que é MUITO fundamental, apresenta certas diferenças e aspectos curiosos.
Como as informações do site não são muito didáticas, resolvi colocar as coisas de forma mais clara, ao alcance dos leigos (como eu mesmo).
Outra vantagem que detectei é que existem muitos colaboradores ao redor do mundo que se dedicam em fazer aplicativos para ele.
Assim que eu puder fazer screenshots, vou mandar para a seção competente aqui do VOL, ok?
[6] Comentário enviado por maran em 15/02/2008 - 14:18h
Perfeito.
Acho bacana o trabalho que está fazendo Teixeira.
Qualquer coisa da um toque ai.
Eu tenho em casa uma máquina Atlhon 1.1 com 64 de ram, quem sabe poderia estar ajudando em alguma coisa ne...
Alem dee que tenho outra com um pentil 300 e 64 de ram também...
[9] Comentário enviado por Teixeira em 17/02/2008 - 12:29h
PARA FAZER SCREENSHOTS NO BASIC LINUX
Como vocês pediram screenshots e eu não sabia como fazer, recorri à Mailing List do Basic Linux e fui prontamente atendido.
Nosso colega Steven informou o seguinte:
IMAGEMAGICK
É uma coleção de ferramentas e bibliotecas para manipulação de imagens.
Exemplo:
import -window root screeenshot.png
XV
Outro programa de manipulação de imagens que pode lidar com quase todos os formatos de arquivo.
Exemplo:
xv -grabdelay 2 minhaimagem.jpg
( onde 2 significa que a captura será realizada daí a 2 segundos )
GIMP
Nosso famoso Gimp, usado para fazer belas screenshots:
File -> Acquire -> Screen shot
FRAMEBUFFER CONSOLE
Use fbgrab para conseguir uma screenshot em um console framebuffer:
fbgrab nomedoarquivo.png
SCROT
Não é pegadinha. O nome é esse mesmo. É um capturador de telas baseado no imlib2 e tem apenas 66kB. Tem uma porção de opções para geração automática de nomes de arquivos, e pode fazer coisas maravilhosas como fazer várias capturas de tela e colá-las juntas.
XWD
Faz parte do XFree, porisso as chances de que você já o tenha instalado são altas.
Pode transformar as screenshots em arquivos .xwd. Como esse não é um formato nada comum, os únicos programas que são capazes de abrí-lo são o Gimp e o próprio xwd.
xwd, imagemagic e xv estão todos disponíveis no Slacware 4.0.
Mas para poder usufuir deles, você provavelmente terá de instalar o pacote x-libs.tgz do site do Basic Linux.
Por outro lado, nosso colega Sindi informa que netpbm tem xwdtopnm (16kB) e pnmtoxwd.
Ele compilou fbgrab e diz que a imagem não ficou "terrivelmente boa", mas foi capaz de capturar caracteres cirílicos sem a necessidade de instalar novas fontes.
É interessante a rapidez da resposta do suporte do BL3.
Parece até que eles não dormem jamais.
Um respondeu às 23:14 e o outro às 00:43 de anteontem para ontem.
Estou repassando as informações porque pode ser útil a alguém nesse meio-tempo.
[11] Comentário enviado por Teixeira em 18/02/2008 - 14:58h
Fulllinux, para mim é uma grande alegria poder compartilhar algum conhecimento com a turma do VOL, mesmo sendo eu um leigo e portanto não tenho nenhum domínio sobre a matéria.
Estou realmente precisando da colaboração de outros colegas para que possamos melhor difundir o código livre.