Segunda experiência com BASIC LINUX

Como já estamos sabendo, o BL3 é baseado em Slackware com um núcleo antigo (2.2.26), com a finalidade de atender a computadores 386 e daí em diante. Vamos cair na real e não esperar que essa tarefa seja realmente fácil. Contudo, vale a pena como treinamento e também como economia.

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Por: Sergio Teixeira - Linux User # 499126 em 15/02/2008


Providências, experimentos e conclusão



Minha primeira providência foi passar para o Português-BR a tela de boas-vindas, bem como o menu do JWM.

A segunda providência foi configurar uma conexão internet. A velocidade de meu modem não era aceita, e posteriormente verifiquei que deveria ter informado 38400 e não 33600. Aí foi tudo bem.

Bem, agora o interessante da experiência: Navegar na internet em modo texto! Ao mesmo tempo em que a navegação fica extremamente rápida e não cai de jeito nenhum (no meu caso), as páginas ficam totalmente desarrumadas e em fundo preto, isto é, todo o trabalho dos webdesigners vai literalmente para o brejo...

O browser que vem no BL3 é o Links 0.95, muito modesto. Vocês precisam ver o VOL como fica!

Com um 486 e pelos menos 16mb ram (é o que temos), pode-se evoluir para o Links2.

Ainda não experimentei. Pretendo experimentar e comentar aqui no VOL.

De acordo com as instruções do site, para usar o Opera 8.0 (Opera 8 static-QT package) precisaremos de um Pentium com pelo menos 32mb ram.

E notícias posteriores através da "Mailing List" nos dão conta de que poderá ser utilizada a versão 9.25 daquele mesmo browser (tendo-se o cuidado de baixar a versão correta).

Outra experiência que fiz foi mudar o fundo de tela, que é horrível no original: hachuras cruzadas em sentido diagonal, apenas para quebrar a brancura da tela.

Tentei com imagens .jpg, .pcx e .gif criadas no Windows (Ms Paint e Corel Draw! 6).

Observação: Ao criar uma imagem, devemos tem em conta a definição de tela, no meu caso 640x480. Algumas imagens .jpg se tornam muito complexas e não são reconhecidas, assim como aquelas em formato .pcx.

As imagens .gif têm uma particularidade: Mantém a largura de tela, porém modificam grandemente a altura. Para poder funcionar, redimensionei para 640x120 (calculei a olho, e deu certo: Pura sorte!).

Criar imagens em um micro (no Windows) e transportá-las via "freebie net" (é via disquete mesmo!) até outro micro com DOS e Linux me trouxe outra experiência: Aprender a fazer cópias e deletar arquivos. Pois olha: O processo não é muito diferente do DOS...

Em outros artigos, pretendo abordar:
  • A Floppy Version (como instalar em HD: particularidades e curiosidades);
  • Como substituir a GUI Xvesa por outra mais eficaz;
  • Como ativar audio compatível com AdLib/SoundBlaster;
  • Como atualizar a biblioteca do BL3;
  • Lista de add-ons para o BL3;
  • Como instalar o Opera 8 no BL3

Até mais!

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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Duas maneiras bem particulares de rodar e instalar
   3. DOS Version
   4. Providências, experimentos e conclusão
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O desafio continua...

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Comentários
[1] Comentário enviado por exercitobr em 15/02/2008 - 10:30h

Show, parabéns, adicionado no favoritos!

[2] Comentário enviado por tenchi em 15/02/2008 - 12:04h

Gostei da idéia, mas senti falta de screenshots ;-)

[3] Comentário enviado por maran em 15/02/2008 - 12:18h

Teixeira eu gosto muito de seus artigos.
Vou testa aqui em uma lata velha que eu tenho, no caso a máquina que eu uso mesmo kkkkk

Te

[4] Comentário enviado por removido em 15/02/2008 - 12:27h

belo,
mais concordo com tenchi
faltou uns screen !!!!!!!!!!!!!

[5] Comentário enviado por Teixeira em 15/02/2008 - 13:13h

No momento - infelizmente - não há screenshots disponíveis.

Na verdade, ainda nem sei como fazer um screenshot no Linux, ou o que eu preciso para isso. Como diz o Datena: "Me ajuda aí, ô!..." rsrsrs!

Já modifiquei esteticamente o gerenciador de janelas traduzindo e adaptando os menus para o Português-BR e colocando um fundo de tela (o JWM em estado natural é meio feio, com molduras darkblue e tela cinza), mas não fiz nenhuma nova distribuição (está tudo no MEU pc).
O Basic Linux é tão simples, que nem mesmo um logotipo ele tem.
Não se vê nem o nome dos desenvolvedores.
O suporte dele é feito individualmente através de uma "Mailing List":
O usuário se registra nessa Lista e faz as perguntas, que são detalhada e individualmente respondidas por email, em inglês.
É um dos melhores suportes que já vi, pois parece que eles não se cansam jamais (e até agora só tenho conhecimento de duas pessoas que fazem esse atendimento: o Steven e o Sindi).

Estou-me dedicando ao Basic Linux porque percebi que ele pode ser grandemente customizado, chegando a receber pacotes do Slackware 4.0, 7.0 e até mesmo do 9.0.

Ele não vem originalmente com suporte a USB, Sound Blaster, etc., em sua distribuição super-minimalista (não caberia), mas tudo isso pode ser adicionado sem muito esforço:
Pode-se mudar o Xserver, o editor de textos, o browser, etc., desde que o hardware possa acompanhar tal evolução.
Afinal, é baseado no Slackware.
Mas naquilo que é MUITO fundamental, apresenta certas diferenças e aspectos curiosos.
Como as informações do site não são muito didáticas, resolvi colocar as coisas de forma mais clara, ao alcance dos leigos (como eu mesmo).
Outra vantagem que detectei é que existem muitos colaboradores ao redor do mundo que se dedicam em fazer aplicativos para ele.
Assim que eu puder fazer screenshots, vou mandar para a seção competente aqui do VOL, ok?


[6] Comentário enviado por maran em 15/02/2008 - 14:18h

Perfeito.
Acho bacana o trabalho que está fazendo Teixeira.
Qualquer coisa da um toque ai.
Eu tenho em casa uma máquina Atlhon 1.1 com 64 de ram, quem sabe poderia estar ajudando em alguma coisa ne...
Alem dee que tenho outra com um pentil 300 e 64 de ram também...

Qualquer coisa da um toque.

Té Mais...

[7] Comentário enviado por marcosmiras em 15/02/2008 - 17:56h

Show cara... mas posta ao menos um screenshot pra gente ver aí... rs
Abraço!

[8] Comentário enviado por nicolo em 16/02/2008 - 18:11h

Grande trabalho
Parabéns.

[9] Comentário enviado por Teixeira em 17/02/2008 - 12:29h

PARA FAZER SCREENSHOTS NO BASIC LINUX

Como vocês pediram screenshots e eu não sabia como fazer, recorri à Mailing List do Basic Linux e fui prontamente atendido.

Nosso colega Steven informou o seguinte:

IMAGEMAGICK
É uma coleção de ferramentas e bibliotecas para manipulação de imagens.
Exemplo:
import -window root screeenshot.png

XV
Outro programa de manipulação de imagens que pode lidar com quase todos os formatos de arquivo.
Exemplo:
xv -grabdelay 2 minhaimagem.jpg
( onde 2 significa que a captura será realizada daí a 2 segundos )

GIMP
Nosso famoso Gimp, usado para fazer belas screenshots:
File -> Acquire -> Screen shot

FRAMEBUFFER CONSOLE
Use fbgrab para conseguir uma screenshot em um console framebuffer:
fbgrab nomedoarquivo.png

SCROT
Não é pegadinha. O nome é esse mesmo. É um capturador de telas baseado no imlib2 e tem apenas 66kB. Tem uma porção de opções para geração automática de nomes de arquivos, e pode fazer coisas maravilhosas como fazer várias capturas de tela e colá-las juntas.

XWD
Faz parte do XFree, porisso as chances de que você já o tenha instalado são altas.
Pode transformar as screenshots em arquivos .xwd. Como esse não é um formato nada comum, os únicos programas que são capazes de abrí-lo são o Gimp e o próprio xwd.

xwd, imagemagic e xv estão todos disponíveis no Slacware 4.0.
Mas para poder usufuir deles, você provavelmente terá de instalar o pacote x-libs.tgz do site do Basic Linux.

Por outro lado, nosso colega Sindi informa que netpbm tem xwdtopnm (16kB) e pnmtoxwd.
Ele compilou fbgrab e diz que a imagem não ficou "terrivelmente boa", mas foi capaz de capturar caracteres cirílicos sem a necessidade de instalar novas fontes.

É interessante a rapidez da resposta do suporte do BL3.
Parece até que eles não dormem jamais.
Um respondeu às 23:14 e o outro às 00:43 de anteontem para ontem.
Estou repassando as informações porque pode ser útil a alguém nesse meio-tempo.





[10] Comentário enviado por fulllinux em 17/02/2008 - 13:20h

Broder me amarro em teus artigos... dah até um aperto no coração quando vejo vc declarar que é apenas um leigo no assunto! Rss

Sua iniciativa é muito boa e espero que outros possam enxerga-la e começar acontribuir como vc!

Muito obrigado por me presentear com mais um artigo seu.

[]'s

[11] Comentário enviado por Teixeira em 18/02/2008 - 14:58h

Fulllinux, para mim é uma grande alegria poder compartilhar algum conhecimento com a turma do VOL, mesmo sendo eu um leigo e portanto não tenho nenhum domínio sobre a matéria.

Estou realmente precisando da colaboração de outros colegas para que possamos melhor difundir o código livre.

Obrigado por suas palavras gentís.

[12] Comentário enviado por olucaso em 06/09/2018 - 17:24h

Olá teixeira, eu baixei a imagem qemu do Basic Linux mas quando tento inicia-la da erro. Você sabe o motivo? E rodar o Basic no Virtual Box?


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