elementary OS Luna: linda, mas serve para sua mãe?

A versão estável do eOS Luna foi lançada (depois de quase dois anos!). Registro neste artigo, apenas minhas primeiras impressões sobre esta distribuição.

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Por: Xerxes em 14/08/2013


Conclusão



Por fim, eu me dei por satisfeito em meus testes de primeira impressão. A distribuição é linda, mas serve para sua mãe? Eu diria que não.

Qualquer usuário leigo teria dificuldades em resolver a instalação de plugins e de perceber que precisa trocar o navegador padrão para Firefox para que todos os plugins funcionem. Sem falar que exige do usuário uma readaptação com o ambiente de trabalho sem botão minimizar e outros detalhes, mas que não chega a ser complicado.
Linux: elementary OS Luna: linda, mas serve para sua mãe?
Troque o navegador padrão para Firefox, para que todos os plugins funcionem

Mas isso é básico, até mesmo para usuários Ubuntu que precisam se acostumar com a nova interface Unity, etc.

Obs.: recomendo instalar o LibreOffice em português, o seu corretor e o VLC:

sudo apt-get install myspell-pt-br libreoffice libreoffice-gtk libreoffice-l10n-pt-br vlc

Então, o que eu concluo é que, embora não seja uma boa distribuição para sua mãe usar sem ajuda, é excelente para qualquer usuário mediano de GNU/Linux. Principalmente, pelo apelo visual que é superior à maioria das distribuições, devido ao ambiente Pantheon Shell.

Uma fuga do Unity, GNOME Shell, e dos velhos KDE e Xfce. E uma fuga até mesmo do Cinnamon, que embora seja "classicão", não consegue competir em elegância.
Linux: elementary OS Luna: linda, mas serve para sua mãe?

Minha avaliação do elementary OS Luna (notas de 1 a 5):
  • Aparência: 5
  • Leveza/Velocidade: 5
  • Pronta para uso: 3*
  • Usabilidade: 4**
  • Estabilidade: 5***

* Porque exige que o usuário instale um navegador diferente do padrão e também os plugins para poder usufruir de todos os recursos, e não tem pacote office por padrão. O Firefox não reconhece links magnéticos (torrent), por padrão.

** Porque o usuário pode se sentir um pouco desconfortável com a nova interface.

*** Pensei em dar 4, porque no primeiro login não montou meus dispositivos automaticamente, só no segundo login. E só no segundo apareceu a opção para instalar os drivers. Mas repensei e acho que isso não tenha relevância. Fica sendo 5 mesmo.

Para comparar com o que eu penso do Linux Mint, versão Xfce:
  • Aparência: 2*
  • Leveza/Velocidade: 5
  • Pronta para uso: 5
  • Usabilidade: 5
  • Estabilidade: 5

* A aparência do Linux Mint Xfce é enjoativa e o papel de parede nunca muda nas novas versões (só muda o número da versão), e as legendas dos ícones da área de trabalho de cor preta (versão Xfce) são ruins de serem vistas em papel de parede escuro. É preciso trocar o tema.

Como eu não tenho dificuldade em configurar o elementary OS, nem me incomodo com a nova interface, no final das contas, para mim, pelo menos por agora, compensa trocar Linux Mint por elementary OS, sim.


Abraço!

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Comentários
[1] Comentário enviado por removido em 14/08/2013 - 01:01h

Olá Xerxes, você como sempre, mandando muito bem nos seus textos.

É o que eu digo sempre, desenvolvedor precisa ter contato REAL com seu público alvo. A maioria deles ficam em suas salas com ar condicionado, atrás de um monitor gigante e munido com a sua generosa xícara de café. A partir daí eles começam a pressupor o que o usuário precisaria. E em 99% das vezes, eles acabam errando.

Não querendo puxar a sardinha pro meu lado nem me gabar por aqui (não preciso disso), mas é por isso que o UbuntUCA fez tanto sucesso e está desbancando distros grandes e consagradas do mercado como o Mandriva e o Metasys. Meu trabalho é baseado no que eu vivi no chão da escola.

Ms voltando o caso Elementary, eu desejo que esse seja apenas o primeiro passo, espero que os seus desenvolvedores aprendam com seus erros e descubram que fazer uma distro não é só instalar um tema e intopir ISO de programas.

Abs e parabéns pelo seu texto, gosto muito de ler a sua opinião sempre :D

[2] Comentário enviado por removido em 14/08/2013 - 01:12h

Concordo plenamente com seu texto.
Nota 10!
Elementary é uma excelente opção ,mas não p/ quem acaba de entrar no mundodo Tux.
LinuxMint ainda é a melhor distro p/ "novatos", principalmente na versão MATE, que é a mais facil de todas.
Elementary vai atender muito bem aos "eternos insatisfeitos c/ unity".
Mas ainda precisa de uma boa ferramente de customização como o gnome-tweak-tool ou unity-tweak-tool pq mudarmos temas e icones facilemente.
Digiteio este texto do EOS instalado no netbook!
Parabens!

[3] Comentário enviado por nicolo em 14/08/2013 - 07:42h

Depois de alguns anos , e um montão de xingamento que levei, devido a esse artigo herege
http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Porque-o-Linux-e-dificil/
estão concordando comigo:

Primeiro: Precisa de distro para "usuário doméstico", que são a maioria esmagadora, e em última análise sem eles o Linux não sai do laboratório UTI.
Segundo: A popularidade traz o financiamento, significa a sobrevivência material de tudo e qualquer coisa inclusive da ética. (Vão me xingar de novo)
Terceiro; Sem dinheiro nem cachorro late. (os cães são tão degenerados quanto os homens (mais xingamento).
Quarto : Usuário não é profissional de informática, assim como paciente não é médico, ainda que ambos estejam no hospital (no computador).
Quinto: O ubuntu é A DISTRO. Depois dele o Debs estão empurrando os RPMs e todo mais para escanteio e a coisa é mundial.
As distros RPM estão casa vez mais indo para o baile da saudade. (para enfurecer a tribo RPM).

Esta padronização (mais uma heresia e vou levar mais xingamento-Abaixo a diversidade) é benéfica ao Linux, é uma mudança de paradígma, ou uma abridela de olhos.

O artigo é revolucionário. Muito bom.
Quem for me xingar , fineza não repetir os insultos anteriores.

[4] Comentário enviado por rubens.meirelles em 14/08/2013 - 12:26h

Eu estou com essa dúvida cruel, uso o LM 13 Mate, bem fácil de usar, não me considero totalmente leigo em Linux, mas também não sou nenhum expert, gosto de novidades e não tenho muitas dificuldades em aprender. Acho o Elementary muito lindo assim como o Pear OS. Estou muito tentado em trocar meu sistema, será que não vou me arrepender? Pq depois ter que instalar e configurar tudo de novo é muito chato. Vamos ver, já baixei a ISO.

[5] Comentário enviado por removido em 14/08/2013 - 13:28h


[2] Comentário enviado por clodoaldops em 14/08/2013 - 01:12h:

Concordo plenamente com seu texto.
Nota 10!
Elementary é uma excelente opção ,mas não p/ quem acaba de entrar no mundodo Tux.
LinuxMint ainda é a melhor distro p/ "novatos", principalmente na versão MATE, que é a mais facil de todas.
Elementary vai atender muito bem aos "eternos insatisfeitos c/ unity".
Mas ainda precisa de uma boa ferramente de customização como o gnome-tweak-tool ou unity-tweak-tool pq mudarmos temas e icones facilemente.
Digiteio este texto do EOS instalado no netbook!
Parabens!


Clodoaldo, o eOS tem uma ferramenta para configuração: Elementary-Tweak
Muito eficiente.

Foi lançada não tem muito tempo: http://va.mu/cqEr

O Neton criou uma dica sobre: http://www.vivaolinux.com.br/dica/Instale-o-elementary-Tweaks/

[6] Comentário enviado por removido em 14/08/2013 - 14:26h

Venho acompanhando a graduação do eOS Luna desde seu lançamento: de seus Beta's a estável.

Acredito que a distro tem grande potencial, como todos nós já notamos, mas ainda é muito cedo para esperarmos um alcance já obtido por distros já estabelecidas.

Com relação a codecs e plugins, lembro que com o Ubuntu também é assim. E como o Ubuntu, a equipe do eOS respeita as questões legais com relação ao uso de aplicativos proprietários.

Lembro que no Ubuntu, um tempo atrás, ao abrir um vídeo pelo Totem, o mesmo buscava os codecs/plugins necessários em seus repositórios e não achava.
Com o eOS acontece o mesmo: precisamos habilitar o respositório correspondente, aceitar os termos de licença e instalar.

Não sei como a equipe do Linux Mint resolve essas questões. E não é só o fato de ser uma comunidade, como o eOS, que livra a equipe do Mint de processos judiciais.


Com relação às formas de confguração do eOS, o Elementary-Tweak mostrou muito superior ao Gnome-Tweak-Tool e ao Unity-tweak-Tool.
Falando apenas dos temas de mouse, no Ubuntu por exemplo, se mudarmos o tema do mouse, precisamos configurar também o arquivo 'index.theme', senão o tema do mouse fica desconfigurado.
E isso foi apenas um exemplo pequeno, não quero me alastrar.

Resumindo minha opinião sobre o eOs: gostei muito mais do Pantheon Shell que do Unity e GNOME Shell. Os aplicativos também são muitos bons. Mesmo na fase Beta, não experimentei nenhum travamento nessa época.
Não fui com a cara do Midori. O Firefox deveria ser o navegador padrão, é tão superior. De resto, está muito bom!

Só não recomendo ao pessoal que ainda é cedo para trocar suas distros principais por ele.
Melhor aguardar, o eOS só tem a melhorar, porque essa tem sido sua constante.


** Para quem ainda não conhece, o site com as novidades do eOS podem ser acompanhadas diretamente do "elementary update":
-> http://www.elementaryupdate.com/

[7] Comentário enviado por removido em 14/08/2013 - 15:25h

izaias,mai fréndi, briagdão pela dica do elementary-tweak. Testarei a dica. Tenkiul !

[8] Comentário enviado por xerxeslins em 14/08/2013 - 16:57h

[1] Comentário enviado por Gedimar em 14/08/2013 - 01:01h: Olá Xerxes, você como sempre, mandando muito bem nos seus textos.É o que eu digo sempre, desenvolvedor precisa ter contato REAL com seu público alvo. A maioria deles ficam em suas salas com ar condicionado, atrás de um monitor gigante e munido com a sua generosa xícara de café. A partir daí eles começam a pressupor o que o usuário precisaria. E em 99% das vezes, eles acabam errando.Não querendo puxar a sardinha pro meu lado nem me gabar por aqui (não preciso disso), mas é por isso que o UbuntUCA fez tanto sucesso e está desbancando distros grandes e consagradas do mercado como o Mandriva e o Metasys. Meu trabalho é baseado no que eu vivi no chão da escola.Ms voltando o caso Elementary, eu desejo que esse seja apenas o primeiro passo, espero que os seus desenvolvedores aprendam com seus erros e descubram que fazer uma distro não é só instalar um tema e intopir ISO de programas.Abs e parabéns pelo seu texto, gosto muito de ler a sua opinião sempre :D


Olá Gedimar!

Obrigado!

Vamos esperar para que o elementary OS melhore nas próximas versões!

Abraço!

[9] Comentário enviado por xerxeslins em 14/08/2013 - 16:58h

[2] Comentário enviado por clodoaldops em 14/08/2013 - 01:12h: Concordo plenamente com seu texto.Nota 10!Elementary é uma excelente opção ,mas não p/ quem acaba de entrar no mundodo Tux.LinuxMint ainda é a melhor distro p/ "novatos", principalmente na versão MATE, que é a mais facil de todas.Elementary vai atender muito bem aos "eternos insatisfeitos c/ unity". Mas ainda precisa de uma boa ferramente de customização como o gnome-tweak-tool ou unity-tweak-tool pq mudarmos temas e icones facilemente.Digiteio este texto do EOS instalado no netbook!Parabens!


Sim, pensamos parecido sobre essa questão hahaha

[10] Comentário enviado por xerxeslins em 14/08/2013 - 17:00h

[3] Comentário enviado por nicolo em 14/08/2013 - 07:42h: Depois de alguns anos , e um montão de xingamento que levei, devido a esse artigo heregehttp://www.vivaolinux.com.br/artigo/Porque-o-Linux-e-dificil/estão concordando comigo:Primeiro: Precisa de distro para "usuário doméstico", que são a maioria esmagadora, e em última análise sem eles o Linux não sai do laboratório UTI.Segundo: A popularidade traz o financiamento, significa a sobrevivência material de tudo e qualquer coisa inclusive da ética. (Vão me xingar de novo)Terceiro; Sem dinheiro nem cachorro late. (os cães são tão degenerados quanto os homens (mais xingamento).Quarto : Usuário não é profissional de informática, assim como paciente não é médico, ainda que ambos estejam no hospital (no computador).Quinto: O ubuntu é A DISTRO. Depois dele o Debs estão empurrando os RPMs e todo mais para escanteio e a coisa é mundial.As distros RPM estão casa vez mais indo para o baile da saudade. (para enfurecer a tribo RPM).Esta padronização (mais uma heresia e vou levar mais xingamento-Abaixo a diversidade) é benéfica ao Linux, é uma mudança de paradígma, ou uma abridela de olhos.O artigo é revolucionário. Muito bom.Quem for me xingar , fineza não repetir os insultos anteriores.


Lembrei de um artigo em que um usuário diz porque troca o Slackware pelo Ubuntu... e meteram o pau nele.

mas como você deixou a entender, há a visão do profissional e a visão do usuário... não se pode confundir essas coisas.

Abraço!

[11] Comentário enviado por xerxeslins em 14/08/2013 - 17:03h

[4] Comentário enviado por rubens.meirelles em 14/08/2013 - 12:26h: Eu estou com essa dúvida cruel, uso o LM 13 Mate, bem fácil de usar, não me considero totalmente leigo em Linux, mas também não sou nenhum expert, gosto de novidades e não tenho muitas dificuldades em aprender. Acho o Elementary muito lindo assim como o Pear OS. Estou muito tentado em trocar meu sistema, será que não vou me arrepender? Pq depois ter que instalar e configurar tudo de novo é muito chato. Vamos ver, já baixei a ISO.


Fiz uma dica sobre pós instalação do elementary OS, pra suprir os problemas iniciais! mas tbm fiz uma postagem no fórum para ajudar:

http://vivaolinux.com.br/topico/Helps-e-dicas-para-usuarios-iniciantes/Confoguracao-do-Elementary-OS...

Espero que ajude!

Fazendo isso, pronto. pode usar normalmente sem se preocupar

[12] Comentário enviado por xerxeslins em 14/08/2013 - 17:05h

[5] Comentário enviado por izaias em 14/08/2013 - 13:28h:
[2] Comentário enviado por clodoaldops em 14/08/2013 - 01:12h:Concordo plenamente com seu texto.Nota 10!Elementary é uma excelente opção ,mas não p/ quem acaba de entrar no mundodo Tux.LinuxMint ainda é a melhor distro p/ "novatos", principalmente na versão MATE, que é a mais facil de todas.Elementary vai atender muito bem aos "eternos insatisfeitos c/ unity". Mas ainda precisa de uma boa ferramente de customização como o gnome-tweak-tool ou unity-tweak-tool pq mudarmos temas e icones facilemente.Digiteio este texto do EOS instalado no netbook!Parabens!Clodoaldo, o eOS tem uma ferramenta para configuração: Elementary-TweakMuito eficiente.Foi lançada não tem muito tempo: http://va.mu/cqErO Neton criou uma dica sobre: http://www.vivaolinux.com.br/dica/Instale-o-elementary-Tweaks/


Isso mesmo!

Izaias, meu caro! Obrigado pela formatação do artigo que está bem legal, assim como das dicas e etc. Bem organizado e com aqueles detalhes que são sua marca... Abraço.

[13] Comentário enviado por xerxeslins em 14/08/2013 - 17:07h

[6] Comentário enviado por izaias em 14/08/2013 - 14:26h: Venho acompanhando a graduação do eOS Luna desde seu lançamento: de seus Beta's a estável.Acredito que a distro tem grande potencial, como todos nós já notamos, mas ainda é muito cedo para esperarmos um alcance já obtido por distros já estabelecidas.Com relação a codecs e plugins, lembro que com o Ubuntu também é assim. E como o Ubuntu, a equipe do eOS respeita as questões legais com relação ao uso de aplicativos proprietários. Lembro que no Ubuntu, um tempo atrás, ao abrir um vídeo pelo Totem, o mesmo buscava os codecs/plugins necessários em seus repositórios e não achava. Com o eOS acontece o mesmo: precisamos habilitar o respositório correspondente, aceitar os termos de licença e instalar. Não sei como a equipe do Linux Mint resolve essas questões. E não é só o fato de ser uma comunidade, como o eOS, que a livra a equipe do Mint de processos judiciais.Com relação às formas de confguração do eOS, o Elementary-Tweak mostrou muito superior ao Gnome-Tweak-Tool e ao Unity-tweak-Tool.Falando apenas dos temas de mouse, no Ubuntu por exemplo, se mudarmos o tema do mouse, precisamos configurar também o arquivo 'index.theme', senão o tema do mouse fica desconfigurado. E isso foi apenas um exemplo pequeno, não quero me alastrar.Resumindo minha opinião sobre o eOs: gostei muito mais do Pantheon Shell que do Unity e GNOME Shell. Os aplicativos também são muitos bons. Mesmo na fase Beta, não experimentei nenhum travamento nessa época.Não fui com a cara do Midori. O Firefox deveria ser o navegador padrão, é tão superior. De resto, está muito bom! Só não recomendo ao pessoal que ainda é cedo para trocar suas distros principais por ele. Melhor aguardar, o eOS só tem a melhorar, porque essa tem sido sua constante.** Para quem ainda não conhece, o site com as novidades do eOS podem ser acompanhadas diretamente do "elementary update":-> http://www.elementaryupdate.com/


Verdade! Se tivesse um jeito fácil de instalar o pantheon no linux mint, pronto. acabou... fica perfeito.

abraço!

[14] Comentário enviado por removido em 14/08/2013 - 17:19h


[12] Comentário enviado por xerxeslins em 14/08/2013 - 17:05h:

...
Izaias, meu caro! Obrigado pela formatação do artigo que está bem legal, assim como das dicas e etc. Bem organizado e com aqueles detalhes que são sua marca... Abraço.


Obrigado, Xerxes!
Muito me agrada seu comentário.

[15] Comentário enviado por albfneto em 14/08/2013 - 20:29h

Das distros que testei recentemente, as que mais gostei são o Elementary e o Manjaro, dois bons linux.

Elementary é tipo um Ubuntu, mas mais facilitado e o Manjaro é um Arch facilitado!

se um Iniciante me pergunta? estou chegando no Linux, o que devo usar, hoje eu responderia: Elementary, Mint ou Metamorphose!

Só não uso Elementary pq tenho muita predileção por Gentoos e RPMs (ao contrário do Nicolo, sou fã das RPMs), mas é questão de gosto, tem linux para todo Mundo...

[16] Comentário enviado por albfneto em 14/08/2013 - 20:31h

PARA @Rubens Meireles:


Sua solução! Duplo Boot, instale o Elementary, sem apagar seu Mint, será bom pq pode gostar das duas e não perde seu Mint!

@Xerxes Lins:

Brincadeira... Noseu Artigo, ElementaryOS é o Linux do "Filho da Mãe"! rsrsrsrsrsrsrsrsrsr

[17] Comentário enviado por mcnd2 em 14/08/2013 - 23:27h

Muito bom seu ponto de vista do eOS.

Como o izaias, testo o elementary desde a versão 0.1 e depois que teve a atualização beta para 0.2 melhorou bastante, logo o ponto de primordial em alguns aspectos em relação a um usuário leigo realmente deixou a desejar.

Se eu pedir minha mãe (leiga, leiga) em dizer para ela ir no painel e abrir o navegador, ela vai me responder: é a internet, rS!!!. Tem hora que eu fico louco por não ter muita paciência em repetir as coisas, mas ...

O artigo ficou bom.
Alias, como o 'neto' colaborador com a equipe do eOS, poderia passar esses pontos referidos em cada comentário, sendo sempre de caráter construtivo, em rever os programas instalados por default, como o caso do navegador. Poderia ser o chromium ou icewasel, como baseado no preceitos dos grandes navegadores não teria muitos problemas em relação a usuário leigo.

Afinal, se o foco for para usuários iniciantes, deverá vir com os plugins, codecs, player, pacote office para ao acabar de instalar o sistema já ter um estação de trabalho pronto para o uso.

Parabéns pelo artigo. <10>

[18] Comentário enviado por removido em 15/08/2013 - 04:04h

Olá pessoal... Entrando na discussão que vai render a rodo, hehehe... Pois bem hoje já são 03:25 da madruga darei apenas algumas explicações e depois prometo que volto pro debate...

1º Não ter pluguins, foi feito uma votação que definiu respeitar as licenças e manter a idéia do Softwere Livre, conforme Debian e Ubuntu e tantas outras... Cabendo ao usuário escolher se vai instalar softwere propriotário ou não.

2º O elementary têm poucos aplicativos.... Sim. Isso foi definido em reunião do conselho e colocado para discussão na comunidade no IRC para um profundo debate a respeito. Isso porque não há unanimidade em aplicativos para uso pessoal, ficou definido que não viriam instalados, ou caso viesse seria algo mínimo bem leve e simples, (como todos os programas que já vem nele).

3º Pq não têm LibreOffice? Pq não é unanimidade, muitos preferem o Drive, OpenOffice, KingsoftOffice ou Abiword... Desta forma o usuário escolhe qual atende a sua necessidade e faz a instalação.

4º Pq o Midori e Não outro navegador? Outra questão pessoal, cada qual têm seu navegador predileto, o Midori têm apenas 2.6 mb, ocupando pouco espaço em disco dando autonomia ao usuário fazer sua escolha e realizar instalação.

5º Player Music: Também segue a linha é bem leve 1.8 mb, não satisfeito faça o usuário a instalação de um player de áudio que o satisfaça.

6º Quanto aos que disseram sobre ouvir e estar em contato com usuários: Sabem ouvir e debater com a comunidade as Mudanças e as novas perspectivas.

7º Uma pergunta, No windows vem codecs, navegador citados pelos colegas e programas que agradam a todos?

8º Outra pergunta, O após instalar o Mint Mate como vcs tanto falam não precisam fazer mais nada? Acho que ví um artigo sobre o que fazer após a instalação, e ainda dizia, há o que fazer!!!!.

9º Quem deseja iniciar a usar GNU/Linux não têm como fugir de leitura e espaços dedicados ao assunto como VOL e fóruns especializados. A primeira distro que usei foi o Sabayon 5, não teve jeito, era todo dia no fórum fazendo perguntas... O Alberto,que tive o grande prazer de reincontrá-lo aqui no Vol,foi uma das pessoas que me fez gostar de Linux e até hoje sou fâ do Sabayon e tenho ele aqui no meu novo PC (o velho já não rodava mais).

10º Instalar os que eu preciso x Desintalar os que eu não uso, pois bem a equipe definiu que é mais prático fazer a instalação do que remover. Pode parecer estranho, mas para um novato é mais fácil instalar um programa do que desinstalar.

11º Gente, a Distro é baseada em Ubuntu 12.04, isso quer dizer que têm material a rodo na Internet.

12º Pergunte ao Google, qual a suíte office para Lunux? Como instalar a suíte Office Fulana ou Ciclana? Ah, não gostei...Então como usar Microsoft Office no Linux? Umm...Preciso do tal do Winel, ah tá... Como instalar e configurar o wine? Como instalar Microsoft Office no Wine?


Bom pessoal e por ai vai...

Ah em relação as mudanças ouví rumores que talvez além de LTS também tenha uma Rolling Release...

[19] Comentário enviado por rubens.meirelles em 15/08/2013 - 09:14h

[16] Comentário enviado por albfneto em 14/08/2013 - 20:31h: PARA @Rubens Meireles:Sua solução! Duplo Boot, instale o Elementary, sem apagar seu Mint, será bom pq pode gostar das duas e não perde seu Mint

Albfneto, eu até faria isso, o problema é que tenho o Win 7 instalado em dual boot com o Mint, aí teria que criar uma partição estendida pois quando formatei o PC criei tres partições, uma para o 7 outra para backup e outra para o Mint.

[20] Comentário enviado por xerxeslins em 15/08/2013 - 09:21h


[16] Comentário enviado por albfneto em 14/08/2013 - 20:31h:

PARA @Rubens Meireles:


Sua solução! Duplo Boot, instale o Elementary, sem apagar seu Mint, será bom pq pode gostar das duas e não perde seu Mint!

@Xerxes Lins:

Brincadeira... Noseu Artigo, ElementaryOS é o Linux do "Filho da Mãe"! rsrsrsrsrsrsrsrsrsr


auhauhauha! xD

[21] Comentário enviado por xerxeslins em 15/08/2013 - 09:23h


[17] Comentário enviado por mcnd2 em 14/08/2013 - 23:27h:

Muito bom seu ponto de vista do eOS.

Como o izaias, testo o elementary desde a versão 0.1 e depois que teve a atualização beta para 0.2 melhorou bastante, logo o ponto de primordial em alguns aspectos em relação a um usuário leigo realmente deixou a desejar.

Se eu pedir minha mãe (leiga, leiga) em dizer para ela ir no painel e abrir o navegador, ela vai me responder: é a internet, rS!!!. Tem hora que eu fico louco por não ter muita paciência em repetir as coisas, mas ...

O artigo ficou bom.
Alias, como o 'neto' colaborador com a equipe do eOS, poderia passar esses pontos referidos em cada comentário, sendo sempre de caráter construtivo, em rever os programas instalados por default, como o caso do navegador. Poderia ser o chromium ou icewasel, como baseado no preceitos dos grandes navegadores não teria muitos problemas em relação a usuário leigo.

Afinal, se o foco for para usuários iniciantes, deverá vir com os plugins, codecs, player, pacote office para ao acabar de instalar o sistema já ter um estação de trabalho pronto para o uso.

Parabéns pelo artigo. <10>


Valeu!!


[22] Comentário enviado por xerxeslins em 15/08/2013 - 09:49h


[18] Comentário enviado por Tropper em 15/08/2013 - 04:04h:

Olá pessoal... Entrando na discussão que vai render a rodo, hehehe... Pois bem hoje já são 03:25 da madruga darei apenas algumas explicações e depois prometo que volto pro debate...

1º Não ter pluguins, foi feito uma votação que definiu respeitar as licenças e manter a idéia do Softwere Livre, conforme Debian e Ubuntu e tantas outras... Cabendo ao usuário escolher se vai instalar softwere propriotário ou não.

2º O elementary têm poucos aplicativos.... Sim. Isso foi definido em reunião do conselho e colocado para discussão na comunidade no IRC para um profundo debate a respeito. Isso porque não há unanimidade em aplicativos para uso pessoal, ficou definido que não viriam instalados, ou caso viesse seria algo mínimo bem leve e simples, (como todos os programas que já vem nele).

3º Pq não têm LibreOffice? Pq não é unanimidade, muitos preferem o Drive, OpenOffice, KingsoftOffice ou Abiword... Desta forma o usuário escolhe qual atende a sua necessidade e faz a instalação.

4º Pq o Midori e Não outro navegador? Outra questão pessoal, cada qual têm seu navegador predileto, o Midori têm apenas 2.6 mb, ocupando pouco espaço em disco dando autonomia ao usuário fazer sua escolha e realizar instalação.

5º Player Music: Também segue a linha é bem leve 1.8 mb, não satisfeito faça o usuário a instalação de um player de áudio que o satisfaça.

6º Quanto aos que disseram sobre ouvir e estar em contato com usuários: Sabem ouvir e debater com a comunidade as Mudanças e as novas perspectivas.

7º Uma pergunta, No windows vem codecs, navegador citados pelos colegas e programas que agradam a todos?

8º Outra pergunta, O após instalar o Mint Mate como vcs tanto falam não precisam fazer mais nada? Acho que ví um artigo sobre o que fazer após a instalação, e ainda dizia, há o que fazer!!!!.

9º Quem deseja iniciar a usar GNU/Linux não têm como fugir de leitura e espaços dedicados ao assunto como VOL e fóruns especializados. A primeira distro que usei foi o Sabayon 5, não teve jeito, era todo dia no fórum fazendo perguntas... O Alberto,que tive o grande prazer de reincontrá-lo aqui no Vol,foi uma das pessoas que me fez gostar de Linux e até hoje sou fâ do Sabayon e tenho ele aqui no meu novo PC (o velho já não rodava mais).

10º Instalar os que eu preciso x Desintalar os que eu não uso, pois bem a equipe definiu que é mais prático fazer a instalação do que remover. Pode parecer estranho, mas para um novato é mais fácil instalar um programa do que desinstalar.

11º Gente, a Distro é baseada em Ubuntu 12.04, isso quer dizer que têm material a rodo na Internet.

12º Pergunte ao Google, qual a suíte office para Lunux? Como instalar a suíte Office Fulana ou Ciclana? Ah, não gostei...Então como usar Microsoft Office no Linux? Umm...Preciso do tal do Winel, ah tá... Como instalar e configurar o wine? Como instalar Microsoft Office no Wine?


Bom pessoal e por ai vai...

Ah em relação as mudanças ouví rumores que talvez além de LTS também tenha uma Rolling Release...


Gostei do comentário e acho que não posso deixar de responder.

Primeiramente, só para ficar claro, eu gosto do elementary OS e é minha distro principal no momento.

Nunca acreditei que os pacotes que estão na imagem do elementary OS tivessem sido escolhidos ao acaso. Sei que foi tudo planejado.
No artigo eu não critiquei a falta de VLC, nem de libreoffice. Apenas recomendei a instalação. Isso realmente fica a critério do usuário...

Basicamente acredito que três escolhas, por parte dos desenvolvedores do elementary OS, não favorecem os usuários leigos:

* Adoção do Midori ao invés de Firefox (já criei uma dica sobre isso explicando porque acho que o Firefox é melhor que o Midori e está na fila de espera). Resumindo, acredito que quase ninguém vai usar o Midori, mas irá trocar pelo Firefox tão logo precise usar certos plugins.

* Falta de uma solução simples para instalar os plugins e codecs. Poderia ser: uma imagem separada (assim como tem no Linux Mint) contendo os plugins e codecs, para quem preferir. Ou uma opção de baixar/instalar tais plugins durante a instalação (aquele lance de marcar instalar softwwares de terceiros não resolve, pelo menos não resolveu comigo)... Mas a falta de codecs e plugins em si não chega a ser um problema maior do que entregar um navegador que, mesmo quando os plugins estão instalado, eles não funcionam.

* Limitar a experiência do usuário para poder criar uma imagem de no máximo 700MB. Principalmente nos dias de hoje em que gravar DVD é tão acessível quanto gravar CD.

Mas isso não são ERROS, pois me parece que o foco do elementary OS não é agradar o mesmo tipo de usuário do Linux Mint. Eu apenas resolvi lançar um olhar de leigo sobre a distribuição. Se o objetivo é trazer um distribuição linda, estável, fácil de usar mas que prefere exigir do usuário um grau maior de configuração e escolha (libreoffice, plugins, firefox, etc) então acho que a distro acertou em cheio seu objetivo.

Agora um comentário sobre pós instalação do Linux Mint. rsrsr

Pegue o elementary OS sem confoguração pós instalação e pegue um Mint sem configuração pós-instalação.

No Mint tudo vai rodar e funcionar, mesmo que o buscador padrão não seja o google. No caso do elementary OS não vai funcionar. a começar pelos vídeos do youtube. Essa é a diferença. E mesmo que eu tenha feito um artigo sobre o que fazer após instalar o Linux Mint isso se refere a coisas bem banais, com exceção da troca do buscador padrão para google que é um pouco complicada.

Então é isso...

[23] Comentário enviado por lcavalheiro em 15/08/2013 - 11:21h

Em primeiro lugar, quero deixar aqui bem claro meus PARABÉNS ao amigo Xerxes pelo artigo. Suas publicações sobre o Mint e o Elementary, bem como seu estilo muito mais voltado pro HUG (lembra disso, Xerxes?) do que para o KISS é algo convidativo e amigável aos novos usuários do mundo GNU / Linux. Por mais que pessoalmente eu acredite que o novato deva começar pelo Slackware ou Debian, sei que nem todo mundo tem essa disposição de se frustrar absurdamente antes de conseguir fazer as coisas que bem entende do jeito que mais gosta. Isso posto, devo concordar com o nicolo lá em cima: o tempo dos dinossauros já acabou. Logo eu falando isso, que estranho... Mas é verdade. Ser um dinossauro é um estado de espírito, o espírito hacker, o espírito do Slack Original. E esse espírito investigativo, curioso, fuçador, foi marcado para morte por nossa sociedade. Nosso mundo quer pessoas incapazes de pensar, de ir além do simples apertar botões, e por causa disso o dinossauro, uma figura naturalmente inquisitiva, curiosa e um pouco anárquica, foi condenado à extinção. A popularidade de distros user-friendly prontas para uso tão logo instaladas refletem isso.

Nós, dinossauros, somos figuras anacrônicas, legados de um passado que, à exemplo de rms e Maddog, insiste em não morrer. Lembramos como as coisas eram feitas antes da Aurora dos Tempos, por assim dizer, mas ninguém mais além de nós quer saber dessas coisas. Runlevel padrão no modo texto, LILO, FVWM, Window Maker, Midnight Commander, configurar coisas como .xinitrc, lilo.conf e similares na unha parece um conhecimento cada vez mais perdido no sentido dos jovens não se lembrarem como se faz isso. Afinal de contas, para a maior parte das pessoas não importa saber como a coisa foi feita, desde que ela funcione. Talvez o Slackware e o Debian se tornem peças de museu, ou nichos para aficcionados, quem sabe.

Mas as cartas já foram dadas, e os Shuttleworths da vida é que estão com o Royal Flush em suas mãos - e nós, os dinossauros, os Antigos, temos quanto muito e miseramente um inexpressivo par de dois.

[24] Comentário enviado por xerxeslins em 15/08/2013 - 11:31h


[23] Comentário enviado por lcavalheiro em 15/08/2013 - 11:21h:

Em primeiro lugar, quero deixar aqui bem claro meus PARABÉNS ao amigo Xerxes pelo artigo. Suas publicações sobre o Mint e o Elementary, bem como seu estilo muito mais voltado pro HUG (lembra disso, Xerxes?) do que para o KISS é algo convidativo e amigável aos novos usuários do mundo GNU / Linux. Por mais que pessoalmente eu acredite que o novato deva começar pelo Slackware ou Debian, sei que nem todo mundo tem essa disposição de se frustrar absurdamente antes de conseguir fazer as coisas que bem entende do jeito que mais gosta. Isso posto, devo concordar com o nicolo lá em cima: o tempo dos dinossauros já acabou. Logo eu falando isso, que estranho... Mas é verdade. Ser um dinossauro é um estado de espírito, o espírito hacker, o espírito do Slack Original. E esse espírito investigativo, curioso, fuçador, foi marcado para morte por nossa sociedade. Nosso mundo quer pessoas incapazes de pensar, de ir além do simples apertar botões, e por causa disso o dinossauro, uma figura naturalmente inquisitiva, curiosa e um pouco anárquica, foi condenado à extinção. A popularidade de distros user-friendly prontas para uso tão logo instaladas refletem isso.

Nós, dinossauros, somos figuras anacrônicas, legados de um passado que, à exemplo de rms e Maddog, insiste em não morrer. Lembramos como as coisas eram feitas antes da Aurora dos Tempos, por assim dizer, mas ninguém mais além de nós quer saber dessas coisas. Runlevel padrão no modo texto, LILO, FVWM, Window Maker, Midnight Commander, configurar coisas como .xinitrc, lilo.conf e similares na unha parece um conhecimento cada vez mais perdido no sentido dos jovens não se lembrarem como se faz isso. Afinal de contas, para a maior parte das pessoas não importa saber como a coisa foi feita, desde que ela funcione. Talvez o Slackware e o Debian se tornem peças de museu, ou nichos para aficcionados, quem sabe.

Mas as cartas já foram dadas, e os Shuttleworths da vida é que estão com o Royal Flush em suas mãos - e nós, os dinossauros, os Antigos, temos quanto muito e miseramente um inexpressivo par de dois.


Nossa que dramático! hauhaa

Bem, mesmo que o número de usuários HUG crescça continuamente, enquanto existir lilo.conf e .xinit, sempre haverá usuários para manipulá-los.

lembrei sim do KISS vs HUG (eu tinha esquecido desse artigo!)

Obrigado!


[25] Comentário enviado por lcavalheiro em 15/08/2013 - 11:36h


[24] Comentário enviado por xerxeslins em 15/08/2013 - 11:31h:


[23] Comentário enviado por lcavalheiro em 15/08/2013 - 11:21h:

Em primeiro lugar, quero deixar aqui bem claro meus PARABÉNS ao amigo Xerxes pelo artigo. Suas publicações sobre o Mint e o Elementary, bem como seu estilo muito mais voltado pro HUG (lembra disso, Xerxes?) do que para o KISS é algo convidativo e amigável aos novos usuários do mundo GNU / Linux. Por mais que pessoalmente eu acredite que o novato deva começar pelo Slackware ou Debian, sei que nem todo mundo tem essa disposição de se frustrar absurdamente antes de conseguir fazer as coisas que bem entende do jeito que mais gosta. Isso posto, devo concordar com o nicolo lá em cima: o tempo dos dinossauros já acabou. Logo eu falando isso, que estranho... Mas é verdade. Ser um dinossauro é um estado de espírito, o espírito hacker, o espírito do Slack Original. E esse espírito investigativo, curioso, fuçador, foi marcado para morte por nossa sociedade. Nosso mundo quer pessoas incapazes de pensar, de ir além do simples apertar botões, e por causa disso o dinossauro, uma figura naturalmente inquisitiva, curiosa e um pouco anárquica, foi condenado à extinção. A popularidade de distros user-friendly prontas para uso tão logo instaladas refletem isso.

Nós, dinossauros, somos figuras anacrônicas, legados de um passado que, à exemplo de rms e Maddog, insiste em não morrer. Lembramos como as coisas eram feitas antes da Aurora dos Tempos, por assim dizer, mas ninguém mais além de nós quer saber dessas coisas. Runlevel padrão no modo texto, LILO, FVWM, Window Maker, Midnight Commander, configurar coisas como .xinitrc, lilo.conf e similares na unha parece um conhecimento cada vez mais perdido no sentido dos jovens não se lembrarem como se faz isso. Afinal de contas, para a maior parte das pessoas não importa saber como a coisa foi feita, desde que ela funcione. Talvez o Slackware e o Debian se tornem peças de museu, ou nichos para aficcionados, quem sabe.

Mas as cartas já foram dadas, e os Shuttleworths da vida é que estão com o Royal Flush em suas mãos - e nós, os dinossauros, os Antigos, temos quanto muito e miseramente um inexpressivo par de dois.

Nossa que dramático! hauhaa

Bem, mesmo que o número de usuários HUG crescça continuamente, enquanto existir lilo.conf e .xinit, sempre haverá usuários para manipulá-los.

lembrei sim do KISS vs HUG (eu tinha esquecido desse artigo!)

Obrigado!



Um pouco pode ser drama sim, meu amigo... Por outro lado, é um lamento de uma pessoa que se posicionou de um lado da verdadeira guerra santa do mundo GNU / Linux (que não é vi x emacs, mas poderia ser definida, de maneira apenas ilustrativo e emblemático, como Stallman x Shuttleworth), e vê que esse lado vai perder por morte de todos os seus soldados...
PS.: hoje eu estou com a veia poética pra fora rsrsrsrs

[26] Comentário enviado por removido em 15/08/2013 - 12:05h

Um dinossauro poético!
Eu não aguento...

[27] Comentário enviado por lcavalheiro em 15/08/2013 - 12:08h


[26] Comentário enviado por izaias em 15/08/2013 - 12:05h:

Um dinossauro poético!
Eu não aguento...


Pois é... um cara que acha que o melhor passatempo da vida dele é ficar resolvendo os exercícios daqueles livros dos "Fundamentos da Matemática", do Gelson Iezzi, não pode ser nada normal, você não acha?
rsrsrsrsrs

[28] Comentário enviado por removido em 15/08/2013 - 12:16h

Ai...

Culpa do Xerxes que fica criando esses artigos polêmicos!
Agora criticar/limitar/expor falhas gera um debate fervoroso da comunidade.
Mas nada muito sangrento (que pena!).

E tudo isso é bom! Vejam o alcance do eOS.
Se tem bastante pinguins elogiando/desmerencendo, é porque foi testado por um grande número de usuários.

É difícial não gostar do Pantheon Shell, seus efeitos e ao mesmo tempo, sua simplicidade.


Parabéns à equipe do eOS!

[29] Comentário enviado por removido em 15/08/2013 - 13:28h

"Basicamente acredito que três escolhas, por parte dos desenvolvedores do elementary OS, não favorecem os usuários leigos:

* Adoção do Midori ao invés de Firefox (já criei uma dica sobre isso explicando porque acho que o Firefox é melhor que o Midori e está na fila de espera). Resumindo, acredito que quase ninguém vai usar o Midori, mas irá trocar pelo Firefox tão logo precise usar certos plugins.

----Como disse acima o Firefox não é unanimidade, muitos preferem o Chromium, outros o Google Chrome, outros o Superbird (o melhor navegador para Windows) outros como eu preferem o Opera. Pode parecer estranho mas instalar um aplicativo é mais fácil que desinstalar (procure na internet: como instalar o google chrome x como desinstalar o google chrome) e veja qual vc encontra mais fontes na rede.------


* Falta de uma solução simples para instalar os plugins e codecs. Poderia ser: uma imagem separada (assim como tem no Linux Mint) contendo os plugins e codecs, para quem preferir. Ou uma opção de baixar/instalar tais plugins durante a instalação (aquele lance de marcar instalar softwwares de terceiros não resolve, pelo menos não resolveu comigo)... Mas a falta de codecs e plugins em si não chega a ser um problema maior do que entregar um navegador que, mesmo quando os plugins estão instalado, eles não funcionam.

----Não acho necessário uma ISO para isso, uma vez que escolhendo softwere de terceiros um $ sudo apt-get install ubuntu-restricted-extras resolve o problema.-----

* Limitar a experiência do usuário para poder criar uma imagem de no máximo 700MB. Principalmente nos dias de hoje em que gravar DVD é tão acessível quanto gravar CD."

----Não é limitar, mas sim instigar o usuário a buscar soluções para o problema. Outra questão são as licenças e o respeito ao Softwere Livre, o usuário que faz a escolha do quer usar----




[30] Comentário enviado por xerxeslins em 15/08/2013 - 15:21h


[29] Comentário enviado por Tropper em 15/08/2013 - 13:28h:

"Basicamente acredito que três escolhas, por parte dos desenvolvedores do elementary OS, não favorecem os usuários leigos:

* Adoção do Midori ao invés de Firefox (já criei uma dica sobre isso explicando porque acho que o Firefox é melhor que o Midori e está na fila de espera). Resumindo, acredito que quase ninguém vai usar o Midori, mas irá trocar pelo Firefox tão logo precise usar certos plugins.

----Como disse acima o Firefox não é unanimidade, muitos preferem o Chromium, outros o Google Chrome, outros o Superbird (o melhor navegador para Windows) outros como eu preferem o Opera. Pode parecer estranho mas instalar um aplicativo é mais fácil que desinstalar (procure na internet: como instalar o google chrome x como desinstalar o google chrome) e veja qual vc encontra mais fontes na rede.------


* Falta de uma solução simples para instalar os plugins e codecs. Poderia ser: uma imagem separada (assim como tem no Linux Mint) contendo os plugins e codecs, para quem preferir. Ou uma opção de baixar/instalar tais plugins durante a instalação (aquele lance de marcar instalar softwwares de terceiros não resolve, pelo menos não resolveu comigo)... Mas a falta de codecs e plugins em si não chega a ser um problema maior do que entregar um navegador que, mesmo quando os plugins estão instalado, eles não funcionam.

----Não acho necessário uma ISO para isso, uma vez que escolhendo softwere de terceiros um $ sudo apt-get install ubuntu-restricted-extras resolve o problema.-----

* Limitar a experiência do usuário para poder criar uma imagem de no máximo 700MB. Principalmente nos dias de hoje em que gravar DVD é tão acessível quanto gravar CD."

----Não é limitar, mas sim instigar o usuário a buscar soluções para o problema. Outra questão são as licenças e o respeito ao Softwere Livre, o usuário que faz a escolha do quer usar----





Concordo.

só algumas observações;

Uma ISO separada para isso também seria uma maneira de oferecer escolha para o usuário.

O comando para instalar o restricted-extras NÃO resolve o problema, uma vez que o Midori não reconhece os plugins, como eu testei. É necessário usar outro navegador. Optei pelo Firefox e só assim o problema foi resolvido.

O Firefox é melhor que o Midori, não por questão de gosto pessoal. Há razões objetivas para isso. Midori é inferior não apenas pela falta de extensões, mas principalmente porque o usuário (mesmo instalando restricted-extras) não consegue ver todos os vídeos do youtube, nem acessar páginas que exigem plugin java como página de senha do banco do brasil.

Se elementary OS tivesse o Chrome ou Opera como navegador padrão, o usuário estaria muito melhor servido que com Midori. Não é gosto... é usabilidade. Midori é uma das piores escolhas para o usuário, principalmente para o leigo que provavelmente precisaria recorrer a algum tipo de gambiarra para fazer os plugins funcionarem.

Acho que estão limitando o usuário sim, porque para manter a ISO pequena, colocam um navegador meia-boca que não abre os plugins, mesmo que se instale os restricted-extras. Dizer que eles colocaram uma dificuldade na distro, de propósito, para instigar o usuário a buscar uma solução, soa estranho. Para mim está óbvio que escolheram eliminar pacotes importantes para reduzir o tamanho da distro e, como consequencia, isso aumentou o custo para o usuário.

Por mim, a distro elementary OS nem precisava vir com navegador, nem com ambiente gráfico... só a tela preta bastaria e eu instalaria tudo o que precisasse.

Mas para o usuário leigo, quanto mais comandos ele tiver que digitar para configurar o sistema, menos fácil a distribuição vai ficando.

Mas repito: a distro elementary OS não foi feita para o mesmo tipo de usuários do Linux Mint... com certeza usuários do eOS são usuários mais experientes e não se importam em instalar libreoffice, firefox, icedtea, restricted-extras, transmission e configurar o FF no about:config para reconhecer links magnéticos... No entanto, o artigo abordou a visão do usuário leigo.

Abs.

[31] Comentário enviado por MarceloTheodoro em 15/08/2013 - 16:45h

Tantas distros e tão pouco tempo.. rsrs
Mas achei interessante a proposta dessa distro.

[32] Comentário enviado por rynaro em 15/08/2013 - 23:04h

Venho acompanhando o elementaryOS por muito tempo, e posso dizer que "a cada update é uma nova emoção", pois como ele passa por várias mudanças, nunca se sabe o resultado final aquilo, mas essa é a graça.
O Pantheon vem desempenhando um ótimo papel no objetivo lightweight que lhe foi proposto.
No momento utilizo o eOS sem dual-boot com nenhuma distro.

[33] Comentário enviado por dodogo em 16/08/2013 - 21:51h

Estava há quase dois anos sem utilizar nenhuma distro Linux, por conta de várias insatisfações com os ambientes gráficos. Enfim, estou voltando, pois "as coisas" amadureceram muito.

Eu estava de olho no elementary OS há uns 10 meses. E finalmente estou usando ele.

Tive alguns problemas ou dúvidas com o elementary Luna final:

1° Onde vejo o nome das ferramentas do S.O.? Ex: Como se chama o gerenciador de arquivos dele, para entrar como root pelo terminal por ex.? - depois de mais ou menos 40 minutos descobri pela internet: pantheon-files - mas tem como ver no próprio sistema de forma fácil?
Qual ferramenta é utilizada para fazer edição em texto? scratch? Se for não está funcionando.
Por ex:
sudo scratch /etc/apt/sources.list
scratch: comando não encontrado

O aplicativo Música está fechando as vezes quando está tocando músicas, ou quando passa para a próxima faixa. Para mim, deixou à desejar, porque é muito básico. Não tem nenhum plugin para adicionar rádios pelo menos. Alterar o volume só no ícone de som na barra do sistema.

Também concordo que a equipe deveria disponibilizar a ISO para DVD. Porque daria para incluir no sistema programas essências como: gravador de dvd/cd, utilitário de unidades externa (formatar, criar, deletar partições), e pacotes de escritório LibreOffice por exemplo.

Mas estou feliz com o elementary OS! Adoro a sua filosofia. É um sistema leve, rápido e atraente!




[34] Comentário enviado por pinduvoz em 18/08/2013 - 19:14h

O Windows não vem com codecs ou flash instalados, mas ele 'oferece' a instalação para vc como uma função do sistema.

Isso que o Windows faz o Totem também faz e fez para mim no eOS quando eu mandei ele reproduzir um rmvb e um mkv.

Já o Mint opta por pré-instalar tudo, deixando o usuário livre para simplesmente "usar".

Não vejo muita diferença entre as duas opções, já que, para o leigo, o importante é que a coisa funcione sem que ele tenha que ser "dino", ou seja, sem que ele precise fuçar no sistema.

E quanto ao "serve para minha mãe?", digo que até o Slackware serviria para a minha, pois eu teria que instalar e configurar para ela. Quem aqui tem uma mãe capaz de instalar uma distro Linux, seja ela Mint ou Slack, é a pergunta que cabe, ou não é?

[35] Comentário enviado por pinduvoz em 18/08/2013 - 19:20h

Lembro de uma entrevista do Linus onde ele dizia que a grande dificuldade do Linux Desktop era não vir pré-instalado.

Isso é mais do que óbvio, já que a grande maioria das pessoas que não são de TI sequer sabem como instalar o Windows, quanto mais uma distro Linux.

Falar em particionamento, partições primárias e lógicas e sistemas de arquivos para quem não é de TI é como falar chinês para um alemão. As pessoas não sabem o que é e muitas não querem nem saber, apesar de dependerem de seus computadores para trabalhar.

Agora, quando a "coisa" já está instalada, configurada e pronta para uso, pode ser Mint ou Slack, tanto faz.

[36] Comentário enviado por pinduvoz em 18/08/2013 - 19:28h


[23] Comentário enviado por lcavalheiro em 15/08/2013 - 11:21h:

Em primeiro lugar, quero deixar aqui bem claro meus PARABÉNS ao amigo Xerxes pelo artigo. Suas publicações sobre o Mint e o Elementary, bem como seu estilo muito mais voltado pro HUG (lembra disso, Xerxes?) do que para o KISS é algo convidativo e amigável aos novos usuários do mundo GNU / Linux. Por mais que pessoalmente eu acredite que o novato deva começar pelo Slackware ou Debian, sei que nem todo mundo tem essa disposição de se frustrar absurdamente antes de conseguir fazer as coisas que bem entende do jeito que mais gosta. Isso posto, devo concordar com o nicolo lá em cima: o tempo dos dinossauros já acabou. Logo eu falando isso, que estranho... Mas é verdade. Ser um dinossauro é um estado de espírito, o espírito hacker, o espírito do Slack Original. E esse espírito investigativo, curioso, fuçador, foi marcado para morte por nossa sociedade. Nosso mundo quer pessoas incapazes de pensar, de ir além do simples apertar botões, e por causa disso o dinossauro, uma figura naturalmente inquisitiva, curiosa e um pouco anárquica, foi condenado à extinção. A popularidade de distros user-friendly prontas para uso tão logo instaladas refletem isso.

Nós, dinossauros, somos figuras anacrônicas, legados de um passado que, à exemplo de rms e Maddog, insiste em não morrer. Lembramos como as coisas eram feitas antes da Aurora dos Tempos, por assim dizer, mas ninguém mais além de nós quer saber dessas coisas. Runlevel padrão no modo texto, LILO, FVWM, Window Maker, Midnight Commander, configurar coisas como .xinitrc, lilo.conf e similares na unha parece um conhecimento cada vez mais perdido no sentido dos jovens não se lembrarem como se faz isso. Afinal de contas, para a maior parte das pessoas não importa saber como a coisa foi feita, desde que ela funcione. Talvez o Slackware e o Debian se tornem peças de museu, ou nichos para aficcionados, quem sabe.

Mas as cartas já foram dadas, e os Shuttleworths da vida é que estão com o Royal Flush em suas mãos - e nós, os dinossauros, os Antigos, temos quanto muito e miseramente um inexpressivo par de dois.


Cara, vc realmente foi um dino poético, como disse nosso amigo izaias.

E sim, vc está "quase" certo.

As pessoas de hoje têm tanto a fazer que não querem perder tempo com aquilo que não funciona de pronto.

Mas, em se tratando de Linux e suas distros, aqueles que as experimentam costumam ter "alma" de dino, ou seja, são fuçadores e inconformados com soluções prontas. É por isso que o Slack e o Gentoo estão até hoje vivos e não devem morrer, salvo se o Linux morrer junto com eles.


[37] Comentário enviado por removido em 18/08/2013 - 19:44h


[36] Comentário enviado por pinduvoz em 18/08/2013 - 19:28h:

...
É por isso que o Slack e o Gentoo estão até hoje vivos e não devem morrer, salvo se o Linux morrer junto com eles.


Mesmo tendo a "The Linux Fundation", vocês acham que o Kernel Linux continua? E por quanto tempo?
É estranho isso! Será que Linus deixou herdeiros/responsáveis competentes? rs

Afinal, quem cuida do kernel Linux é mortal...

[38] Comentário enviado por xerxeslins em 18/08/2013 - 19:58h


[34] Comentário enviado por pinduvoz em 18/08/2013 - 19:14h:

O Windows não vem com codecs ou flash instalados, mas ele 'oferece' a instalação para vc como uma função do sistema.

Isso que o Windows faz o Totem também faz e fez para mim no eOS quando eu mandei ele reproduzir um rmvb e um mkv.

Já o Mint opta por pré-instalar tudo, deixando o usuário livre para simplesmente "usar".

Não vejo muita diferença entre as duas opções, já que, para o leigo, o importante é que a coisa funcione sem que ele tenha que ser "dino", ou seja, sem que ele precise fuçar no sistema.

E quanto ao "serve para minha mãe?", digo que até o Slackware serviria para a minha, pois eu teria que instalar e configurar para ela. Quem aqui tem uma mãe capaz de instalar uma distro Linux, seja ela Mint ou Slack, é a pergunta que cabe, ou não é?


Também não vejo muita diferença entre ter ou não os plugins instalados, se houver uma forma fácil de obter esses plugins.

Mint é realmente mais fácil que Windows (assim como muitas outras distros).

Sobre a distro "servir para a nossa mãe", isso foi apenas um recurso utilizado no artigo para lançar um olhar de leigo sobre a usabilidade do sistema e sua facilidade, logo após a instalação - sem a configuração pós-instalação.

Com certeza qualquer sistema bem configurado, após a instalação, seria fácil de usar. A questão que tentei lançar foi "quão fácil é a distro eOS, para realização de tarefas rotineiras, logo após sua instalação, nas mãos de um usuário leigo?"

Não quero dizer que a distro é ruim. Ela não é. Foi só uma reflexão sobre sua facilidade inspirada pelo vídeo e pelo lançamento da distro.

Não teria sentido fazer isso com uma distro como Slackware ou Arch porque elas, claramente, não tem a intenção de ser um sistema voltado para usuários comuns de desktop. São voltadas para usuários intermediários. Porém, Ubuntu, Mint, eOS, e outros... são distros voltadas para o usuário comum de desktop. E por isso faz sentido julgá-las sob esse olhar.
Abs.

[39] Comentário enviado por lcavalheiro em 18/08/2013 - 21:15h


[36] Comentário enviado por pinduvoz em 18/08/2013 - 19:28h:


[23] Comentário enviado por lcavalheiro em 15/08/2013 - 11:21h:

Em primeiro lugar, quero deixar aqui bem claro meus PARABÉNS ao amigo Xerxes pelo artigo. Suas publicações sobre o Mint e o Elementary, bem como seu estilo muito mais voltado pro HUG (lembra disso, Xerxes?) do que para o KISS é algo convidativo e amigável aos novos usuários do mundo GNU / Linux. Por mais que pessoalmente eu acredite que o novato deva começar pelo Slackware ou Debian, sei que nem todo mundo tem essa disposição de se frustrar absurdamente antes de conseguir fazer as coisas que bem entende do jeito que mais gosta. Isso posto, devo concordar com o nicolo lá em cima: o tempo dos dinossauros já acabou. Logo eu falando isso, que estranho... Mas é verdade. Ser um dinossauro é um estado de espírito, o espírito hacker, o espírito do Slack Original. E esse espírito investigativo, curioso, fuçador, foi marcado para morte por nossa sociedade. Nosso mundo quer pessoas incapazes de pensar, de ir além do simples apertar botões, e por causa disso o dinossauro, uma figura naturalmente inquisitiva, curiosa e um pouco anárquica, foi condenado à extinção. A popularidade de distros user-friendly prontas para uso tão logo instaladas refletem isso.

Nós, dinossauros, somos figuras anacrônicas, legados de um passado que, à exemplo de rms e Maddog, insiste em não morrer. Lembramos como as coisas eram feitas antes da Aurora dos Tempos, por assim dizer, mas ninguém mais além de nós quer saber dessas coisas. Runlevel padrão no modo texto, LILO, FVWM, Window Maker, Midnight Commander, configurar coisas como .xinitrc, lilo.conf e similares na unha parece um conhecimento cada vez mais perdido no sentido dos jovens não se lembrarem como se faz isso. Afinal de contas, para a maior parte das pessoas não importa saber como a coisa foi feita, desde que ela funcione. Talvez o Slackware e o Debian se tornem peças de museu, ou nichos para aficcionados, quem sabe.

Mas as cartas já foram dadas, e os Shuttleworths da vida é que estão com o Royal Flush em suas mãos - e nós, os dinossauros, os Antigos, temos quanto muito e miseramente um inexpressivo par de dois.

Cara, vc realmente foi um dino poético, como disse nosso amigo izaias.

E sim, vc está "quase" certo.

As pessoas de hoje têm tanto a fazer que não querem perder tempo com aquilo que não funciona de pronto.

Mas, em se tratando de Linux e suas distros, aqueles que as experimentam costumam ter "alma" de dino, ou seja, são fuçadores e inconformados com soluções prontas. É por isso que o Slack e o Gentoo estão até hoje vivos e não devem morrer, salvo se o Linux morrer junto com eles.



De fato, o Slack e o Gentoo fecharão as portas do pinguim. Não podemos dizer que o GNU / Linux nasceu com o Slackware, mas é certíssimo e muito verdadeiro dizer que com ele morrerá.


[37] Comentário enviado por izaias em 18/08/2013 - 19:44h:


[36] Comentário enviado por pinduvoz em 18/08/2013 - 19:28h:

...
É por isso que o Slack e o Gentoo estão até hoje vivos e não devem morrer, salvo se o Linux morrer junto com eles.


Mesmo tendo a "The Linux Fundation", vocês acham que o Kernel Linux continua? E por quanto tempo?
É estranho isso! Será que Linus deixou herdeiros/responsáveis competentes? rs

Afinal, quem cuida do kernel Linux é mortal...


Sim, e mortais abandonam a epifania da descoberta pelo prazer do que funciona...

[40] Comentário enviado por pinduvoz em 19/08/2013 - 01:33h

Sim, eu entendi sua opção e seu ponto de vista, amigo xerxeslins.

Mas a verdade é que Linux não serve para quem não quer, pelo menos, aprender a instalar um SO. Assim, ele só serviria para minha mãe se eu instalasse para ela, pois ela não vai se dispor a aprender a instalar sozinha.

Já Windows é diferente. Ele está lá, instalado, e o cara tem que se virar para que ele funcione (caso dos codecs), ou arranjar alguém que se vire por ele (e isso é muito mais fácil do que arranjar esse mesmo 'alguém' para uma distro Linux).

[41] Comentário enviado por mycron em 25/09/2013 - 12:42h

Eu já havia instalado o Elmentary_OS, antes de ler este artigo, num pendrive de 8GB, com persistência, para ir testando, instalando apliativos, codecs, etc. A primeira que eu fiz foi colocar o Firefox e vários plugins. O midori é muito simplista (e não consegui desinstalá-lo nem pelo terminal nem pelo Software Center).
Se o Linux Mint, que tenho em meu note, viesse com a aparência do Elementary_OS seria uma perfeição.


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