O
Linux é um kernel, e ao mesmo tempo, o sistema operacional que roda sobre ele.
O kernel é o componente central da maioria dos sistemas operacionais, e serve de ponte entre o sistema operacional e o Hardware. Ele foi criado
em 1991 por
Linus Torvalds na Universidade de Helsinque na Finlândia.
É um sistema de código aberto, distribuído livremente pela internet através da licença
GPL, uma licença de software livre, para
qualquer pessoa usar, estudar, modificar e distribuir de acordo com os termos da licença.
Atualmente, o Linux vem se destacando e se tornando cada vez mais popular. Existem hoje várias distribuições que são criadas sobre a solidez do
kernel linux, algumas maiores outras menores, criadas por indivíduos, grupos e organizações de todo o mundo, todas elas têm seu público e sua
finalidade.
Companhias como Red Hat, Suse, Mandriva, Canonical e outras, fornecem um sistema completo, pronto para instalar e usar.
A Canonical, por exemplo, tem o sistema
Ubuntu - muito simples, ideal para computadores pessoais. Junto com o sistema, vem
também softwares para escritório, Torrent, tocadores de vídeos e músicas, jogos, mensageiros instantâneos, navegador Firefox, clientes de email,
leitor de PDF, entre outros.
Em tempos de crise, soluções de código aberto se destacam, e são adotadas por empresas de todos os tamanhos.
A disseminação do sistema Linux nas empresas brasileiras, e também em todo o mundo, vem crescendo a cada dia e consequentemente, o
número de vagas de emprego para profissionais nesta área, também. Começa então a surgir uma carência de profissionais para atender esta
demanda crescente.
Devido a isso, algumas das empresas mais tradicionais do mercado, passaram a investir em sistemas de certificações específicas para garantir a
entrada e a sustentabilidade destes profissionais no mercado de trabalho. A partir daí, surgiram algumas certificações importantes, como a
distribuída pela Conectiva no Brasil e pela RedHat, nos EUA.
Mas nenhuma se destaca tanto quanto a
Certificação LPI, distribuída pela instituição sem fins lucrativos LPI (Linux Professional
Institute).
Fundada no Canadá em 1999, a LPI tem como missão principal, criar e manter programas de certificação profissional em sistemas Linux. A
certificação LPI é independente das distribuições, sendo desenvolvida para certificar os conhecimentos do profissional nas mais conhecidas
distribuições.
Com isso, o profissional possui neutralidade, não ficando atrelado a uma única distribuição. A LPI tem comprometimento com o desenvolvimento
de um padrão mundial de certificação em Linux. Tem como objetivo, ir de encontro tanto às necessidades dos profissionais de TI quanto às
necessidades das organizações que os empregam.
Os exames LPI podem ser aplicados em vários países, e nas datas em que são divulgadas na página do
Instituto LPI, há também empresas que aplicam provas de certificação.
O candidato pode agendar os exames de certificação quando quiser.
As certificações são divididas em três níveis, os quais são dependentes uns dos outros:
- LPIC-1: Administrador nível júnior (provas 101 e 102)
- LIPC-2: Administrador nível pleno (provas 201 e 202)
- LPIC-3: Administrador nível sênior ( provas 301, 302, 303, 304, 305 e 306).
A certificação LPI é reconhecida mundialmente, obtendo-a, você terá um diferencial em seu currículo.
Vai provar sua competência em relação ao sistema, terá mais vantagens competitiva no mercado de trabalho, além de ter um conhecimento mais
aprofundado no mundo Linux.
Fernando Mendonça