O Ubuntu é uma das distribuições GNU/Linux mais usadas. Ele é desenvolvido pela Ubuntu Foundation, uma organização sem fins lucrativos, que por sua vez é patrocinada pela Canonical Inc.
Uma das características do Ubuntu, é o seu ritmo frenético de lançamentos, com uma nova versão sendo lançada a cada 6 meses, nos meses de abril e outubro.
As versões são numeradas com base no mês e ano em que são lançados e recebem um codinome. A primeira versão oficial foi Ubuntu 4.10 (lançada em outubro de 2004), codinome Warty Warthog e a última versão lançada foi Ubuntu 14.04 (lançada em abril de 2014), codinome Trusty Tahr.
Existem, basicamente, duas versões do Ubuntu: as versões regulares e as versões LTS.
As versões regulares do Ubuntu, ou não-LTS, recebem atualizações e correções durante um período de 9 meses, de forma que você acaba sendo obrigado a atualizar ou reinstalar o sistema a cada nova versão.
Como opção para quem quer mais estabilidade e a opção de manter o sistema por mais tempo, existem as versões LTS (Long Term Support), que recebem atualizações por um período de 5 anos. Elas são as versões recomendáveis para estações de trabalho e para uso em empresas.
As versões LTS são montadas dentro de um controle de qualidade mais estrito e passam por um período de testes mais longo, resultando em versões mais estáveis. A primeira versão LTS foi o 6.06. E uma nova versão LTS é lançada a cada 2 anos no mês de abril.
Atualmente, as versões LTS ainda ativas, são:
Ubuntu 12.04, lançada em abril de 2012 e com suporte garantido até abril de 2017;
Ubuntu 14.04, lançado em abril de 2014 e com suporte garantido até abril de 2019.
Diante do exposto, vemos que as versões lançadas em 2013, (Ubuntu 13.04 e Ubuntu 13.10) já estão sem suporte e devem ser evitadas.
Desta forma, chegamos à conclusão que seria mais sensato apenas a instalação das versões do Ubuntu LTS, deixando as versões regulares apenas para aqueles que querem testar "as últimas novidades do sistema"!
[1] Comentário enviado por wadilson em 16/09/2014 - 18:56h
Ritmo frenético?
Desde o primeiro lançamento, a Canonical solta regularmente, e com cronograma seguido à risca, duas atualizações por ano. Não vejo nada de frenético nisso.
Há outras distros rolling releases, com atualizações constantes, e várias nem seguem cronogramas.
Nenhuma atualização Ubuntu trouxe bugs insolúveis. Tivemos controvérsias e polêmicas, como as lens e as buscas do dash na Amazon; mas nada que não pudesse ser alterado pelo usuário.
Ainda assim, como descreve o autor, para manter um servidor e outras missões críticas, a própria Canonical recomenda as versões LTS.
Tanto que por padrão o Ubuntu não atualiza uma versão LTS por outra que não seja LTS, a menos que o usuário altere esse comportamento.
[2] Comentário enviado por removido em 16/09/2014 - 19:30h
wadilson, decide fazer essa dica pq depois que as versões regulares passaram a ter suporte por apenas 9 meses é grande o numero de pessoas com " não consigo atualizar meu Ubuntu!
Como a grande maioria dos novatos não lê a documentação oficial de uma distro antes de instalar, decide compartilhar esta dica!
Uso ubuntu desde 0 8.04 e faça instalação limpa de todo novo lançamento!
Só quis ajudar e não criticar o ubuntu!
[3] Comentário enviado por removido em 03/10/2014 - 14:42h
Os utilizadores que prezam pela estabilidade – Este utilizadores geralmente ficam-se pelas versões do Ubuntu que são LTS, nomeadamente o Ubuntu 12.04, o Ubuntu 14.04 e no futuro, o Ubuntu 16.04. Estes Ubuntu geralmente não têm muitas novidades em relação às outras versões, mas têm a vantagens de serem muito estáveis e terem anos de suporte contínuo.
Os utilizadores que gostam de sistemas modernos – Por outro lado, há muitos utilizadores que gostam de ter todas as aplicações mais atualizadas possíveis, com as funcionalidades mais modernas. Geralmente estes sistemas têm inúmeras vantagens de funcionalidades e velocidade, no entanto, uma vez que o software é muito novo, a estabilidade por vezes não é a melhor. http://ubuntued.info/ubuntu-14-10-chegara-no-dia-16-de-outubro