Outro dia estava na empresa onde trabalhava e o diretor
veio com a notícia: "Vão chegar 30 máquinas amanhã para
trocarem algumas velhas. As velhas deverão ser levadas a filial
e um de vocês terá que acompanhá-las."
Como eu era o mais novo, fui escolhido para a tarefa.
Tudo isso era por causa de um treinamento que haveria na outra
filial na Segunda-feira e já era Quarta-feira quando tivemos a
notícia e estávamos fazendo manutenção num banco de dados DBase,
imaginem...
Naquele dia nem pensamos em nada, mas no outro dia quando chegaram
as máquinas foi um "Deus nos acuda", éramos apenas dois e tínhamos
os servidores, o suporte e agora as máquinas, foi cruel! :-(
Resumindo, (para o texto não ficar grande) quando veio a luz, já
que não podíamos usar programas piratas (estávamos no meio de uma
auditoria) lembrei-me de um dia que quis clonar um HD e usei o
Kurumin para isso.
Vocês vão me perguntar como e eu respondo. Com um comando muito
conhecido de muitos e desconhecido de outros. O "
dd" faz uma
cópia bit a bit sem perguntas e sem frescura e o melhor, é rápido.
Isso era tudo o que eu precisava.
Solução
Peguei uma máquina e a enchi de memória (512MB para ser exato).
Coloquei o cd do Kurumin 1.0 (isto faz um tempo e eu só tinha
esta versão na hora) com os HDs devidamente posicionados, um com
o Windows 98 instalado e configurado com todos os aplicativos e o
outro limpo. Então executei o seguinte comando numa rootshell:
# dd if=origem of=destino
Onde:
- origem = caminho do HD a ser clonado. Ex: /dev/hda
para primary master;
- destino = caminho do HD clone. Ex: /dev/hdb para o
secondary master.
Então o comando ficou assim:
# dd if=/dev/hda of=/dev/hdb
Como o "
dd" não é um programa interativo, apenas aguardei
a conclusão do comando, que indicado quando a shell é liberada.
No fim do dia tudo estava terminado, todas máquinas estavam na rede
e em funcionamento.
Lindo né!?
Bem é isto aí, espero que seja tão útil para você como foi para
mim.
Alan R. R. Batista