removido
(usa Nenhuma)
Enviado em 15/07/2021 - 19:19h
Pois é, nessa edição
https://datassette.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/revistas/revista_do_linux_10.pdf tem um artigo sobre o Adobe FrameMaker. Isso demonstra que no passado já houve mais interesse no Linux por parte das grandes desenvolvedoras de softwares.
Já tivemos softwares como: Adobe FrameMaker, NeroLinux, Corel Draw, Corel Office, Kylix (Delphi oficial para Linux), Adobe Reader, PowerDVD, RealPlayer, Xara Xtreme, Canvas, Winamp.
Mas naquela época não haviam soluções como Flatpak e Snap, que permitem entregar um único pacote para várias distribuições do Linux. Ao meu ver, a fragmentação matou o interesse das empresas em manter seus softwares no Linux, pois é muito esforço para lançar um software que funcionasse no Mandrake, Debian, Slackware, SuSE, Red Hat e em outras distribuições localizadas (como o Conectiva que era popular no Brasil), além de haverem diversas distribuições diferentes também era necessário suportar cada uma das versões lançadas de cada distribuição. Fazendo um comparativo com o Ubuntu: uma empresa que lance um software para o Ubuntu deverá suportar quatro versões diferentes do Ubuntu: 18.04 LTS, 20.04 LTS, 20.10 e 21.04, ou seja, todas as versões suportadas do Ubuntu. Entenderam a complexidade? Creio que esse seja o principal motivo das empresas que um dia apostaram no Linux terem deixado de lançar seus softwares para o pinguim.
Drivers são piores ainda: aquelas empresas que não quiseram abrir as especificações para que a comunidade desenvolva os drivers, acabaram por desistir do Linux (em sua maioria), pois uma simples atualização poderia fazer o driver parar de funcionar. Há também casos de empresas que abriram as especificações, mas não há interesse dos programadores da comunidade Linux em criar drivers e usuários podem ficar a ver navios. Lembre-se: no Linux algo é desenvolvido se houver interesse pelos programadores, mesmo que existam usuários ansiosos pelo aplicativo/driver.