raserafim
(usa Slackware)
Enviado em 06/07/2017 - 12:49h
O SystemD em virtude de sua forma expansiva de operação tem, em certo sentido, comprometido a modularidade do sistema de inicialização.
De modo que tem se tornado cada vez mais difícil, valendo-se de uma distribuição que tem por padrão o SystemD, substituí-lo por um outro sistema de inicialização.
Isso porque muitos pacotes do sistema acabam de uma maneira ou outra se tornando dependentes do SystemD.
O que quero dizer é que talvez não dê (ou não seja viável) para se decidir autonomamente por qual sistema de inicialização utilizar independentemente da distribuição.
Para a decisão por qual sistema de inicialização utilizar me parece que é importante se decidir levando-se em conta o sistema de inicialização padrão de cada distribuição.
Por exemplo, se não quer utilizar o SystemD então não utilize uma distribuição que tem por padrão esse sistema de inicialização. Substituí-lo por outro deverá ser uma tarefa difícil ou inviável de ser feito no interior dessa distribuição.
Particularmente me decidi por não utilizar o SystemD por questões conceituais-filosóficas: entre outros, não estou disposto a abrir mão dos princípios KISS -- embora também tenham elementos técnicos que me levem a mesma decisão.
Por sorte, antes mesmo de tomar essa decisão já utilizava o Slackware -- o que me facilitou.
Quanto aos outros sistema de inicialização, embora cada um tenha as suas particularidades, todos eles se mantêm em maior ou menor medida na filosofia KISS: não extrapolando os limites pré-concebidos de um sistema de inicialização. Alguns são mais serializadas outros mais paralelizados, mas todos costumam no geral serem transparente e respeitosos para com o controle do usuário.