removido
(usa Nenhuma)
Enviado em 24/02/2017 - 08:59h
1. O Ubuntu é mais popular que as demais distros, obviamente mais problemas serão encontrados. Qual é o sistema com menos bugs? Um que é usado por 10 pessoas e tem 3 bugs relatados, ou um que é usado por 100 e tem 20 bugs relatados?
2. O Unity é uma interface gráfica que requer um determinado tipo de hardware, o que nem todo mundo tem (não estou falando de hardware potente, pode ser modesto mesmo, meu PC é modesto e roda muito bem o Unity, a questão é hardware que tem problemas com composição no Linux). A maioria dos problemas relatados referente ao Unity tem haver com a placa de vídeo que não possui um bom driver para lidar com composição. O Compiz, que é um componente do Unity, realmente é problemático, mas que em breve estará sendo extirpado.
3. A maioria dos problemas relacionados a gerenciamento de software no Ubuntu são do estilo: servidores estão fora do ar (manutenção), algo está bloqueando o acesso aos servidores (firewall), instalei o kernel compilado pelo zé e agora o Ubuntu quebrou na atualização, instalei PPA com o mais novo Gnome e agora tá tudo zuado e não funciona como antes, segui o tutorial do Blog do Barnabé e deu zica....
Se eu fosse responsável pelo Ubuntu eu mudaria muita coisa, como:
1. Nada de KDE, Gnome, Mate, Cinnamon, Lxde, Xfce nos repositórios oficiais: incluir programas, como K3b, e bibliotecas para eles funcionarem não precisa incluir o Plasma Desktop inteiro. Eu daria apenas o Unity como único ambiente de trabalho, além de oferecer um padrão ao usuário (ele não irá quebrar o sistema instalando elementos de outros ambientes gráficos), deixando para as refisefuquis (Linux Mint, por exemplo) o trabalho de oferecer ao usuário um sistema Ubuntu-like com ambiente gráfico diferente. Essa padronização também permitiria reduzir a quantidade de pessoas necessárias para fazer empacotamento, pois haveria menos pacotes a serem mantidos, bem como a quantidade de bugs causados por softwares estranhos ao padrão, redução de custos de servidores (eu não manteria nenhum Lubuntu, Xubuntu, Kubuntu, e outros: a comunidade que se vire com o Linux Mint).
2. Excluiria os tais PPAs, trocando-os por uma maneira mais fácil de disponibilizar o software de terceiros na própria Central de Programas. Faria algo como um repositório comunitário tal como o AUR, já ativado por default. Faria um sistema que o desenvolvedor envia o software, ele é analisado e depois disponibilizado, mas muito mais fácil do que o atual sistema do Ubuntu (criaria um site específico com as instruções em vários idiomas e orientações quanto ao desenvolvimento do programa).
3. Faria um manual das boas práticas e segurança do sistema, que seria disponibilizado numa tela de boas vindas após a instalação.
4. Desenvolveria soluções para nunca, mas nunca ser necessário abrir um terminal para configurar o Ubuntu. Tudo seria realmente feito por interface gráfica (nada de ativar recurso oculto na linha de comando).
5. Buscaria agregar serviços ao Ubuntu, tais como um repositório para sincronizar configurações, repositório para backup, serviço de migração, serviço de recuperação em caso de falhas, etc.
6. Ofereceria soluções corporativas para vídeo-conferência, planejamento, e-mail, backup, etc... mas tudo isso com um foco em facilitar a implantação desse tipo de aplicação, melhorando os processos existentes para implantá-los.
O Ubuntu só precisa melhorar o foco nos negócios, oferecendo soluções facilitadas para os gerentes de TI. Infelizmente quase tudo que se implanta no Linux tem que ler manuais imensos, editar arquivos de configurações, selecionar a dedo pacotes e tal, eu faria o Ubuntu mais automático: uma interface para gerenciar aplicações para negócios com inúmeras facilidades para instalar e configurar.
Um grande exemplo de coisa que o Ubuntu esquece é o Samba. É difícil configurar um servidor com Samba no Ubuntu, e também difícil configurar os clientes. Não há realmente uma interface gráfica que permita facilitar a instalação e configuração. Então isso falta no Ubuntu.