Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 27/02/2008 - 12:00h
Como o próprio artigo sugere, existem verdades opostas, mas que se complementam.
Quem gosta do Windows vai continuar gostando, da mesma forma que os linuxistas vão continuar defendendo o Linux de unhas e dentes.
Por sua vez, os usuários de Apple continuam sendo extremamente fiéis. Eles não compram um Mac por mero acaso; sabem o que e por que o estão fazendo.
No momento, os horizontes do Linux em desktop estão se abrindo cada vez mais, e com as distros modernas é possível suplantar os obstáculos que havia há alguns anos atrás (alguns desses obstáculos já nem existem mais).
O que mais as pessoas temem no Linux é a possibilidade de serem obrigadas a usar maciçamente a linha de comandos para obter resultados simples, como usar um simples leitor de CD ( Isso equivale hoje em dia a ter medo da mula sem cabeça e que solta fogo pelas ventas ).
Os poucos que sabem da verdade já migraram total ou parcialmente para o Linux mesmo que para isso tenham que usar o mesma temida linha de comandos.
Parece paradoxal, mas ainda é uma realidade, moldada pelo preconceito (o ser humano É naturalmente preconceituoso), e pela propaganda.
Quem já usou o DOS por volta dos anos 80 sabe que certos comandos e certas configurações são apenas para quem precisa "dar nó em pingo d'água".
Quem entre os usuários comuns sabia para que serve o "debug"? e o "ansi.sys"? e os parâmetros do fdisk? Sabiam que a opção /mbr não estava documentada? (e por aí vai, mas todos conviviam pacificamente com o que é essencial).
O Linux (assim como todo e qualquer produto "open source") hoje é plenamente viável para uso corporativo. Requer somente um pouco de inteligência, aprendizado e, claro, dedicação.
Ora, todos nós somos inteligentes, e temos a capacidade que Deus nos deu de aprender.
A dedicação, porém, é coisa de foro íntimo de cada um.
Quanto ao uso em desktops, vai depender das intenções do usuário. Se é um mero "viciado em joguinhos" (no bom sentido), não quererá largar o Windows de forma alguma, mesmo que tivesse que comprar novo hardware de 6 em 6 meses.
Se é um estudante, pesquisador, comunicador, etc., e se AQULELES joguinhos não forem assim tão importantes, não importará realmente o Sistema Operacional, desde que o computador possa dar-lhe os resultados esperados, de uma forma objetiva.
Portanto, esse assunto não vai acabar tão cedo.