nicolo
(usa Ubuntu)
Enviado em 10/10/2007 - 08:28h
Quem faz a segurança do sistema?
Em primeira instância é o usuário, desde que tenha habilidades para isso. Esse é o ponto.
Segundo os experts a vulnerabilidade do windows é o registro, um mega aquivo, mega complicado e delicado. Uma alteração equivocada é fatal.
Isso é uma vulnerabilidade estrutural, que nenhum usuário consegue superar inteiramente, por mais hacker e geek que seja.
O remendo é um back up automático que restaura o problema anterior.
Se a informação é realmente preciosa, o usuário deveria, minimamente, dominar o registro.
Aí o Linux parece brinquedo de criança de tão fácil.
O problema é que todas as aplicações escrevem no registro , um "clube da mãe joana" (desculpe a vulgaridade) que não tem dono.
O conceito de trojan horse é vasto. Ele se aloja no sistema e é executado junto com alguma outra coisa, mas esse não é o ponto. O ponto é que o usuário faz o que ele quer, e o windows faz muitas outras coisas à revelia do mestre (do usuário), que invariavelmente é o último a saber.
Não há como negar que este multi automatismo é bem intencionado, e visa encantar o usuário. Mas que não há como prever a criatividade de milhões, como o tempo o sistema adquire vida própria, e encrenca própria.
A solução acaba em formatar e reinstalar.
É visível que as empresas que usam windows e se preocupam com segurança oferecem aos usuários um computador com sistema "porta de cadeia" (tá sempre fechado). Mesmo assim a coisa funciona com aplicativos padrões. Quando é necessário instalar um programa mais sofisticado, começa a confusão. As centenas de trancas trabalham contra, e aparece um douto comitê da TI para dar um jeito no Frankstein. É assustador a incidência de reformatação do drive C, pelo douto comitê de experts.
Penso que esse é realmente o ponto nevrálgico.
Bye