removido
(usa Nenhuma)
Enviado em 24/07/2012 - 01:02h
http://www.pearsonhighered.com/educator/product/Linux-Kernel-Development/9780672329463.page
Simplesmente detonam a tradução para português do livro acima.
Tem coisa traduzida ao pé da letra. Nem tem como explicar como deixaram coisa assim passar.
Não é nem o caso de se pressupor mais capacitado prá fazer tal tarefa. Tem palavras que saltam aos olhos mesmo e que é consenso. Com todo o respeito ao tradutor, mas não foi opinião isolada.
Existem frases, construções linguísticas, piadas principalmente, que perdem o sentido se traduzidas a outro idioma. Exemplos simples que aqui serão bem compreendidos:
* GNU = Gnu's Not Unix. GNU é qualquer outra coisa, menos um Unix.
* WINE = Wine Is Not Emulator. Wine não é um emulador. Funciona de outro jeito sem emular.
* JOE = Joe's Own Editor = Editor do Joe. É um nome comum em inglês que representa qualquer um. O editor também seria mais um.
A recursividade da sigla some na tradução. Fora isso eu pergunto: há como fazer uma coisa dessas em português? Pode ser, mas ainda não vi exemplos.
Não dá prá assistir a uma língua de trocadilhos engolir outra viva só porque o português não tem estrutura prá isso. :evil: Ou o brasileiro. :evil: :evil:
Por que em outros idiomas inventam-se palavras para os termos técnicos e certas esquisitices só acontecem em português? No Brasil é bola e em Portugal é esférico. Até o cara falar esférico já começou o segundo tempo.
O português europeu e o brasileiro são duas línguas completamente diferentes nos termos de informática. Écrã = Monitor/Tela, Mouse=Rato, Clicar=Estalar. Apenas estes poucos exemplos. Percebe-se como há a tendência de usar bruto o que vem do inglês enquanto na Europa eles "adaptam" ao idioma.
Lá nos EUA o rato é o Mickey. Aqui eles vieram nos porões das caravelas. Quem é que vai querer pôr a mão num destes? Não sei como fica pior.
Vantagem: o povão aprende English sem fazer curso, menos trabalho prá aprender (uma palavra ao invés de duas)
Desvantagem: Fica mais fácil empurrar outra cultura, idioma etc. Desvalorização do idioma. Desaculturamento.
Coisas como estartar e upar doem-me o ouvido. Deletar não é inglês. É latim. Foi da França prá Inglaterra e voltou via EUA. "Delenda Carthago est". Frase antiga. Deletar pode. Estartar não.
Infelizmente já está na cultura essa coisa de se usar inglês puro. O estrago foi feito.
Critério prá saber se foi bem adaptado: tem que parecer fácil e natural, pouco esforço prá falar, não parecer ridículo e com menos duplo sentido possível, porém lembrando algo semelhante ao que inspirou o uso da palavra, que é o que facilita a associação e absorção de ideias, a tal semiose.